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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

terça-feira, 28 de março de 2017

FALTAM 4... 3... 2...




A culpa não é dos rapazes que lá jogam - até admiro a maioria deles - e também não é minha, que quando era criança chorei baba e ranho quando fomos eliminados pela França de Platini em 84. A culpa de eu não sentir grande afinidade pela equipa da F.P.F. é das macacadas da própria Federação. Desde a vergonha nacional que ocorreu em 86 na mais famosa localidade mexicana, Saltillo de seu nome, passando pelas tristes figuras dos tempos do Oliveira em 1996 e em 2002, até aos recentes episódios na Luz, em que vimos a nossa casa conspurcada pela presença de criminosos apadrinhados pelos dirigentes federativos, só por poucos e muito breves instantes me senti representado pela supostamente "equipa de todos nós". Ao longo destes anos, o meu maior e mais constante interesse nos jogos das selecções é que nenhum jogador do Benfica se lesione.

Adiante, falemos do que realmente interessa. Esperemos que se confirmem as boas notícias relativas à recuperação de alguns dos nossos craques. Aparentemente, o Fejsa estará disponível para Sábado e também o Lindelof, que se lesionou na selecção sueca, poderá jogar. Em princípio, estas duas semanas terão sido aproveitadas para dar mais ritmo ao André Horta e ao Filipe Augusto para que sejam opções viáveis para o nosso meio campo, ainda que não sejam titulares. Também o Jonas terá ganho condição física e apresentar-se-á mais próximo do seu melhor. O Samaris e o Mitroglou (mais um golo pela Grécia) já regressaram e sem lesões. O Ederson, o Raúl e o Carrillo chegarão pouco tempo antes do jogo e após longas viagens. Esperemos que o nosso keeper, provavelmente o único titular dos três, não sofra de jet lag.

Ok, o jogo com o Porto não é decisivo porque faltarão disputar vinte e um pontos depois do clássico. Mesmo que daqui resulte a maior diferença pontual possível - quatro pontos, com a almejada vitória do Tricampeão - o campeonato não ficará decidido. Mas neste cenário ficaria muito bem encaminhado. Seria necessário o Porto vencer os sete jogos restantes e esperar que nós perdêssemos um e empatássemos outro para deixarmos escapar o Tetra. A nossa vitória dá-nos uma vantagem importante e elevada probabilidade de sermos campeões. O empate dá-nos uma ligeiríssima vantagem, mas sem qualquer margem de erro a seguir. A nossa derrota dá alguma vantagem ao Porto, que ainda poderia empatar um jogo dos seguintes. Ou seja, a "decisividade" deste Benfica-Porto depende do resultado que se verificar. Será muito decisivo se nós ganharmos, praticamente nada decisivo se empatarmos, e moderadamente decisivo se perdermos.

Pelas minhas contas, o duelo da Luz vale 25% da decisão do título. Passo a explicar: em campeonatos tão renhidos como este, os seis pontos em disputa nos jogos entre os dois concorrentes valem pelo menos o mesmo que todos os restantes trinta e dois jogos quando olhamos para a diferença pontual nas contas finais. Por ex., em 2013 o Benfica até fez mais dois pontos que o Porto nos jogos com todas as outras equipas, mas o Porto fez 4 pontos e nós só fizemos 1 nos confrontos directos. Já em 2015, fizemos exactamente os mesmos pontos que o Porto nos jogos com todas as outras equipas, mas a vantagem do "play-off" foi nossa, com vitória no Dragão e empate na Luz. O ano passado, os "play-offs" com o Sporting anularam-se, valeram os dois pontos que fizemos a mais no resto da prova. Então, podemos considerar que nestes casos em que o campeonato é disputado palmo-a-palmo até ao fim por dois candidatos, o confronto directo vale seguramente 50% da decisão. Assim sendo, cada um dos dois duelos vale os tais 25%. Enfim... divagações de quem gosta por vezes de fundir o racional com o emocional. E procura manter-se alheado do lodo dos dias.

