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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

CONFIANÇA... MAS POUCA


Contrariando a decisão tomada em reunião de Direcção na véspera, o Presidente optou pela continuidade do mister Rui Vitória no comando técnico do Benfica. Até ver.

Pelo seu discurso na conferência de imprensa ontem à tarde, fico com a impressão que este voto de confiança é feito com... muito pouca confiança. "Não é fácil arranjar um treinador para o projecto do Benfica em 24 ou 48 horas" ou " Não podíamos correr o risco de chamuscar um treinador da casa com uma solução interina" parecem-me argumentos muito fraquinhos e que em nada reforçam a posição dum treinador tão contestado.

Também me parece desajustado recorrer ao exemplo da continuidade do Jorge Jesus em 2013 para justificar a continuidade do Rui Vitória neste momento. Os contextos são completamente diferentes.

Gostei da parte em que referiu que o Rui Vitória não é o único culpado do mau momento da equipa e de ter chamado o plantel à responsabilidade. No fundo, isto é uma espécie de chicotada psicológica, só que sem mudar de treinador. Oxalá dê bom resultado!

Amanhã lá estarei, como sempre. Para apoiar a equipa e sem lenço branco.


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

FIM DE LINHA



Contra a minha vontade, vejo-me obrigado a retirar o meu apoio à continuidade do mister Rui Vitória como treinador do Benfica. 

Referi aqui, há poucas semanas, quais as razões que me levavam a defender a sua permanência e qual a circunstância que me levaria a mudar de opinião. Recapitulando, do lado da permanência: a convicção de que não podemos andar a despedir treinadores por não caírem no goto de alguns adeptos ou por uma sequência de maus resultados. Também por considerar, analisando o histórico das três épocas completas, que o Rui Vitória merecia a oportunidade de reconfirmar este ano a sua capacidade para treinar o Benfica.

Referi então que havia uma linha vermelha que, caso fosse ultrapassada, teria de ditar o seu afastamento: a quebra de confiança dos jogadores no treinador. Pois bem, no jogo com o Arouca fiquei com a impressão de que essa linha já tinha sido atingida e ontem essa impressão tornou-se ainda mais forte. Quando um treinador diz: "tínhamos uma estratégia que não foi operacionalizada", eu ouço: "os jogadores não acreditaram naquilo que eu lhes disse". E quando assim é, nada mais há a fazer. A partir de hoje, considero que o melhor para o Benfica será a saída do Rui Vitória.

A verificar-se a sua saída, a minha primeira opção seria o Paulo Fonseca. É o treinador português cujo futebol mais me agrada. É conveniente que seja português pela rapidez de adaptação numa época em curso. É conveniente que tenha uma filosofia de jogo de equipa grande, e já no Paços de Ferreira o Paulo Fonseca tinha essa mentalidade. Provavelmente seria difícil tirá-lo do Shaktar a meio da época, mas acho que vale a pena tentar. Caso não seja possível para já, sou da opinião que devíamos optar por uma solução interna: Renato Paiva. Em Maio se veria se tinha condições para continuar ou se voltávamos a tentar o Paulo Fonseca.

Sábado lá estarei, como sempre. Para apoiar a equipa e sem lenço branco.

VIVA O BENFICA!!

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

PÁRA. RESPIRA. RECOMEÇA.


Depois de quatro jogos sem ganharmos, nada melhor do que sofrermos um golo logo nos primeiros segundos da deslocação a Tondela para dispararem os níveis de ansiedade! 

O Grimaldo é ultrapassado pelo Murillo, deixa-o cruzar com perigo e depois o Conti aborda mal o lance e deixa-se antecipar pelo avançado. Bola na baliza do Benfica! Levámos alguns minutos a sacudir a pressão do Tondela que, animado pelo golo madrugador, continuou a carregar sobre a nossa área. Na primeira vez que conseguimos atacar, aos 10', o André Almeida faz um bom cruzamento, excelente elevação do Jonas e cabeceamento fora do alcance do guarda-redes. Reposta a igualdade, foi tempo de respirar fundo e voltar a entrar no jogo. Conseguimos chegar mais algumas vezes à área adversária, o Rafa tem uma excelente iniciativa que termina com a bola na base do poste, mas o Tondela também vai criando perigo e quase volta a marcar num lance salvo pelo Conti na linha de golo. Ao intervalo ajustava-se o empate.


