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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Não hás-de escapar, caneco!


Já seríamos matematicamente campeões há várias jornadas, não fosse a quantidade de pontos oferecidos pelos árbitros aos segundo e terceiro classificados, ao longo do campeonato. É importante não esquecer. Mesmo assim, agora já só falta um ponto. Não há-de escapar, o caneco!

Apesar de termos passado a época a lutar para vencer um campeonato inquinado, em que os nossos adversários directos têm mais dez a doze pontos do que deveriam ter, apesar dos sete pontos de desvantagem aquando da mudança de treinador, perto do final da primeira volta, eis que chegamos a uma jornada do fim a precisarmos de apenas um ponto para sermos Campeões. É obra, senhor Lage! É obra, Equipa!

Mas isto ainda não está ganho. O mister e os jogadores sabem-no, nós não nos podemos esquecer. Pela nossa parte, é continuarmos a dar-lhes aquela energia que faz a diferença e que os torna ainda mais fortes, sem a euforia do "já ganhámos", mas com muita confiança na vitória! 

A ANSIEDADE E A QUALIDADE
Esta é uma fase em que os aspectos emocionais se sobrepõem aos aspectos tácticos. A ansiedade é incontornável e o medo de perder rivaliza com a vontade de ganhar. Isto tem originado jogos de loucos, em que tão depressa estamos à beira do abismo como estamos perto de aplicar mais uma goleada. Bravamente, a nossa Equipa tem conseguido sempre impor a sua qualidade, com muita garra e com muito talento, e as nossas vitórias sucedem-se.

Em termos colectivos, temos muita qualidade e criatividade na organização ofensiva e somos letais na transição. Mas há aspectos em que me parece que podemos fazer melhor. A reacção à perda; a organização defensiva; e o controlo de jogo em posse, certamente irão merecer uma atenção especial do mister Lage, no seu processo de desenvolvimento do nosso jogo.

Mas isso será na pré-época, que agora não há tempo. Agora é dar tudo o que temos! Eles nos campo e nós nas bancadas, nos cafés, nas ruas e nas estradas! Não hás-de escapar, caneco!


segunda-feira, 29 de abril de 2019

MARGEM RECUPERADA, LIDERANÇA REFORÇADA




Todos o sabemos, mas nunca é demais repeti-lo: Nada está ganho e tudo pode acontecer nos 270 minutos que faltam para o fim desta maratona. Mas lá que é muito animador recuperarmos os dois pontos e meio de vantagem quando faltam apenas três jogos, lá isso é!

MAIS BRAGA NA PRIMEIRA, MUITO MAIS BENFICA NA SEGUNDA
O Braga foi claramente mais forte na primeira parte e mereceu a vantagem de um golo com que chegou ao intervalo. Na segunda parte, o Benfica foi demolidor. Fizemos quatro golos e até podiam ter sido mais dois ou três. Felizmente para nós, a superioridade do Benfica foi superior à superioridade do Braga, por assim dizer.

NA PRIMEIRA PARTE NEM RESPIRÁMOS
O Braga pressionou alto e de forma bem coordenada, sem abrir brechas no seu meio-campo. Os nossos centrais e médios-centro não conseguiam construir desde trás. Não ligavam o jogo por dentro, nem circulavam por fora do bloco contrário. Apenas num ou outro passe longo (do Ferro ou do Samaris) foi possível chamar a jogo a nossa linha avançada. Curiosamente, até foi o capitão Almeida que acorreu a um dos lances de maior perigo potencial de que dispusemos na primeira parte. O Samaris não estava a conseguir lidar com a pressão. O Florentino nunca encontrava ninguém à sua frente para poder entregar a bola em condições e optava por devolvê-la aos centrais, que por sua vez, tinham que se desfazer dela rapidamente para evitar males maiores. O Pizzi não aparecia para receber em zonas médias mais recuadas, o Rafa também não. Lá na frente, o Sefe e o Félix estavam muito afastados do jogo.