Alheios à porcaria que tem infestado o futebol português terão de estar os nossos jogadores e treinador. Não é preciso, nem me parece que seja benéfico, utilizar as evidentes campanhas anti-Benfica na descomunicação social e até mesmo nos organismos oficiais, para motivar os nossos jogadores. Conseguir alcançar um feito inédito na gloriosa história do Benfica é - tem de ser - motivo mais do que suficiente para agregar a nossa equipa e elevá-la para um patamar de superação! Penso que é por aí que se deve centrar o discurso interno. Vencer por nós! Como o Benfica nunca houve. Nem haverá!



segunda-feira, 20 de março de 2017

VENHA DE LÁ O PLAY-OFF!




Afinal, a última curva antes da recta da meta tirou velocidade a ambos os concorrentes. Sábado à noite ficámos bastante deprimidos com o indesejado nulo do nosso Benfica, mas menos de 24 horas depois sentimo-nos revigorados pelo surpreendente empate do Porto. Sabemos que não corremos sozinhos nesta luta tão renhida, pelo que os resultados do adversário directo acabam por ser tão importantes como os nossos. Eu tinha uma esperançazita (tenho sempre) que eles podiam perder pontos, mas era só mesmo aquela esperança residual que nunca me abandona. Antes do jogo, cheguei a dar-me ao luxo de pedir um golo do João Carvalho (já agora, com assistência do Nuno Santos) e ele não fez por menos. Que belo golo, João! Obrigado!

Quanto ao nosso jogo, devo dizer que gostei bastante da primeira parte. É verdade que não criámos muitas oportunidades flagrantes, mas tivemos imensa posse de bola no meio campo do Paços e quase não os deixámos sair. As poucas vezes em que tal aconteceu, o Luisão - mais uma exibição imperial! - ou o Ederson, anularam o perigo.

Aos 9', boa recepção e bom passe do Mitro para o Jonas cruzar da esquerda com perigo para o segundo poste, onde o Salvio aparece mas falha a emenda. Aos 26' podíamos ter visto o melhor golo do campeonato, caso a bomba do Eliseu tivesse explodido dois centímetros mais abaixo! Não tivemos mais lances de grande perigo na primeira parte, apesar da boa circulação de bola e presença constante no último terço.

O Paços defendeu em bloco muito baixo, numa estratégia defensiva perfeitamente legítima, sem recorrer ao anti-jogo. Nós empurrámos os "castores" para a sua toca e não lhes demos tempo para respirar. Justificava-se o empate ao intervalo pela pouca quantidade de oportunidades, mas caso a toada se mantivesse na segunda parte, estou certo que seria apenas uma questão de tempo até facturarmos. Tem sido assim tantas vezes. Infelizmente, não se manteve a matriz do primeiro tempo e o jogo ficou mais dividido, com o Paços a disputar mais bolas no meio campo e a conseguir lançar mais ataques. Dois ou três lances de perigo moderado para cada lado (enorme defesa do Ederson, no livre) e uma derradeira oportunidade aos 95', com o cabecamento do Jonas a colocar a bola sobre a malha da baliza. Teria sabor a Tetra, se tivesse entrado...

Em termos individuais, destaco pela positiva o Luisão, o Eliseu e o Samaris. O Pizzi esteve bem na organização e soube defender-se do cartão amarelo. Por norma, não é um jogador agressivo nas tarefas defensivas. Esteve bem na contenção, condicionando a marcha do opositor com bola. O quarteto da frente esteve aquém do habitual (excepto o Salvio, que tem tido várias exibições insatisfatórias). O Cervi e o Rafa ainda conseguiram agitar as coisas, mas faltou sempre aquela afinação no último passe. A entrada do Raúl, tardia e para a esquerda, nada adiantou. 
Em resumo, fizemos um jogo abaixo do necessário, sobretudo na segunda parte. Faltou-nos essencialmente algo que nem tem faltado muito: inspiração na definição dos ataques e eficácia na finalização. 

