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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

REGRESSO À NORMALIDADE




Depois de um empate na Liga, um vitória gorda na Taça e um empate esquizofrénico na Liga dos Campeões, eis que regressamos à normalidade. Cinquenta e seis mil Benfiquistas na Luz e mais três pontos no campeonato. Mais três belos golos marcados e zero sofridos. Gosto desta normalidade.

Perante um Moreirense com treinador interino que se apresentou com um bloco baixo muito compacto, revelámos algumas dificuldades em criar perigo na primeira meia-hora. O Benfica fazia boa circulação se bem que com pouca velocidade e sem conseguir explorar a profundidade, dado o posicionamento das duas linhas defensivas do adversário. Nestas situações, é necessário um trabalho de paciência e desgaste. 

É aceitável que a primeira fase de construção seja lenta e segura, à espera do momento de meter o passe de ruptura. O que é fundamental nestes casos é que tenhamos uma excelente reacção à perda de bola e não deixemos o adversário aliviar a pressão. Assim foi feito. E quando assim é, mais cedo ou mais tarde acabamos por marcar, dando razão ao adágio popular "água mole em pedra dura tanto bate até que fura". 

Recuperação de bola do Cervi - o argentino do Benfica com a melhor primeira época na Europa de que há memória -, conduz pelo seu corredor, passa para o meio onde o André Almeida tinha procurado o espaço central mas deixa passar para o Pizzi, que converte um penalty em andamento. Um zero aos 31 min. e algum alívio na ansiedade que já se começava a sentir nas bancadas. A primeira parte termina com 68% de posse de bola do Benfica confirmando um jogo de sentido único. 

A segunda parte foi mais do mesmo, só que ainda melhor. Com mais velocidade, aproveitando mais algum espaço que entretanto se abria no último terço, continuámos a ser donos e senhores do jogo. O dois zero surge naturalmente aos 58 min. Mais uma vez por Pizzi, mais uma vez com toda a classe, agora com o pé esquerdo, a corresponder a um passe de Salvio numa das várias incursões do extremo pelo corredor central. O Benfica seguia jogando a seu bel-prazer, as oportunidades sucediam-se e Pizzi esteve por duas vezes perto do hat-trick. Não voltaria a marcar, mas foi decisivo no terceiro golo. Excelente visão de jogo e grande passe a isolar o Rafa que contorna o guarda-redes, chuta com pouca força para a baliza onde um defesa do Moreirense consegue o corte mas não consegue evitar que a bola sobre para o Raúl fechar a contagem. Três zero aos 88 min. Está feito!



Algumas notas individuais:

Ederson - Pouco trabalho. Boa defesa a remate de Roberto aos 36 min.

Luisão - Intransponível pela terra e pelo ar. Sempre a dar o exemplo, sem medo de subir bem alto no terreno impondo a pressão alta que asfixiou o Moreirense. Delicioso pormenor aos 62 min. em que controla no peito na direita do nosso ataque e faz um belo cruzamento ao segundo poste.

Fejsa - O costume. Limpou tudo o que havia para limpar e até fez desarmes sem tocar na bola!

Pizzi - O melhor em campo. Organizou e marcou. Dois golos e um passe decisivo no terceiro.

Cervi - Vai vender caro o seu lugar ao Rafa. Desequilibrador nato a atacar, já defende tão bem que até pode fazer de lateral-esquerdo em situação de recurso.

Gonçalo Guedes - Será que este rapaz pode evoluir até se tornar um 9 brutal?

Raúl - Grande trabalho! Corre por toda  frente de ataque durante todo o tempo. Quando defendemos condiciona imenso o início de construção adversária. Quando atacamos dá-nos largura e profundidade. Marcou um golo, o seu terceiro em seis presenças na Liga. 

Um louvor ainda para o André Almeida -  Pela eterna disponibilidade, pela polivalência e pela forma como tem sabido evoluir ao longo dos anos.

O Rafa e o Carrilho também entraram muito bem no jogo.

Podence, o académico de Alcochete, também deu um arzinho da sua graça... quando foi substituído.

Aproxima-se uma semana intensa com Marítimo-Benfica dia 2, Benfica- Nápoles dia 6, e Benfica-Sporting dia 11. 
Estamos prontos!

Benfica 3- Moreirense 0

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

DO CÉU À TERRA

via Coluna d'Águias Gloriosas

Conforme esperado num grupo tão equilibrado só na última jornada será definido o apuramento para os oitavos-de-final da Champions. Neste momento apenas o Dinamo de Kiev tem o seu destino traçado - abandonar a Europa.

O Benfica tem a vantagem de disputar em casa o jogo decisivo e só depender de si. Em caso de vitória garantimos a passagem, em caso de empate ou derrota precisamos que o Besiktas não ganhe na Ucrânia. Numa perspectiva global, e se fizermos um flash-back para o momento do sorteio, esta era uma situação perfeitamente expectável.

