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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Boas respostas e questões em aberto




Mais um bom teste do Benfica 2018/2019 perante um adversário forte. Foram dadas boas respostas e subsistem algumas dúvidas. Voltámos a entrar bem, fazendo uma pressão muito alta, empenhando muitos elementos nesse processo. Nos primeiros 15 minutos asfixiámos os alemães (soa tão bem, não soa?) e não os deixámos sair em ataque organizado.

Depois sofremos dois golos de rajada, aos 20' e 22', que nos fizeram temer o pior. O primeiro resulta duma excelente combinação do ataque do Dortmund em que vários dos nossos defesas, Almeida, Rúben e Jardel, chegam atrasados às trocas de passes dos adversários. No segundo, é o Rúben que não dá o passo em frente e coloca o avançado em jogo. Felizmente, a nossa equipa não se desconjuntou e conseguiu reequilibrar a partida no resto da primeira parte. No entanto, não conseguíamos levar as jogadas até à zona de finalização. O perigo que criámos foi, essencialmente, por forçarmos o erro no início de construção do Dortmund. Foi assim que quase reduzimos a diferença na primeira parte, num remate do Pizzi, após uma das várias acções de pressão do Gedson sobre o guarda-redes alemão.

Entrámos para a segunda parte com ataque renovado: Ferreyra, Salvio e Cervi renderam Castillo, Zivko e Rafa. O Salvio conseguiu impor mais acutilância pelo flanco do que o Zivko, ganhou faltas e fez cruzamentos. O Ferreyra tem melhor toque de bola e visão de jogo do que o Castillo, mas o chileno é mais forte na pressão e na luta pelas divididas. (É escolher conforme as ocasiões). Baixámos a zona de pressão, e conseguimos ligar mais jogo.

De uma forma geral, fomos superiores ao longo da segunda parte, sobretudo a partir dos 62 minutos, quando o Dortmund fez oito substituições. Ainda antes disso, aos 51 min. o Almeida ganhou uma bola no meio campo, acreditou na jogada, combinou com o Pizzi, entrou na área e facturou. Belo remate cruzado em mais uma assistência do Pizzi! Depois entrou o Alfa e tomou conta do meio campo. Após uma recarga ao seu próprio remate, finaliza com classe. O empate a dois não ficava mal, mas a vantagem nos penaltis ficou melhor. 

NOTAS SOLTAS:

- Entrar em pressão alta, sofrer dois golos, continuar a fazer pressão alta com tanta gente, durante tanto tempo, perante um adversário tão forte, requer uma bela dose de coragem emocional e grande disponibilidade física. Treinar nos Steelers deixou-nos como o aço!

- Na primeira e segunda fases de construção, parece-me já haver bastante segurança e fluidez no processo. Jogam todos o mesmo jogo.

- Na ligação com o último terço ainda é preciso afinar os timings de quem passa com quem se desmarca, proporcionar mais apoios frontais, definir melhor os cruzamentos, etc. 

- O Svilar ainda não se mostra pronto. Enquanto não estiver descansado com a baliza, simplesmente não estou descansado. Vamos lá a ver o Vlachodimos...!

- O Alfa Semedo tem sido visto como alternativa ao Fejsa, mas não sei se ele é o nosso típico 6. Não sei se tem essa noção táctica de ocupação dos espaços e percepção dos momentos de pressão/contenção. Por outro lado, pela amplitude de terreno que cobre, pela tendência que tem para progredir com a bola, vejo-o mais em duplo-pivot ou mesmo a 8. Uma coisa é certa, tem tido tremendo impacto em todas as acções em que intervém, pela sua técnica e capacidade física!

Sábado espera-nos um teste ainda mais exigente, frente à Juventus. Não cometer erros defensivos e aproveitar todas as nesgas na frente será a matéria a exame.

P.S. Ai, ai, Benfica! O que tu me fazes fazer... acordado até ás três e tal da manhã só para te ver. Hoje sofri a bom sofrer!


domingo, 22 de julho de 2018

O TESTE DEU POSITIVO



O teste de Zurique, frente ao Sevilha, deu positivo para a exibição do Benfica. Pressão alta eficaz, rápida circulação da bola e boa reacção à perda. A linha defensiva mostrou-se bem coordenada na utilização do fora-de-jogo. 