Entrámos bem melhor na segunda parte e aos 54' o lateral-direito dos beirões é expulso por acumulação de amarelos. Com a entrada do Seferovic pelo Cervi, assumimos o 4-4-2. Aos 64' chegamos à vantagem após bela combinação entre o Pizzi, o Jonas e o Almeida, com este a fazer a sua segunda assistência no jogo, para o Seferovic encostar à boca da baliza. No entanto, apesar da vantagem numérica, ainda permitimos uma ocasião clara de golo com um adversário a falhar na cara do Vlachodimos. Pouco depois, conseguimos fazer o golo da tranquilidade em mais uma boa combinação Jonas-Pizzi, com este a assistir o Rafa.

Vitória indiscutível da melhor equipa em campo, ainda que com muitos soluços na construção e falhas graves na transição defensiva. Valeu a atitude da equipa que, a meu ver, tem sido irrepreensível mesmo neste período conturbado. Era indispensável somarmos os três pontos, não só pela óbvia necessidade pontual, mas também para invertermos o terrível ciclo das últimas semanas. Esperemos agora que esta paragem no campeonato (regressamos dia 22 para receber o Arouca na Taça de Portugal) seja aproveitada por todos para refrescar as ideias e reentrar nos eixos. Calma, Benfica. Pára. Respira. Recomeça!

                               Ficha do jogo (aqui)


FORA DE CAMPO
O velho mafioso e a sua trupe foram constituídos arguidos no caso do roubo e divulgação da correspondência do Benfica. O grunho de carvalho e o seu cúmplice mustafá foram engavetados, acusados de terrorismo. Isto vai, companheiros, isto vai! Quem também devia ter sido preso ontem à noite era o apitador tiago lagarto martins, que roubou escandalosamente o Chaves para dar a vitória aos palhaços do lumiar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

NÃO CHEGOU





Tal como em Amesterdão, o jogo de ontem na Luz foi muito equilibrado. Tal como em Amesterdão, o resultado de ontem na Luz foi definido por um detalhe no último minuto de jogo. Infelizmente, em ambos os jogos esses detalhes foram-nos adversos. 

Só há uma forma de impedirmos que sejam os "detalhes" de extrema aleatoriedade a definir os resultados - é sermos claramente mais fortes que os nossos adversários e jogarmos claramente melhor que eles. Não foi o caso. Lamentavelmente, o Benfica deste ano não chegou para o melhor Ajax dos últimos vinte anos...

Ao contrário do que aconteceu na Holanda, ontem conseguimos na maior parte do tempo bloquear a criatividade do Ajax e condicionar a sua construção. Contudo, e apesar do acréscimo de qualidade dado pelo Jonas, não fomos suficientemente fortes e esclarecidos no último terço. Assim, o resultado acaba por se ajustar ao desempenho das duas equipas. É verdade que nos faltou uma pontinha de sorte naquele remate final do Gabriel, mas já tínhamos beneficiado dessa sorte no último lance da primeira parte.

A continuidade na Liga dos Campeões é virtualmente impossível, a descida para a Liga Europa é praticamente inevitável. Ou seja, depois de termos alcançado o primeiro grande objectivo da época - o apuramento para a fase de grupos - falhamos agora o objectivo seguinte, que era o apuramento para os oitavos-de-final.  

                                       Ficha de jogo (aqui)


RUI VITÓRIA E O FUTURO
Por norma, sou contra demissões de treinadores no decorrer das épocas - é raríssimo dar bom resultado. Por princípio, defendo até às últimas consequências o treinador que se encontra ao serviço do Benfica - é assim que entendo a minha obrigação de adepto. 

Analisando o histórico do Rui Vitória à frente do Benfica, julgo que será pacífico concordarmos que teve duas épocas muito boas, em que alcançou feitos inéditos, e uma terceira muito fraca. Sendo que na época que findou tem fortes atenuantes: a ausência de um guarda-redes com a qualidade necessária para a baliza do Benfica; a ausência de alternativas de qualidade aos habituais titulares em duas ou três posições; e acima de tudo, a nojenta campanha de que temos sido alvo e que tem condicionado contra nós as arbitragens e as instâncias que regulam o futebol português.