Mas é inegável a frustração que sentimos por não termos conseguido arrumar esta questão no jogo de ontem em Istambul. O mérito da nossa exibição arrasadora da primeira parte foi anulado pelo demérito das falhas cometidas na segunda.

A nossa abordagem inicial foi esmagadora e surpreendente para os turcos, que ao minuto 31 já perdiam por três zero. Num carrossel estonteante com vagas sucessivas de ataques perigosos fizemos golos para todos os gostos. O Piloto Automático funcionava em pleno. Individualmente, o destaque vai para o Salvio, com três assistências incluindo uma em que utilizou o poste da baliza adversária para tabelar com o Fejsa...

Ao intervalo colocava-se a questão: devemos recuar linhas e jogar em contra-ataque ou devemos manter a toada de pressão alta e ataque continuado? A resposta foi... "nim". Ainda fizemos uns primeiros dez minutos a bom nível, mas depois a equipa pareceu mais desligada, aumentou a distância entre linhas e perdeu capacidade de ganhar duelos e segundas bolas. O golo em fora-de-jogo do Besiktas aos 58 minutos provocou mais dúvidas em relação à estratégia a seguir e notou-se aí uma quebra anímica e física dos nossos jogadores.

Colectivamente não soubemos gerir o jogo e como tal há que assacar responsabilidades ao mister. A saída do Cervi, quando o Salvio já tinha estourado e não defendia, para a entrada do Rafa não fez sentido. A entrada do Samaris teoricamente justificava-se mas na prática não resultou. A entrada do Raul peca por tardia.

Era necessário estancar o corredor esquerdo dos turcos, impedir tantas situações defensivas de um contra um e acima de tudo, era fundamental garantir mais posse de bola, mesmo que esta fosse inconsequente em termos de criação de perigo para as redes contrárias. Este é um aspecto do nosso jogo que temos de melhorar - defender com bola.

Para piorar as coisas, o nosso Iceman tem duas abordagens desastrosas em lances perfeitamente controláveis que originam mais dois golos sofridos. 

Estivemos à beira de impor uma goleada histórica, terminamos com um empate que sabe a derrota. Caberá obviamente a Rui Vitória e à sua equipa técnica esmiuçar as razões deste desfecho e tomar medidas para evitar que tal se repita. Na minha análise, identifico dois aspectos a melhorar:

- Gestão do desgaste físico ao longo dos noventa minutos 
É importante entrar forte e remeter o adversário para o seu reduto como costumamos fazer na nossa Liga, mas é preciso perceber que jogos de alta intensidade com adversários mais fortes dificilmente ficam decididos nos primeiros 45 ou 60 minutos. Nestes casos tem de haver uma preocupação em garantir que a energia seja despendida de forma mais uniforme ao longo do jogo.


- Defender com bola
Estamos habituados a ver e pensar o futebol em dois modos distintos, simplificadores. Jogar à defesa ou jogar ao ataque. No entanto há situações em que é necessário proteger um resultado favorável sem que isso implique baixar o bloco e dar a iniciativa ao adversário, expondo em demasia a nossa extrema defesa. Trata-se de controlar o jogo através da posse de bola, sem a vertigem do ataque rápido. É garantir a posse pela posse, sem correr grandes riscos na transição defensiva, tirando o "oxigénio" ao adversário (para utilizar uma expressão muitas vezes referida por Rui Vitória).

Agora é fazer reset e apontar baterias ao Moreirense!

Besiktas 3 - Benfica 3

domingo, 20 de novembro de 2016

PILOTO AUTOMÁTICO




Na época transacta tivemos duas vitórias que são unanimemente consideradas como momentos-chave na conquista do Tricampeonato. A vitória por dois zero em Braga, a 30/11/15 na 11ª jornada e, obviamente a vitória por um zero em Alvalade, a 5/03/16 na 25ª, que nos deu a liderança a nove jornadas do fim.

Numa apreciação muito subjectiva, identifico um outro momento que para mim, adepto treinador de bancada, foi determinante. O momento em que entrámos em modo Piloto Automático. O momento em que, de repente, todos os jogadores sabiam o que fazer em cada momento do jogo. O momento em que, a partir do qual, mantivemos sempre um nível mínimo muito elevado, mesmo num ou outro jogo menos inspirado.

Refiro-me ao jogo frente ao Nacional, na Madeira a 11/1/16 à 17ª jornada. Ganhámos quatro um, com hat-trick do Jonas. Nesse jogo apresentámos o futebol mais ligado da época até então e não mais o perdemos. Já tínhamos ganho em Madrid e curiosamente ganháramos seis zero ao Marítimo na Luz, na semana anterior. Mas esse foi o jogo em que entrámos em Piloto Automático. Pelo menos, foi essa a sensação com que fiquei.