Nos dois primeiros jogos, no Bonfim, interessava acima de tudo perceber o momento de forma dos jogadores, testar os jovens promovidos da equipa B e integrar os reforços. Eram essencialmente testes individuais. Agora, após três semanas de trabalho, e perante um adversário mais exigente, este era um teste em que já era importante percebermos a resposta colectiva da equipa. E a equipa respondeu muito bem. Para além dos pontos referidos acima, apreciei sobremaneira a quantidade e a duração das jogadas em que trocámos a bola a um, dois toques, envolvendo todos os jogadores e percorrendo todo o campo.

O 4-3-3 dá-nos realmente mais consistência e favorece muito a nossa circulação de bola. Torna-se mais fácil criarmos superioridade numérica nos corredores (lateral + interior + extremo), e nunca ficamos com o centro despovoado, como acontece tantas vezes em 4-4-2. Vejo cada vez mais este sistema como o principal, ficando o antigo 4-4-2 disponível para quando precisamos de "meter mais carne no assador", ou perante aquelas equipas que já sabemos à partida que vão abdicar da luta a meio campo, estacionando o autocarro lá atrás. Falta testar o Ferreyra sozinho na frente. O Castillo já percebemos que está como peixe na água.

Passando para algumas apreciações individuais, voltei a gostar muito do Conti. Muito atento ao posicionamento do Jardel na definição da linha, muita segurança no início de construção, concentrado na marcação e destemido no desarme. Acredito que começaremos a época com Jardel e Rúben, mas o Conti terá uma palavra a dizer na luta pela titularidade.

O Castillo voltou a marcar e já mostrou melhor entendimento com os colegas. Excelente apontamento naquele passe de peito para o Rafa, pena a recepção deste não ter sido boa.

O Vlachodimos voltou a ter pouco trabalho, pelo que ainda não foi desta que ficámos a saber se podemos ficar descansados em relação à baliza. Mas transmitiu segurança e reforçou a ideia que já tinha dado quanto à facilidade com que joga com os pés (pelo menos com o direito).

O Gedson, quanto a mim, já é uma certeza. A coragem com que assume o jogo, os argumentos físicos e técnicos, aquela característica tão distintiva do box-to-box que parece omnipresente, fazem dele forte candidato à titularidade na fase inicial da época (pré-Krovi).

Dos consagrados, volto a destacar o Pizzi (mais uma assistência) e o Jardel.

Gostava ainda de sublinhar estas palavras do André Almeida sobre o Ebuehi, o seu concorrente directo: "É um excelente jogador, muito rápido! Espero que faça muitos jogos pelo Benfica, será bom sinal." Que senhor!

Agora vamos para mais dois testes de nível Champions, junto da Família Benfiquista do outro lado do oceano.

Força BENFICA!!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

SEGUNDO JOGO E SEGUNDO ESTÁGIO



O grande destaque do jogo com o Setúbal vai para o Gedson. Aliás, até estou em crer que o alinhamento escolhido pelo mister para este jogo teve como principal objectivo testar a capacidade do jovem médio num meio-campo a dois. Pois bem, se ele já tinha deixado boas indicações no primeiro jogo, num meio-campo a três, melhores indicações deixou neste segundo jogo. O Gedson encheu o campo a defender e a atacar e só não brilhou ainda mais porque levou muita pancada, que foi a única maneira de o pararem. Por falar nisso, este jogo do Bonfim relembrou-nos daquilo que nos espera nas competições nacionais: anti-benfiquismo primário dos adeptos adversários; violência sem limite dos jogadores adversários; e a permissividade criminosa dos bois do apito.

Para além do Gedson, destaco pela positiva o golo do Ferreyra e mais uma boa exibição do Pizzi, desta feita pela direita, a fazer-nos acreditar que o Platini de Bragança pode estar de volta. De um modo geral, fizemos uma boa primeira parte e uma segunda abaixo do exigível. Ou seja, fica demonstrado que podemos jogar bem em 4-3-3 (como na primeira parte do primeiro jogo) e podemos jogar bem em 4-4-2 (como na primeira parte do segundo jogo). As segundas partes foram fracas com ambos os sistemas. Temos duas boas bases para começar, agora é desenvolver! 