NA SEGUNDA PARTE ARRASÁMOS
Não sei se por opção ou por incapacidade, o Braga baixou as suas linhas e deixou de pressionar em cima da nossa área. A partir do momento em que os nossos defesas puderam trocar a bola entre si para iniciarmos a construção de forma pensada, abrimos o livro e apresentámos um carrossel diabólico! O Pizzi começou a pegar no jogo mais dentro e mais cedo, o Félix mostrava-se mais para combinar e o Rafa aparecia em todo o lado! As nossas infiltrações na área bracarense foram-se sucedendo e os golos também. Só não foram mais devido a duas ou três defesas por instinto do Tiago Sá, que ainda contou com a ajuda do poste.


MESTRE PIZZI
Pelo que jogou e fez jogar. Pelos dois golos e por mais uma assistência. Mas sobretudo pela frieza para concretizar dois penaltis num jogo desta importância, o Pizzi foi o herói da tarde!



LEONEL RAFA?
Ninguém sabe donde é que ele apareceu para roubar aquela bola que parecia à disposição de dois adversários. Depois passou por um, por outro e por outro, até finalizar cheio de classe com o pé esquerdo! Que maravilha!!

A ARBITRAGEM
Ao contrário do que seria de esperar, desta vez não tivemos uma arbitragem à Tiago Lagarto Martins. Os três penaltis são bem assinalados, ainda que os dois primeiros (Rúben Dias e Esgaio) requeiram mais do que uma visualização. O terceiro, por corte com a mão do Bruno Viana a remate do Pizzi, podia constar dum manual de arbitragem no capítulo dedicado aos penaltis indiscutíveis. 

                                   
                              Braga 1 - BENFICA 4 (ficha do jogo aqui)


NUNCA MAIS É SÁBADO!
O jogo mais importante e mais difícil da época será o próximo, contra o Portomonense, Sábado na Luz. Confiança? Muita! Apoio? Total! Euforia do já ganhámos? Népia!


terça-feira, 23 de abril de 2019

ONE DOWN, FOUR TO GO!



Que é como quem diz: "Esta já está, venha a próxima!" Mais uma vitória gorda, mais um passo firme rumo à Reconquista!

ASSIM LEVAM MAIS
Depois do Nacional (uma das equipas mais fracas do campeonato), foi a vez do Marítimo (outra das equipas mais fracas do campeonato), ser brindado com uma goleada das antigas para premiar a chico-espertice na escolha dos campos. A tentativa dos insulares em inverterem a ordem natural das coisas (leia-se o Benfica atacar para Sul na segunda-parte) custou-lhes um agregado de dejacheis a jero. Pode ser que na próxima época nem uma nem outra tenham a possibilidade de repetir a gracinha.

PRIMEIRA PARTE MORNA
Na primeira parte, apesar do golo madrugador do Félix e de mais meia dúzia de ocasiões de golo criadas e desperdiçadas, não tivemos tanta intensidade quanto seria desejável. No entanto, nunca o Marítimo causou qualquer perigo ou conseguiu sequer bloquear a nossa construção.

SEGUNDA PARTE DEMOLIDORA
Voltámos a entrar bem e a marcar cedo, pelo Pizzi, e conseguimos manter um ritmo muito forte ao longo de toda a segunda parte. Mais um golo do Félix, dois do Cervi e finalmente o Salvio a fechar a contagem na meia dúzia. Ainda deu para resguardar o Rúben do quinto amarelo, rever o Samaris a central, confirmar a enorme qualidade com bola do Taarabt e comprovar que, de facto, TODOS  CONTAM!