Nacional 1 - Benfica 4, 11/1/16, hat-trick de Jonas


Pois bem, é precisamente essa a sensação com que fico após a vitória de hoje sobre o Marítimo e até podíamos ter ganho só por dois zero que teria a mesma opinião. 

Do primeiro ao último minuto, os nossos jogadores souberam sempre o que fazer e estiveram sempre todos a jogar o mesmo jogo. Aquele que recuperasse uma bola, tinha sempre pelo menos duas opções seguras para entregar. Aquele que falhasse um passe, via sempre um colega ganhar o ressalto seguinte.

Os nossos defesas foram uns tipos intratáveis e os nossos médios não deram um milímetro aos adversários para respirar. Os nossos avançados criaram uma bela dezena de situações de golo. Colectivamente, desenvolvemos uma circulação intensa e segura, em profundidade e em largura. Tivemos excelente reacção à perda e controlo do espaço. Individualmente estiveram todos muito bem mas destaco o impressionante momento de forma do Nelson Semedo e do Gonçalo Guedes. 

Este podia ter sido apenas um jogo muito bom, em que tudo correu bem e soubemos aproveitar os erros do adversário. Mas é mais do que isso! A ligação constante do nosso jogo, a fome com que os jogadores foram à procura do quarto depois do terceiro e do quinto depois do quarto e ainda do sexto...



Não. Não foi apenas um jogo muito bom, atingimos o nível Piloto Automático. Isto garante que vamos ganhar os jogos todos até ao fim da época? Claro que não. Mas significa que mesmo com um ou outro percalço não perderemos a rota. 

Benfica 6 - Marítimo 0


P.S. Saboroso o presunto de Chaves servido sexta-feira à noite, não?

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

RECARREGAR BATERIAS




Sempre que ocorre uma paragem do campeonato para jogos das Selecções ou das taças nacionais lá surge o habitual coro dos crónicos maldizentes, que não dá jeito e que não faz sentido e que não sei o quê.

Quando ouço ou leio essas críticas, apetece-me fazer uma pergunta: "E tu, como farias para agendar os jogos das fases de apuramento para Europeus e Mundias? E quando seriam disputadas as várias eliminatórias da Taça de Portugal e da Taça da Liga?" 

Uma alternativa que já ouvi passa por juntar todos estes jogos num período de dois ou três meses, antes do início ou depois do fim dos campeonatos. Só quem não tem a mínima noção do que é gerir um negócio pode desprezar o rombo para as tesourarias dos clubes que tal solução implicaria. Dois meses sem receitas de bilheteira e outras associadas à realização de jogos em casa seria devastador para a maioria dos clubes. Já basta o intervalo competitivo de junho/julho. E o que fariam as equipas eliminadas nas primeiras eliminatórias das taças enquanto decorressem as eliminatórias seguintes?

O agendamento das diversas competições nacionais, competições internacionais de clubes e compromissos das Selecções não é um puzzle de fácil construção e é virtualmente impossível que não cause inconvenientes aos diversos participantes. Mas eu percebo o descontentamento... a mim também me custa passar tantos dias sem a adrenalina dos nossos jogos.

No caso concreto daquilo que mais nos interessa - a vida do Glorioso Sport Lisboa e Benfica - esta paragem veio mesmo a calhar. Com o regresso do Rafa ao treino completo, que se junta ao já recuperado Jardel e as prováveis recuperações de Luisão, Grimaldo e Fejsa, teremos a equipa fortemente reforçada para o que aí vem.

Destaco em particular o Rafa. O Rafa, meus caros, vai entrar directamente na galeria dos notáveis da nova Luz. 

Dará ao nosso ataque aquele acréscimo de velocidade e imprevisibilidade que nos tornará ainda mais letais. A sua melhor posição? Aquela em que jogar. Jogará na esquerda, na direita e a nove e meio. Por vezes passará pelas três posições no mesmo jogo e sempre a partir a louça toda.

Com Rafa o nosso jogo ofensivo dará um salto quântico! O Rafa vai ajudar-nos a recarregar as baterias na entrada do segundo terço do campeonato.







domingo, 6 de novembro de 2016

ESTRELINHA...?



Não me recordo de um jogo frente ao Porto em que tenhamos retirado tanto de tão pouco!

Durante toda a primeira parte fomos remetidos à nossa extrema defesa e o zero-zero ao intervalo era um resultado simpático dada a produção das duas equipas.

No início da segunda parte manteve-se a tónica e o golo do Porto foi a melhor coisa que nos aconteceu. Eles baixaram o nível de intensidade, nós começámos a respirar e a ter um pouco de bola.  A entrada do André Horta ajudou. Mas, em boa verdade, não conseguimos criar grande perigo. 