Voltando ao Gedson, veja-se que teve o enquadramento propício para mostrar o seu valor: Fejsa nas costas, Pizzi à direita, Cervi à esquerda e Jonas à sua frente. Faz lembrar alguém? Pois é, o Renato também jogou dentro duma bolha como esta, com o Gaitán na vez do Cervi. E faz sentido compararmos estes dois jovens da cantera encarnada - jogam ambos na mesma posição e desempenham as mesmas funções. São ambos médios todo-o-terreno, mas o Gedson parece-me mais evoluído tecnicamente e mais cerebral que o actual jogador do Bayern. Se a sua presença no plantel já estava assegurada, a candidatura à titularidade sai do Bonfim reforçada. Claro que, tal com o próprio diz, ainda tem muito para aprender. Eu sugeria-lhe melhorar o posicionamento quando a nossa equipa tem a bola, procurando dar sempre uma linha de passe simples ao colega portador.


Outro dos pontos de interesse neste segundo jogo-treino era começarmos a formar uma opinião sobre o Vlachodimos. Enquanto jogou não permitimos que o adversário criasse perigo, pelo que não deu para tirar grandes conclusões. Ainda assim, gostei de alguns pormenores: fez bons passes longos na marcação de pontapés de baliza; e mostrou-se confortável a jogar fora da grande área em apoio ao nosso início de construção.

Uma palavra ainda para o Conti. Voltou a mostrar qualidade técnica e pareceu-me concentrado e determinado na abordagem às divididas.



Entretanto, iniciámos o segundo estágio desta pré-época nas magníficas instalações do St. George´s Park. Foram feitos os primeiros cortes (André Ferreira, Alex Pinto, Heriberto, Willock e João Amaral) e juntaram-se ao grupo os mundialistas Salvio e Rúben Dias. Dos que ficaram em Lisboa, surpreende-me que o Heriberto não tenha merecido a continuidade e mais tempo de jogo nos próximos testes. Mais ainda me surpreende a presença do Lisandro e do Ola John no grupo principal!

Sem esquecer as diversas polivalências, e assumindo aqui um 4-3-3, podemos arrumar assim o grupo de 30 elementos ao dispor de Rui Vitória:


Que seja um excelente estágio!

quarta-feira, 11 de julho de 2018

PRIMEIRO JOGO-TREINO. PRIMEIRAS NOTAS.



Mais do que ver o jogo, interessava ver os jogadores, principalmente os novos. A curiosidade que os reforços nos despertam é a nota dominante nesta fase embrionária da época. No primeiro Onze apresentado pelo mister Rui Vitória, destaque para as contratações Conti e Castillo e para os recém-promovidos Gedson e Félix.


Conti - Dada a menor valia do adversário e o acerto geral da nossa equipa nos primeiros 45 minutos, não foi muito testado em termos defensivos. Ainda assim, mostrou-se atento nas dobras ao seu lateral, o André Almeida. Nota-se que é um central com uma capacidade técnica acima da média e que gosta de fazer uso dessa mais-valia. Poderá contribuir para a melhoria da qualidade do nosso início de construção. Terá também de mostrar que sabe equilibrar essa vertente com aquela que não deixa de ser a principal num defesa: a capacidade defensiva.

Castillo - Marcar na estreia, principalmente para um ponta-de-lança, é sempre animador. O chileno é um avançado poderoso, de movimentos simples e remate pronto. Tem carisma! Se tivermos sorte, podemos ter aqui um valente bombardeiro.

Gedson - Esteve muito bem! Mostrou-se à vontade em todas as funções que competem a um médio completo, como ele é. Verdade que a oposição não era de grande valia, mas o Gedson apresentou uma forte candidatura à presença no plantel, e até, à titularidade nesta primeira fase da época, tendo em conta a lesão do Krovi e as férias do Zivko. 

João Félix - Em cada recepção orientada, em cada passe surpreendente, comprova a sua classe! Trata-se de um predestinado, de um daqueles jogadores que justificam por si só o preço do bilhete. Pela sua visão de jogo e faro de golo, pede-se uma posição mais central no terreno. Ontem, pela esquerda, revelou grande entrega e disponibilidade para ajudar o seu lateral, o Grimaldo. Notou-se também a natural falta de entrosamento com o ponta-de-lança, Castillo. Vejo-o como uma excelente alternativa ao Jonas na posição de segundo-avançado, quando jogarmos em 4-4-2. 