OS DESTAQUES
Globalmente, toda a equipa esteve muito bem, mormente na segunda parte. Os destaques óbvios vão para o Félix (dois golos e uma assistência), para o Cervi (dois golos), para o Pizzi (um golo e uma assistência) e para o Almeida (duas assistências). Mas também o Florentino merece uma referência especial. Não apenas pelos números impressionantes - 93% de passes certos e dez recuperações de bola - mas pela qualidade associada a estes números. A percepção, talvez extra-sensorial, do local e do timing adequados para atacar a bola ou o adversário; a clarividência no passe e a aparente facilidade com que faz tudo isto, levam-me a acreditar que temos aqui um monstro do futebol moderno. (O Seferovic também esteve bem a poupar os golos para a Pedreira.)

                             BENFICA 6 - Marítimo 0 (ficha do jogo aqui)


VENHA A PRÓXIMA
Ao contrário do que tem acontecido nos últimos tempos, o mister Lage terá agora cinco dias completos para preparar da melhor forma estes "oitavos-de-final" com o Braga. O adversário é forte e a corja de mafiosos que procura por todos os meios impedir o sucesso do Benfica verá certamente aqui uma boa possibilidade de conseguir os seus intentos. Teremos de ser enormes para conseguirmos ultrapassar não apenas o adversário legítimo, mas também os ladrões que serão designados pelo gang da arbitragem com a missão de nos desalojar da liderança. ENORMES SEREMOS!!




JAMOR COM ELAS
A nossa equipa feminina conseguiu virar a meia-final derrotando o Braga por 4-2 na segunda-mão. Desta vez, com uma arbitragem decente, foi possível às nossas jogadoras demonstrarem a sua clara superioridade. A alteração táctica promovida pelo mister João Marques também terá sido determinante. A colocação da Geyse na posição 9, libertando a Darlene para a construção no espaço 10, deu-nos muito mais qualidade no plano ofensivo. A Evy e a Jassie, pelas alas, transportaram muito jogo para a frente e a fortíssima dupla de meio-campo, formada pela Ana Vitória e pela Pauleta, conseguiu sempre controlar as operações no miolo. As centrais Tayla e Sílvia Rebelo, bem como as laterais Daiane e Yasmin, mostraram-se intransponíveis. De negativo, apenas aquele azar da GR Dani a oferecer um golo às bracarenses. Esta foi uma verdadeira final antecipada e é altamente provável que, frente ao Valadares Gaia, dia 18 de Maio no Jamor, a nossa equipa feminina consiga alcançar esse enorme objetivo de conquistar a Taça de Portugal na sua época de estreia. É obra!

sexta-feira, 19 de abril de 2019

CINCO.VITÓRIAS.PARA.SERMOS.CAMPEÕES

Cinco vitórias para sermos campeões. Cinco vitórias para sermos campeões. Cinco vitórias para sermos campeões. Cinco vitórias para sermos campeões. Cinco vitórias para sermos campeões.

É só isto que interessa agora. Mais nada. Carrega BENFICA!!

terça-feira, 9 de abril de 2019

RESPEITAR A PRIORIDADE












Parto do princípio que todos temos noção que não estamos a lutar para vencer um campeonato: estamos a lutar para vencer a máfia num campeonato inquinado pela nova versão do apito dourado. 

Há muito que se tornou evidente que estamos a lutar contra os poderes podres instalados no futebol português. Lutamos em campos inclinados contra nós pelos árbitros, ora corrompidos pelo clube da fruta, ora coagidos pela milícia do macaco. Lutamos contra equipas e clubes que são autênticos capachos dessa associação criminosa. Lutamos num ambiente mediático intoxicado por jornaleiros e comentadeiros que não se envergonham de prestar vassalagem a essa corja de mafiosos.

Em relação a este último ponto, note-se o spin que a descomunicação social consegue fazer num jogo em que o único erro relevante e indiscutível da equipa de arbitragem foi um penálti que ficou por assinalar a favor do Benfica, por corte com a mão a remate do Grimaldo!