O nosso golo perto do fim é duma equipa que não desiste e...tem estrelinha!

Porto 1 - Benfica 1

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PROVA DE FOGO



No próximo Domingo no Dragão disputaremos o nosso primeiro duelo desta época frente a um adversário directo. É uma banalidade dizer isto, mas não deixa de ser verdade: é sempre jogo de tripla.

Há no entanto um dado raro nas últimas décadas. Apresentamo-nos com uma vantagem emocional dada pelo conforto da pontuação que faz com que mesmo o pior resultado nos deixe isolados no primeiro lugar. Isto não deverá servir de pretexto para qualquer tipo de relaxamento nem sequer para irmos jogar para o empate. Estou em crer que tal não se verificará. A mentalidade deste Benfica comandado pelo Senhor Rui Vitória e capitaneado pelo Grande Luisão não o permite.

Um dos dados mais relevantes na antevisão desta partida é a ausência do nosso Monstro, o campeoníssimo Fejsa. Era nesta altura o jogador que mais importava não perder, dada a sua relevância no nosso jogo e a significativa diferença de qualidade para o putativo substituto. O mais provável é que seja Samaris o escolhido para a posição 6 e acho que é o que faz mais sentido. É o jogador disponível com mais quilómetros nesta posição, com mais entrosamento com os centrais, com os laterais e demais companheiros. 

Para além desta alteração forçada, proponho outra: a inclusão do Raúl na frente de ataque em detrimento do Mitroglou. As razões são as mesmas que apontei para o jogo frente ao Dinamo. O mexicano é mais forte na pressão sobre a linha defensiva do adversário e, tal como os ucranianos, os portistas apresentam carências no início de construção. Outra vantagem que poderemos retirar da presença do Raúl será na eventualidade de optarmos por baixar as nossas linhas e explorar o contra-ataque. Teríamos assim em Guedes e Raúl duas flechas prontas a disparar na direcção da baliza de Casillas.

Não digo com isto que vamos lá para "jogar à defesa". Acho que devemos tentar impor o nosso jogo, tanto quanto possível. Mas a grande vantagem do Grego Goleador comparativamente com o Raúl verifica-se na grande área adversária e julgo que passaremos menos tempo do que o habitual nessa zona do terreno. Assim sendo, o meu Onze para o Dragão seria este:



A estratégia de jogo deverá ser bastante semelhante à adoptada no jogo de terça-feira. Isto é, dar prioridade ao controlo do espaço, fechar bem os caminhos para a nossa baliza e correr poucos riscos na construção. Perante o Dinamo fomos pouco menos que perfeitos no aspecto defensivo. No Dragão teremos de manter a qualidade defensiva e estar mais inspirados e "afinados" no aspecto ofensivo.


Já sei que viverei com enorme ansiedade as quarenta e poucas horas que nos separam do Clássico. Sonharei com vários resultados e acordarei sobressaltado sempre que estes não forem positivos. A partir da hora do almoço de Domingo, não mais conseguirei ficar sentado no sofá ou sequer parado de pé. Como eu adoro estes momentos!

Obrigado BENFICA!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

QUAL SERÁ O ONZE PARA HOJE, FRENTE AO DINAMO DE KIEV?

Estou em crer que o nosso Onze para hoje não fugirá muito ao que se estabilizou nos últimos jogos. Prevejo o regresso do Grimaldo e a entrada do Raúl para o lugar do Mitroglou. De resto, tudo igual.


A minha proposta para o nosso Onze de hoje, frente ao Dinamo de Kiev:
































O facto de estarmos a jogar e bem e o próximo jogo ser apenas no Domingo, com tempo suficiente para recuperar, acrescido do facto de ser um jogo da Liga dos Campeões em que é praticamente obrigatório vencermos, leva a que não haja lugar a "poupanças".

A minha sugestão de troca do Mitro pelo Raúl para o jogo de hoje deriva de considerar que a forte pressão alta poderá ser uma arma importante a explorar frente aos ucranianos. E nesse papel, o mexicano é claramente mais forte que o grego.

Pareceu-me no jogo de lá, que os defesas deles têm dificuldades no início de construção e talvez consigamos ganhar uma série de bolas no último terço forçando o erro.

Esta pressão, a ser feita, deverá ocorrer em diversos momentos do jogo, não constantemente. Em todo o resto do tempo, devemos procurar jogar da forma mais parecida possível com o que temos feito: boa circulação, com paciência, diversificando as zonas de ataque à baliza e com boa reacção à perda de bola.

Para além disso, os níveis de concentração e eficácia deverão ser elevados ao máximo, pois é assim que tem de ser nos jogos de Champions.

A caminho da LUZ! Carrega BENFICA!!