Agora temos de preparar muito bem o clássico, que será uma espécie de play-off deste campeonato. Pela minha parte, vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para me apresentar na Luz no topo da minha forma, dia 1 de Abril. Sei que vou passar os próximos doze dias a acumular NERVOS. Serão transformados em ENERGIA assim que ocupar o meu lugar no Terceiro Anel!

sexta-feira, 17 de março de 2017

A última curva antes da recta da meta




É proibido escorregarmos na Mata Real. Este jogo é a antecâmara do sprint final que definirá o próximo Campeão Nacional. A seguir, temos a paragem para as selecções e depois o clássico. Que será como que um play-off deste campeonato a dois, um tiro de partida para a recta da meta, que dará vantagem significativa a quem sair da Luz na frente.

Não é expectável que o Porto perca pontos com o Setúbal em casa (mas era giro, com assistência do Nuno Santos e golo do João Carvalho) pelo que a nossa vitória em Paços de Ferreira assume carácter obrigatório. Temos de consolidar o que de melhor fizemos com o Belenenses e limar as arestas que ainda nos incomodam. Do derby de segunda-feira, gostei da nossa organização ofensiva e da variedade de jogo que apresentámos no último terço, com muita criatividade colectiva. Não gostei de várias hesitações e desconcentrações no início de construção.

Será necessário um Benfica igual a si próprio - competente e concentrado, para vencer em Paços. A experiência da nossa equipa, com vários Tricampeões e muitos Campeões, poderá fazer a diferença a nosso favor em mais um campeonato disputado ombro-a-ombro. Por falar em ombro-a-ombro, não estou excessivamente preocupado com os amarelos do Pizzi. A nossa preocupação deverá centrar-se noutros amarelos... os jogadores do Paços. Impedi-los de respirar e criar-lhes diferentes dificuldades. Precisamos de ganhar primeiro na luta para depois podermos impor a nossa superioridade técnica. Garra e talento! Qualidades do ADN do Benfica.

Na defesa e no meio-campo, não deverá haver surpresas. O eixo de ataque será composto pelo Jonas, a aproximar-se da sua forma, e pelo Mitrogolos. Nas alas, há matéria para inventar. Eu jogaria assim: 

Dum lado, a criatividade e imprevisibilidade do Carrillo. Do outro, a garra e velocidade do Cervi. Começava com ambos a jogarem do lado do seu pé para explorar a largura. Depois podiam trocar para fazerem movimentos interiores e também para mudarem de marcadores directos, criando assim dificuldades diferentes ao adversário.















Vamos estrear uma bancada na Mata Real. Que fique a estreia assinalada pela Onda Vermelha a caminho do Tetra! FORÇA BENFICA!!!

quinta-feira, 9 de março de 2017

VOLTAREMOS MAIS FORTES




O Borussia de Dortmund foi claramente superior no conjunto das duas mãos e merece o apuramento para os Quartos-de-Final da Liga dos Campeões. Quando assim é, resta-nos dar os parabéns ao adversário e esperar que na próxima época nos possamos apresentar mais fortes nesta competição e voltar a chegar mais longe. Na minha opinião, devemos estipular como objectivo mínimo para o Benfica europeu o apuramento na fase de grupos, e esse foi alcançado.

Uma derrota por quatro a zero tem sempre o seu peso anímico. Esperemos que passe rápido e não afecte a confiança dos nossos jogadores para o principal desígnio da época, a conquista do Tetra. Este resultado ajustava-se mais ao encontro da primeira mão e parece-me algo exagerado para o encontro de ontem. Os deuses do Futebol por vezes escrevem certo por linhas mais ou menos tortas...