De facto, o ponto a que chegou a roubalheira é tal, que até me leva a considerar esta arbitragem do João Pinheiro bastante razoável, pois teve a coragem de validar bem duas decisões importantes a nosso favor e só nos tirou um penálti claríssimo.

Voltando ao tópico que aqui me traz - a definição clara da prioridade desta época. Neste contexto, a energia necessária para vencermos cada uma das seis finais é muito superior ao que seria natural, se atendêssemos apenas à diferença de qualidade entre a nossa equipa e as restantes. Pela importância deste campeonato e pela dificuldade acrescida de o vencermos, defendo que todas as decisões técnicas devem ser tomadas em função da sua Reconquista. 

Assim, se fosse eu que mandasse, o nosso Onze inicial para ganhar o jogo da Liga Europa desta quinta-feira seria algo parecido com:

Vlachodimos;
Corchia, Ferro, Jardel e Yuri Ribeiro;
Fejsa e Krovinovic;
Zivkovic e Cervi;
Jota e Jonas.

Apenas o Ody e o Ferro eram titulares nos dois jogos e tínhamos a equipa com a energia máxima no domingo. Numa época normal eu não pensaria assim, mas esta não é uma época normal.

Seja como for, quinta-feira lá estarei, para ajudar a nossa equipa a chegar às meias-finais da Liga Europa!


quinta-feira, 4 de abril de 2019

SIGA! CONTINUAM A FALTAR SETE FINAIS!



Já sabemos que este ano não fazemos a dobradinha. Paciência. Muito mais importante do que seria a final do Jamor, será a final do Marcolino Castro. É já no próximo Domingo, em Santa Maria da Feira, que temos de prosseguir o caminho da Reconquista.

Claro que a Taça de Portugal também era um objectivo, como não podia deixar de ser para um clube como o Benfica. Mas esta é uma competição muito aberta, em que é frequente as equipas mais pequenas agigantarem-se quando defrontam os favoritos e causarem uma surpresa. Foi o que acabou por acontecer nestas meias-finais, se bem que no conjunto das duas mãos o Benfica tenha sido claramente mais forte e merecia ter passado. O resultado da primeira mão pecou por escasso e o golo visitante, obtido na sequência duma falta inexistente, acabou por ser decisivo. Ainda assim, há que reconhecê-lo, tivemos menos Benfica do que seria desejável em Alvalade. Mas é como diz o Jonas, vamos ficar por cá para continuarmos a derrotá-los.

A estratégia de alguma contenção e a exploração de ataques rápidos envolvendo menos unidades que o habitual não me pareceu desajustada, atendendo ao contexto deste jogo (resultado da primeira mão e sobrecarga de jogos nas próximas semanas). E até esteve perto de dar frutos, não fosse o desacerto do Jonas e do Sefe naquelas que foram as melhores ocasiões da partida. Sinto que a nossa equipa não deu tudo o que tem, mas pergunto-me que preço pagaria no Domingo se o tivesse feito...

A lesão do Gabriel logo aos 17' (que o retira do resto da época), também condicionou o nosso plano de jogo, pois trata-se de um elemento preponderante na nossa construção. Mas gostei da prestação do Gedson e o Taarabt voltou a entrar bem. Neste momento, apresentam-se como as alternativas mais fortes para compor a dupla de meio-campo com o Samaris. 

                                       Sporting 1 - Benfica 0 (ficha do jogo aqui)

Em relação ao apitador macron do cashball, esta não terá sido a sua roubalheira mais escandalosa, mas não deixou de ser uma arbitragem muito manhosa. A gritante dualidade de critérios na amostragem de amarelos e a permissividade para com a violência dos nossos adversários foram tão determinantes para este resultado quanto o golo do Bruno Fernandes. Quanto valerá para o Hugo Miguel a presença do seu patrocinado na final da Taça de Portugal?

Enfim, não é desta que chegamos à Taça 27, mas não podemos deixar que isso nos tire o foco para conquistarmos o 37. Siga!