Chegados à presente época, verificamos que o mister Rui Vitória dispõe agora de matéria-prima com qualidade e em quantidade suficientes para voltar a fazer um bom trabalho e reconquistar o campeonato. (Isto se não continuarmos a ser escandalosamente roubados e o clube da máfia escandalosamente beneficiado. Mas deixemos por agora esse dado fora da análise.) A verdade é que até começou bem, num início de época muito exigente e desgastante, garantiu o supra-citado objectivo de entrada na Liga dos Campeões e ganhou finalmente um confronto directo com o clube da máfia. 

Entretanto, concluímos a quarta jornada da Liga dos Campeões praticamente arredados da mesma, e encontramo-nos a uma distância (perfeitamente recuperável) de quatro pontos da liderança do campeonato. A contestação de uma parte significativa dos adeptos é um dado que também tem de ser tido em conta. Se é verdade que o Benfica não é, nem pode ser, gerido a partir das bancadas nem das redes sociais, também é verdade que o sucesso ficará muito mais longe se houver um divórcio irrevogável entre os adeptos e o treinador. O efeito colateral do descrédito no treinador já se faz sentir na falta de apoio à equipa, e isso deixa-nos mais fracos. Por outro lado, não podemos andar a despedir treinadores por causa de uma série de três ou quatro maus resultados, sob risco de cairmos numa espiral de tremenda instabilidade ou, pior que isso, transformarmo-nos num sporting.

Há no entanto uma linha vermelha que, a ser ultrapassada, terá de ditar inapelavelmente a saída do treinador: se, ou quando, se verificasse que os jogadores tinham deixado de acreditar em Rui Vitória, a sua permanência seria apenas uma perda de tempo. Pelo que me é dado a observar, não me parece que tenhamos chegado a esse ponto. 

Em suma, por mim e por agora, é de manter Rui Vitória. O Krovinovic está de regresso e se a sua entrada na equipa tiver o mesmo efeito que teve no ano passado, a qualidade do nosso jogo dará um salto quântico e as vitórias voltarão a ser o pão nosso de cada dia. Há que ter confiança! E com vitórias, já se sabe... passa a tempestade e regressa a bonança!

sábado, 3 de novembro de 2018

EQUILÍBRIO PRECISA-SE



No jogo com o Ajax a vitória podia ter caído para qualquer um dos lados, caiu para eles. No jogo com aquela coisa parida pelo Belenenses podíamos ter o assunto arrumado aos 30 minutos, acabámos por perder. Na derrota de ontem por 3-1 com o Moreirense, na Luz, ficou evidente o desequilíbrio defensivo da nossa equipa. Pior do que criar muitas oportunidades e falhar na finalização é conceder tantas ocasiões de golo ao adversário! Tornou-se demasiado fácil chegar à área do Benfica. Tornou-se demasiado fácil fazer golos ao Benfica. O mister Rui Vitória tem de encontrar rapidamente o ponto de equilíbrio no nosso jogo, que permita à equipa defender bem e atacar melhor.

Parece-me que se deu uma inversão no nosso futebol em relação ao início da época. Nos primeiros jogos víamos a equipa muito consistente, muito segura na circulação da bola e na preparação dos ataques, mas com algum défice de criatividade no último terço. A dada altura, eu diria a partir do jogo com o Sporting, ganhámos mais tracção à frente (4-1 ao Paok, 4-0 ao Nacional), mas perdemos segurança atrás. Actualmente, a nossa transição defensiva está um pavor! Os nossos defesas apanham com os adversários pela frente com muito espaço para definirem e não raras vezes em superioridade numérica. 

Felizmente o Benfica não é governado a partir da bancada. Mas é evidente que parte significativa da massa adepta perdeu a confiança no mister Rui Vitória e isso deixa-nos mais fracos. É, pois, urgente que ele encontre a solução para reequilibrar a equipa e que nos permita retomar o caminho das vitórias, sob risco de a sua situação se tornar insustentável.

                             Ficha do jogo (aqui)
                             




domingo, 28 de outubro de 2018

QUEM ANDA À CHUVA MOLHA-SE



O mesmo é dizer: Quem falha tantas oportunidades, arrisca-se a perder. Foi o que nos aconteceu ontem no Jamor, frente ao Belenenses.