Apesar de termos sofrido um golo logo aos 4', o Benfica não se desconjuntou e até conseguiu equilibrar a contenda na primeira parte. O nosso meio-campo bem preenchido e pressionante impediu o Dortmund de chegar com perigo à nossa baliza nos primeiros 45'. Ao intervalo, tínhamos razões para sentir algum optimismo pois a possibilidade de fazermos um golito era real e dar-nos-ia preciosa vantagem na eliminatória. A nossa entrada na segunda parte alimentou ainda mais esta esperança. Aquela oportunidade desperdiçada pelo Cervi aos 47' terá sido o momento do jogo.

Entretanto, o Dortmund conseguiu aumentar a velocidade de circulação e descobriu os espaços até então fechados à entrada da nossa área. É assim que fazem o dois a zero, por Pulisic, aos 59'. Logo de seguida, o Salvio arruina as nossas hipóteses ao quebrar a linha de fora-de-jogo deixando o Schmelzer em posição legal para cruzar para o Aubameyang encostar facilmente no terceiro e decisivo golo dos alemães.

Até eu, um optimista irritante, senti um enorme abalo na minha confiança em passarmos esta eliminatória quando sofremos o três zero. Os dois golos que nos faltavam revelaram-se uma miragem. Acabámos por sofrer o quarto - castigo demasiado pesado - ainda por cima porque foi obtido em fora-de-jogo, se bem que sem influência nas contas do apuramento. Diferença teria feito a expulsão do Dembelé, que devia ter ocorrido na primeira parte.

Sabíamos que não se repetiria a sorte da Luz e que precisávamos de jogar melhor para seguirmos em frente. De facto melhorámos, mas não foi suficiente. Para o ano regressaremos à Liga dos Campeões. Com mais experiência e com mais qualidade, voltaremos mais fortes. Agora temos de fazer uma demonstração de força e somar os três pontos na recepção ao Belenenses, segunda-feira na Luz. Estamos todos convocados! 

terça-feira, 7 de março de 2017

'BORA LÁ AOS QUARTOS!




A nossa confiança para este duelo em Dortmund pode estar algo condicionada pelo jogo da primeira mão. A quantidade de oportunidades criadas pelo adversário e o pouco perigo que criámos  levam-nos a crer que não teremos a mesma sorte. Mas acho que o chavão do futebol "cada jogo é um jogo" se aplicará com propósito neste caso e assistiremos a uma partida bastante diferente da primeira mão.  

Na Luz, a nossa prioridade foi - e bem - mantermos a nossa baliza a zero. Isso foi conseguido (com alguma sorte, é certo) mas teve um custo: condicionou as nossas saídas para o ataque, utilizámos menos elementos que o habitual pelo receio de ficarmos desequilibrados; e inibiu a criatividade dos nossos jogadores na frente. 

Na Alemanha, a nossa prioridade será fazermos pelo menos um golo. Temos alguma margem para arriscar. Sabemos que se estivermos a perder por um ou mesmo por dois (espero, pela nossa saúde, que tal não aconteça) continuamos completamente dentro da eliminatória. Este aspecto faz uma grande diferença na abordagem mental ao jogo e pode libertar a nossa criatividade.

Reconhecemos o poderio ofensivo do Borussia de Dortmund e precisamos de ter mais acerto defensivo do que tivemos cá, aquela sorte não se repetirá. Temos de ter mais critério nas saídas e apresentar mais imprevisibilidade no último terço. Temos gente para isso! Eu acredito! Carrega BENFICA!!


Se fosse eu, fazia assim:




domingo, 5 de março de 2017

BOA LUTA NA FEIRA




Jogo difícil como se esperava, preciosa vitória como se desejava. 

Conseguimos os três pontos com muita luta, concentração e entreajuda. A forte oposição do Feirense, exercendo muita pressão ao portador da bola, não nos permitiu desenvolver aquele futebol fluído, de passes sucessivos em busca do melhor caminho para a baliza adversária, como é nosso apanágio. Não raras vezes foi necessário recorrermos ao jogo directo, originando muitas perdas de bola. 

