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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 29 de abril de 2019

MARGEM RECUPERADA, LIDERANÇA REFORÇADA




Todos o sabemos, mas nunca é demais repeti-lo: Nada está ganho e tudo pode acontecer nos 270 minutos que faltam para o fim desta maratona. Mas lá que é muito animador recuperarmos os dois pontos e meio de vantagem quando faltam apenas três jogos, lá isso é!

MAIS BRAGA NA PRIMEIRA, MUITO MAIS BENFICA NA SEGUNDA
O Braga foi claramente mais forte na primeira parte e mereceu a vantagem de um golo com que chegou ao intervalo. Na segunda parte, o Benfica foi demolidor. Fizemos quatro golos e até podiam ter sido mais dois ou três. Felizmente para nós, a superioridade do Benfica foi superior à superioridade do Braga, por assim dizer.

NA PRIMEIRA PARTE NEM RESPIRÁMOS
O Braga pressionou alto e de forma bem coordenada, sem abrir brechas no seu meio-campo. Os nossos centrais e médios-centro não conseguiam construir desde trás. Não ligavam o jogo por dentro, nem circulavam por fora do bloco contrário. Apenas num ou outro passe longo (do Ferro ou do Samaris) foi possível chamar a jogo a nossa linha avançada. Curiosamente, até foi o capitão Almeida que acorreu a um dos lances de maior perigo potencial de que dispusemos na primeira parte. O Samaris não estava a conseguir lidar com a pressão. O Florentino nunca encontrava ninguém à sua frente para poder entregar a bola em condições e optava por devolvê-la aos centrais, que por sua vez, tinham que se desfazer dela rapidamente para evitar males maiores. O Pizzi não aparecia para receber em zonas médias mais recuadas, o Rafa também não. Lá na frente, o Sefe e o Félix estavam muito afastados do jogo.

NA SEGUNDA PARTE ARRASÁMOS
Não sei se por opção ou por incapacidade, o Braga baixou as suas linhas e deixou de pressionar em cima da nossa área. A partir do momento em que os nossos defesas puderam trocar a bola entre si para iniciarmos a construção de forma pensada, abrimos o livro e apresentámos um carrossel diabólico! O Pizzi começou a pegar no jogo mais dentro e mais cedo, o Félix mostrava-se mais para combinar e o Rafa aparecia em todo o lado! As nossas infiltrações na área bracarense foram-se sucedendo e os golos também. Só não foram mais devido a duas ou três defesas por instinto do Tiago Sá, que ainda contou com a ajuda do poste.


MESTRE PIZZI
Pelo que jogou e fez jogar. Pelos dois golos e por mais uma assistência. Mas sobretudo pela frieza para concretizar dois penaltis num jogo desta importância, o Pizzi foi o herói da tarde!



LEONEL RAFA?
Ninguém sabe donde é que ele apareceu para roubar aquela bola que parecia à disposição de dois adversários. Depois passou por um, por outro e por outro, até finalizar cheio de classe com o pé esquerdo! Que maravilha!!

A ARBITRAGEM
Ao contrário do que seria de esperar, desta vez não tivemos uma arbitragem à Tiago Lagarto Martins. Os três penaltis são bem assinalados, ainda que os dois primeiros (Rúben Dias e Esgaio) requeiram mais do que uma visualização. O terceiro, por corte com a mão do Bruno Viana a remate do Pizzi, podia constar dum manual de arbitragem no capítulo dedicado aos penaltis indiscutíveis. 

                                   
                              Braga 1 - BENFICA 4 (ficha do jogo aqui)


NUNCA MAIS É SÁBADO!
O jogo mais importante e mais difícil da época será o próximo, contra o Portomonense, Sábado na Luz. Confiança? Muita! Apoio? Total! Euforia do já ganhámos? Népia!


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