À meia-hora de jogo podíamos ter o assunto arrumado, tal foi a quantidade de oportunidades flagrantes falhadas na cara do guarda-redes Muriel. Rafa, Gedson, Seferovic e ainda o Salvio, no penálti, não conseguiram materializar em golo a excelente entrada em campo do Benfica. E depois verificou-se aquela máxima do futebol que nos diz que quem não marca sofre. Duas vezes. 

Voltámos a entrar bem na segunda parte e voltámos a ser traídos pela ineficácia, pela falta de calma e de classe na finalização. A frustração pela incapacidade de chegarmos ao golo e a ansiedade em marcar de qualquer forma abriram brechas na equipa, bem exploradas em ataques rápidos do Belenenses com lançamentos longos para as costas da nossa defesa que podiam ter causado ainda mais estragos.

São coisas que acontecem. É preciso é que não aconteçam muitas vezes!

                                Ficha do jogo (aqui)

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

FALTOU-NOS CALMA


Num jogo tão dividido, com tantas oportunidades para ambas as equipas, a vitória podia ter caído para qualquer lado. Nesse sentido, nem considero que o resultado tenha sido propriamente injusto. Como não teria sido injusto o empate ou a nossa vitória. Mas lá que custa muito voltarmos a perder um jogo tão importante aos 92 minutos, lá isso custa! (E eu estava lá, precisamente atrás daquela baliza, na Final da Liga Europa em 2013).

Desde o início do jogo até cerca dos oitenta minutos podia ter surgido um golo em qualquer das balizas. Houve muitos ataques e contra-ataques, muitas transições, muitos passes falhados por ambas as equipas e grandes defesas de ambos os guarda-redes. Terá sido um jogo entusiasmante para um espectador neutro, mas eu gosto muito mais de ver a nossa equipa a controlar as situações num jogo "chato" do que a embarcar nestas "loucuras". Prefiro ganhar com cinismo do que perder com romantismo.

Já  me palpitava que seria um jogo assim, muito aberto e muito eléctrico, mas acreditava que conseguiríamos tirar vantagem de termos uma equipa mais experiente e que saberíamos utilizar a sofreguidão ofensiva dos holandeses contra eles. De facto, criámos as oportunidades suficientes para fazermos um golo ou dois, mas faltou-nos frieza na finalização. Também o Ajax podia ter marcado mais cedo, não fossem as enormes defesas do Vlachodimos ou aquele corte espectacular do Conti. Para nosso azar, acabamos por sofrer o golo quando já não havia tempo para igualar. Ainda por cima um golo fortuito, em que ao corte falhado pelo Conti sucede um desvio infeliz do Grimaldo.

Ao contrário do que tantos dizem, não acho nada que o Benfica tenha ido jogar para o pontinho, bem pelo contrário. Claro que perto do fim do jogo a tendência natural é para não arriscar tanto. E isso verificou-se em ambas as equipas. Simplesmente, eles foram mais felizes. Não tenho nada a apontar aos nossos jogadores nem ao nosso treinador. Acho apenas que a estratégia devia ter contemplado mais períodos de posse tranquila e circulação segura, com o intuito de enervar os jovens holandeses e provocar-lhes erros por impaciência. Faltou-nos calma. Mas se calhar, a estratégia até era essa e foram eles que não nos permitiram aplicá-la.



Se o empate já não era grande resultado (atendendo ao empate do Ajax na Alemanha), esta derrota deixa-nos à mercê de um ou dois milagres para alcançarmos o tão desejado e importante apuramento para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Resta-nos, obviamente, equilibrar a contenda com o Ajax ganhando-lhes na Luz, fazer tudo por tudo para sacarmos pelo menos um ponto em Munique, e vencer inapelavelmente os gregos na última jornada.

Enfim, antes disso, e por isso muito mais importante, temos uma batalha a travar no Jamor com um dos Belenenses, em que teremos - todos - de mostrar que já recuperámos deste desaire e seguimos fortes e unidos no caminho da Reconquista. Pela minha parte, até não estava a pensar lá ir, mas hoje já comprei o bilhete.


                                       ficha do jogo (aqui)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Missão cumprida. E algo mais.