Entre os consagrados que actuaram na primeira parte, destaque para o Jardel, pelos dois golos, e para o Pizzi, pelos belíssimos passes longos a variar o centro de jogo.


O primeiro XIX de 2018/19


Ao intervalo, mudámos de Onze e de sistema. O 4-3-3 deu lugar ao 4-4-2 reforçando a ideia que já tive oportunidade de expressar, de que este ano vamos utilizar ora um, ora outro. 

O segundo XIX de 2018/19

Entrámos para a segunda parte com sete novidades do plantel deste ano, o que fez baixar consideravelmente a fluidez e a qualidade do futebol apresentado. O jogo ficou mais partido. Criámos várias oportunidades, mas concedemos demasiadas aproximações à nossa baliza. 

Algumas notas individuais:

Lema - Parece ser um defesa concentrado e, tal como o seu compatriota Conti, com alguma qualidade de passe. Sendo algo pesado, precisará de mais algum tempo para ganhar forma e rapidez, nomeadamente no sprint curto.

Alfa Semedo - Física e tecnicamente é jogador acima da média. Precisamos de mais alguns jogos para percebermos se tem boa noção táctica de ocupação dos espaços e percepção dos momentos de pressão/contenção - atributos indispensáveis num médio defensivo.

Ferreyra - Vê-se que conhece bem os terrenos que pisa. Mostrou boa leitura em passes para golo ou para assistência. Pena que não tenha conseguido concretizar nas duas ou três ocasiões que teve. Mas promete!

Heriberto - Mais um grande talento da nossa formação a justificar mais oportunidades na primeira equipa. A sua permanência dependerá em muito das compras e/ou vendas que ainda ocorram para as posições do último terço. O Heri apresenta fortes argumentos. Entre outros, é ambidextro e pode jogar pelas alas ou pelo centro.

E pronto, para primeiras impressões não está nada mal. Sexta-feira lá estarei no Bonfim para ver os nossos craques ao vivo e a cores!



                                           O SENHOR SHÉU

Se é possivel alguém personificar o que é "ser do Benfica", esse alguém é Shéu Han! Ele cessou as suas funções, mas nós não perdemos esta enorme reserva moral. Bem haja, Sr. Shéu!

quarta-feira, 4 de julho de 2018

RUMO À RECONQUISTA!



Haja alegria! Já começaram os trabalhos com vista à Reconquista! Na próxima semana já poderemos assistir aos primeiros jogos de preparação e começar a tirar a pinta aos reforços prontamente contratados.

PRIMEIRO A EUROPA
Mas antes do objectivo maior, que é a Reconquista do título de Campeão Nacional, temos de alcançar um outro de extrema importância. O apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões é essencial! Não só pelas evidentes vantagens financeiras - são mais de 40M€ só pela presença - mas também para retomarmos o percurso de afirmação europeia, interrompido na época passada devido a uma participação paupérrima. Recordemos que em 2016 e 2017, pela primeira vez na nossa história, superámos a fase de grupos duas vezes consecutivas. Não vejo razão para que não seja esse o objectivo mínimo do Benfica europeu. Marcando presença regular nos melhores 16 da Liga dos Campeões, haverá um ano em que a sorte nos sorrirá e faremos novamente algo grandioso na Europa. Mais do que um sonho, eu tenho um plano (apresentei-o aqui, há cerca de dois anos).

COMPRAR MAIS CEDO. VENDER MAIS TARDE?
Apraz-me registar que, pelo menos uma parte do que pedi no final da época transacta (aqui), está a ser feito: Comprar mais cedo. Ainda sem grandes dados para me pronunciar sobre a maioria dos jogadores contratados - até porque não há resumo do youtube que se compare com vê-los de águia ao peito - destaco o reforço da defesa e a renovação do ataque. Parece-me bem. Quanto às vendas, veremos. Por enquanto saíram:

João Carvalho (15M€) - Excelente valor por um jovem com qualidade técnica, mas que não mostrou estar ao nível que precisamos, nomeadamente em termos de intensidade, leitura de jogo e decisões. Concordo.

Diogo Gonçalves (empréstimo) - Teve o seu espaço e tem potencial para crescer. Poderá voltar mais jogador ou permitir um encaixe de 20M€. Concordo.