Para além de dificultar a nossa a acção, o Feirense conseguiu chegar muitas vezes à nossa área e criar algumas oportunidades. Mas nós criámos mais e melhores. Estranhamente, o Mitro não marcou. Felizmente, o Pizzi desequilibrou. Não só pelo golo, mas também pelo trabalho defensivo e pela forma como pegou no jogo na segunda parte, o nosso 21 foi o homem do jogo.




Duma forma geral, gostei do desempenho dos nossos jogadores. Apreciei sobretudo o empenho de todos do primeiro ao último minuto. Mas o Salvio irritou-me com tantas más decisões. O Zivko teve algumas dificuldades na zona central, melhorou nas alas. Gostava que experimentássemos a dupla Raúl/Mitro de início em jogos como este e não apenas em situações de desespero. Gostei muito do jogo do Samaris, forte a recuperar e a lançar. O Carrillo trabalhou bem, roubou bolas, deu soluções em posse e assistiu. Parece estabilizar num nível já aceitável, mas ainda vai dar mais. A defesa teve muito trabalho e, apesar de algumas dificuldades, sobrepôs-se aos adversários. O Ederson voltou a ser determinante. Era tão bom que mantivéssemos esta Parede Rematadora na nossa baliza por muitos anos! O Cervi entrou muito bem, o Jonas ajudou a pausar o jogo e a termos bola no meio campo adversário.

Foi mais uma vitória com a matriz do Benfica 2016/2017: Humildade e respeito pelo adversário. Enorme entrega, concentração e entreajuda. Solidez colectiva e aproveitamento das qualidades individuais. Percepção do contexto de cada jogo, determinação e pragmatismo.

Agora já só pensamos na Liga dos Campeões! Será um jogo muito diferente. Diferente deste com o Feirense, obviamente, e diferente do jogo da primeira mão. Na Luz, a prioridade era não sofrermos nenhum golo. Na Alemanha, a prioridade será marcarmos.



quarta-feira, 1 de março de 2017

UMA PRENDA NO FIM DA FESTA




Aparentemente, no nosso segundo golo a barba do Mitroglou está em fora-de-jogo. Será pretexto para nos roubarem nos próximos três jogos?


O Glorioso Sport Lisboa e Benfica celebrou ontem 113 anos de uma vida cheia. É uma história linda, que se escreve todos os dias e nos enche de orgulho. O Presente do nosso Clube permite-nos olhar para o Futuro plenos de entusiasmo e com toda a confiança em novas conquistas. Muitos parabéns e muitas felicidades, Benfica!

Nada melhor que uma vitória que nos abre o caminho para mais uma Final da Taça de Portugal para terminar o dia de festa. O jogo não foi fácil. O Estoril defendeu-se bem, ainda que sem conseguir criar perigo. O Matheus Oliveira parece-me jogador para outros voos.

Ao Benfica faltou velocidade e determinação para resolver o jogo mais cedo. As poupanças que sugeri que o Rui Vitória fizesse foram feitas pelos próprios jogadores, que pareceram acreditar que os golos chegariam naturalmente mais cedo ou mais tarde. E o golo da vitória, justa e incontestável, surgiu mesmo no fim. Foi como que uma prenda no fim da festa!





Para além do destaque óbvio ao Mitrogolos - mais dois!, desta vez com o direito - destaco também a exibição do Zivkovic. Mais uma assistência, inúmeros cruzamentos e um incansável trabalho defensivo, com várias recuperações de bola. O Nelson Semedo só será notícia quando não for impressionante. Em pouco mais do que serviços mínimos, o Benfica consegue assim um resultado que deixa excelentes perspectivas para nos apurarmos para a Final da Taça. Sábado temos mais uma final do campeonato.