Vitória natural e tranquila, como nem sempre acontece nesta eliminatória da Taça de Portugal. Atitude irrepreensível da nossa equipa numa abordagem séria e eficaz ao desafio que tinha pela frente.

Tivemos algumas dificuldades em ligar o jogo na primeira meia hora, o que talvez se explique pela quantidade de alterações no Onze inicial e pela ausência do Pizzi, o elemento que confere mais fluidez ao nosso início de construção. O Sertanense não se limitou a estacionar o autocarro à frente da sua baliza, antes procurou estorvar a nossa circulação no meio-campo e aproveitar algum erro para atacar. Mas apesar de alguns passes falhados, nomeadamente pelo Samaris e pelo Gabriel, nunca permitimos que os beirões se acercassem com perigo da nossa baliza. Fizeram apenas um remate perigoso em toda a partida, espectacularmente defendido pelo Svilar. O golo do Rafa, aos 35', terá quebrado a esperança dos sertanenses em tombar o Gigante. 




Tal como referiu o mister Rui Vitória após a partida, também acho que ganhámos mais do que um jogo nesta noite coimbrã:

A estreia do Corchia - Não deu para brilhar, mas deu boas indicações. Mostrou propensão ofensiva, deu largura e profundidade no seu flanco, e  também apareceu por dentro a combinar com os avançados.

Alfa Semedo a central - Não é novidade, mas no Benfica foi a primeira vez de início. Fortíssimo no jogo aéreo, atento na antecipação e com qualidade para sair a jogar. Tem de controlar a impetuosidade. A pouca qualidade do adversário não nos permite concluir que tem tudo o que é preciso para ser um central do Benfica, mas a polivalência está lá. (Eu continuo a achar que será a 8 que podemos tirar mais partido das suas características).

Bom jogo do Yuri Ribeiro - 48 horas depois de ter jogado 90 minutos pelos sub-21, mostrou enorme capacidade física em mais 90 minutos de bom nível. Está em dois golos e em belas combinações com o Zivkovic. O Yuri não é (ainda) um talento ao nível dos restantes colegas oriundos da cantera, mas pode tornar-se um jogador interessante. É muito forte fisicamente, é concentrado e raçudo. Não é um portento de técnica, mas cruza muito bem. Falta-lhe alguma velocidade, sobretudo no arranque, e agilidade, mas embalado é uma locomotiva imparável.

Capitão Samaris - O alvo encarnado da descomunicação social dos últimos dias revelou serenidade e concentração. Falhou alguns passes na fase inicial, mas foi melhorando ao longo do jogo. Por duas vezes podia ter feito golo em remates de longe.

Rafa, o goleador - E vão cinco, distribuídos por três competições.

O golão do Gedson - Coroou com golo de levantar o estádio uma exibição muito bem conseguida.

Jonas - O regresso do Pistolas aos tiros certeiros.

Bom jogo do Zivkovic - Na esquerda, na direita e no centro. Por onde aparecia foi espalhando magia!

A estreia do Jota - The next big thing a saltar do Seixal para a Luz!

Plano A e Plano B - Primeira parte em 4-3-3 e segunda em 4-4-2. Já aqui o referi várias vezes, acredito que o facto de podermos utilizar os dois sistemas será uma grande mais-valia ao longo desta época.

Juventude irrequieta - Svilar, Rúben, Yuri, Alfa, Gedson, Jota e Félix. Estes sete rapazes em alguns países, nem idade têm para beber uma cervejinha... 

O Presente é viçoso e o Futuro é risonho!
VIVA! VIVÓ BENFICAAA!!! VIVA! VIVÓ BENFICAAA!!!
                   
                     Ficha do jogo (aqui)

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

O VENTO ESTÁ A MUDAR...



Após cerca de ano e meio desde o início desta campanha nojenta contra o Sport Lisboa e Benfica, começamos a ter os primeiros sinais de que será feita justiça. Aguentemos firmes pelo desfecho dos inúmeros processos. Quando forem condenados os mafiosos que organizaram e participaram nesta cabala seremos implacáveis. Não perdoaremos nem um cêntimo de indemnização a esses vermes! Depois será tempo de limparmos a Liga e a Federação da escumalha anti-Benfica. As rameiras da descomunicação social cairão por arrasto.