Raúl (empréstimo) - Foi decisivo na conquista do Tri e do Tetra. Infelizmente, não conseguiu ser tão influente na época passada, após a lesão do Jonas. Terá mais possibilidades de ser titular no Wolves do que teria no Benfica. Poderá valorizar imenso na Premier League e render-nos muitos milhões. Que seja muito feliz, pois ele merece e nós também!

Mais vendas terão de ser feitas até ao fecho do mercado. Algumas poderão ser retardadas pelas pré-eliminatórias da Liga dos Campeões. Aguardemos.

ENTÃO E A BALIZA?
Mantenho a preocupação que me atormentou em toda a época anterior. A prioridade das prioridades é assegurarmos que a nossa baliza é defendida por um excelente guarda-redes! Do pouco que vi do Vlachodimos, não fico convencido que seja ele o garante dessa segurança e estabilidade, precisamente aquilo que nos faltou o ano passado e comprometeu a conquista do Penta. Oxalá esteja enganado. Não podemos esperar até 31 de Agosto para avaliarmos se o greco-alemão é ou não esse Keeper do nível Oblak/Ederson, o nível que temos que ter. Uma parte significativa da época ficará definida na primeira metade desse querido mês. Todos nós, adeptos, jogadores e treinadores, temos de ficar absolutamente descansados quanto à qualidade do nosso guardião o mais depressa possível.   

AS COMPRAS
Curiosamente, ou não, quase dá para formar um Onze com os jogadores que contratámos até agora:









Não me parece que o Chiquinho e o João Amaral fiquem no plantel. Talvez o Ebuehi também não fique.

Das promoções da B que fazem a pré-época com o plantel principal, deposito grandes esperanças em: Gedson (MC), Heriberto (Ext./Av.), João Félix (Craque!).







UM PLANTEL PARA DOIS SISTEMAS
A actual composição do plantel não permite concluir se vamos jogar preferencialmente em 4-4-2 ou em 4-3-3. O que me parece importante é garantir que o treinador fique com a possibilidade de utilizar ambos os sistemas ao longo da época. Pessoalmente, fiquei apaixonado pelo 4-3-3 que o mister Vitória desenvolveu na época passada, sobretudo na fase Krovi, com o Jonas a desempenhar magistralmente a função de Falso Nove. 

PEQUENA LOUCURA
Em relação ao aproveitamento dos "refugiados de Alcochete", dispenso. Não por qualquer constrangimento ético, até porque aquela gente não merece o nosso respeito. Simplesmente, acho que não valem o esforço. Nenhum deles é melhor dos que já temos e o potencial de problemas é enorme. Abro uma excepção para o Rafael Leão, sobretudo pelo efeito... sonoro. Já imaginaram como seria o festejo de um golo do puto na Luz? O speaker : "Rafaeeeel", e nós: " LEÃÃÃÃO! AH!AH!AH! AH!AH!AH!". Para além disso, acho que tem grande potencial. Já agora, recordo que o Presidente disse que estava a pensar fazer uma pequena loucura, e não uma grande loucura...

GOSTO DO PLANO
Acho que a planificação da pré-época está equilibrada. Duas fases de estágio: a bela Troia e o magnífico St. George's Park. Dois jogos no Bonfim, um jogo na Suíça, dois nos E.U.A. e a Eusébio Cup (?) no Algarve. Testes de exigência crescente, participação num torneio de nível mundial, presenças junto da diáspora Benfiquista da Suíça e da costa leste dos States. Mas ao contrário do que aconteceu há três anos, são só dois jogos nos Estados Unidos e sem viagens intermináveis pelo continente americano (apenas Pittsburgh / Nova Iorque). O regresso será bem a tempo de os jogadores recuperarem e prepararem o embate de dia 7 ou 8 de Agosto.



O calendário da pré-temporada:

10 de julho: Benfica-Napredak, no Estádio do Bonfim.

13 de julho: V. Setúbal-Benfica, no Estádio do Bonfim.

21 de julho: Sevilha-Benfica, em Zurique (Suíça).

25 de julho: Borussia Dortmund-Benfica, International Champions Cup, em Pittsburgh.

28 de julho: Juventus-Benfica, International Champions Cup), em Nova Iorque

1 de agosto: Benfica-Lyon, Estádio do Algarve, Eusebio Cup e International Champions Cup.

Mas antes disto, temos treino aberto na Luz, no próximo Sábado. Bora lá encher o primeiro anel e mostrar a força do SLB!