P.S. Mas nem tudo são boas notícias. O novo presidente dos lagartos ameaça acabar com o circo no Lumiar. Oh pá!...

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

JÁ MERECÍAMOS!



Mesmo com o árbitro a jogar contra nós, conseguimos ganhar ao clube da máfia! Lá, no campo onde deviam ser travadas todas as batalhas, mostrámos que somos mais fortes. Quando foi preciso lutar, lutámos mais. Quando deu para jogar, jogámos melhor! 

APRECIAÇÃO GERAL
Foi um jogo com poucas oportunidades para ambas as equipas, mas o Benfica mostrou sempre melhores argumentos, mais ideias para atacar e muito mais qualidade técnica e táctica no desenvolvimento do seu futebol. Quanto ao clube que oferece prostitutas aos árbitros para vencer campeonatos, já se sabe, tem um futebolzinho muito rudimentar. Acho que a descrição técnica é "chuta-na-frente-e-corre-corre-Marega". Para anularmos essas acções contámos com uma pressão inteligente dos nossos médios e avançados sobre os eventuais autores dos passes e uma marcação irrepreensível dos nossos defesas (mais uma dupla de centrais inédita) aos avançados contrários. De resto, só tiveram o jogo que o árbitro lhes deu.

PRIMEIRA PARTE
A primeira parte foi muito fechada, com o clube que foge dos jogos quando está a perder ao intervalo a comportar-se como equipa pequena, a queimar tempo desde o primeiro minuto. De tal forma, que até valeu um amarelo para o Casillas aos 19'. Aleluia! Quanto ao Benfica, deu para perceber que a estratégia inicial passava por impedir que o adversário explorasse a profundidade, e por atacar sem arriscar demasiado. Para tal, foi necessário antes de mais equilibrar a contenda nos duelos, segundas bolas e ressaltos, e depois então, colocar em campo a mais-valia técnica dos nossos elementos. 

SEGUNDA PARTE
Na segunda parte assumimos mais a iniciativa, desenvolvemos belas jogadas em futebol apoiado (grandes exibições do Pizzi e do Gabriel) e permitimos que o Vlachodimos continuasse a ser um espectador atento no seu primeiro clássico. A entrada do Rafa para o lugar do Cervi deu-nos mais "electricidade" e criou mais instabilidade no último reduto do clube que até aldraba a data da sua fundação. Chegámos ao golo numa das muitas acções de pressão alta à saída de jogo do Casillas, com o Gabriel a levantar bem a bola, o Pizzi a mostrar que é preciso é ter cabeça, e o Seferovic a juntar uma finalização difícil a um grande trabalho em prol do colectivo. O Estádio da Luz acordou enfim com o golo marcado e ajudou a equipa a continuar a carregar. Não criámos propriamente grandes ocasiões, mas encostámos o adversário às cordas e mostrámos grande controlo da situação. Numa tentativa desesperada de ajudar o clube cujos jogadores têm autorização para bater em toda a gente, o apitadeiro inventou uma expulsão do Lema, aos 83'. Reduzidos a dez e com o Alfa a central (mais uma dupla estreada!), foi tempo de tocar a unir e, mais uma vez, os adeptos mostraram que podem fazer a diferença se optarem por jogar com a equipa em vez de se limitarem a ver jogar.

                            BENFICA - 1, clube da máfia - 0 (ficha do jogo aqui)


OS MEUS DESTAQUES
O meu primeiro destaque individual vai para o mister Rui Vitória. Começou a ganhar o jogo logo na conferência de antevisão, preparou muito bem a equipa para tudo o que pudesse acontecer e desfez mais uma arma de arremesso aos seus detractores. O meu segundo destaque individual vai para... o colectivo. Só com uma grande união e espírito de entreajuda foi possível vencermos um jogo inquinado, contra tantos adversários. Ainda assim, gostava de salientar as exibições do Rúben Dias, do Grimaldo, do Pizzi e do Seferovic.

A ARBITRAGEM
O critério do árbitro Ver(d)íssimo em termos de faltas e amarelos foi uniforme e muito coerente ao longo de toda a partida: sempre a entornar o campo contra nós, sempre a impedir que os nossos ganhassem as divididas, sempre a permitir tudo aos carroceiros que representam o clube cujos adeptos invadem o centro de treinos dos árbitros e ameaçam as suas famílias. O pináculo da sua actuação foi a amostragem do segundo amarelo ao Lema (boa exibição!) num lance em que nem falta fez!

BELA JORNADA
Estamos dois pontos à frente do clube cujo presidente fugiu para Espanha avisado pela Polícia Judiciária e temos, para já, vantagem no confronto directo com esses mafiosos. Anulámos a vantagem do Braga, graças ao seu empate caseiro com o Rio Ave, e dividimos com os minhotos o primeiro lugar da tabela. Para terminarmos a jornada em beleza, ainda tivemos notícia da goleada imposta pelo último classificado aos palhaços do Lumiar. OLÉ!


quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Sofre, sofre coração!


O que interessava era sacarmos os três pontos e o objectivo foi alcançado! Mau para nós foi o resultado do Ajax, que ao empatar em Munique baralhou um bocado as contas. Se já era obrigatório fazermos quatro pontos no duplo duelo com os holandeses, corremos agora o risco de mesmo assim não ser suficiente. Bom, mas essas contas fazem-se mais tarde.

PRIMEIRA PARTE
Ontem voltámos a entrar muito bem, com um golo logo aos 6' (Seferovic) e outro aos 15' (Grimaldo), a prometerem uma noite descansada no regresso do Benfica às vitórias na fase de grupos da Liga dos Campeões. Após o segundo golo não baixámos imediatamente as linhas, nem a intensidade, e durante algum tempo dava ideia que estaríamos mais perto do terceiro do que os gregos de reduzir. 

No entanto, a partir dos 25', 30' deixámos de ter bola e permitimos que o AEK fosse chegando à nossa área com demasiada facilidade. O nosso meio campo não filtrava a construção simples do anfitrião, que consistia basicamente em lançamentos longos para as costas dos nossos laterais, e as situações de perigo junto da nossa baliza faziam adivinhar o pior. Mesmo no fim da primeira parte, a expulsão do Rúben Dias, que foi imprudente na forma como abordou o lance já tendo um amarelo, deixava antever uma segunda parte de grande sofrimento.


UM APARTE
Caberá obviamente ao mister Rui Vitória identificar e corrigir as causas destes apagões quando nos encontramos em vantagem no marcador. A mim parece-me que alguns jogadores acusam um certo desgaste, provocado pela extrema intensidade do nosso arranque de época e pela muita utilização a que foram sujeitos. Fez sentido usar quase sempre o mesmo Onze para maximizar as rotinas nos jogos de acesso à Liga dos Campeões, mas agora é preciso ir refrescando a equipa. Noto o Fejsa, o Pizzi e o André Almeida alguns furos abaixo do que fizeram em Agosto. É quase uma heresia criticar o Fejsa, mas parece-me que nos últimos jogos o nosso Monstro Sérvio não foi tão dominador como é habitual. E com menos Fejsa, já se sabe, a nossa organização defensiva ressente-se muito. Ainda por cima agora andamos a estrear duplas de centrais em todos os jogos... 

Anseio pelo regresso do Krovinovic! O Krovi vai dar-nos mais critério na posse e mais fluidez na construção. Mais capacidade para defendermos com bola - instrumento muito valioso na manutenção de vantagens.


SEGUNDA PARTE
Voltando ao jogo. Impunha-se a entrada de mais um central, oportunidade para a estreia oficial do Lema, por troca com algum elemento do meio-campo. Na minha opinião tinha saído o Pizzi, pois o Salvio dava mais possibilidade de esticarmos o jogo, com as suas progressões com bola. E foi mesmo por aí que o AEK forçou a nota, e com sucesso. Foi pelo nosso flanco direito que surgiram os dois golos do empate - no segundo há fora-de-jogo - e uma série de situações de perigo. Com a entrada do Alfa e a passagem do Gedson para a direita conseguimos estancar um pouco esta sangria, mas nunca voltámos a ter a situação controlada. 

                             AEK - 2, BENFICA 3 Ficha do jogo (aqui)

Valeu-nos um momento de extraordinária inspiração do Alfa Sem Medo ao pegar na bola a meio-campo, a avançar sozinho e a chutar de bem longe para um cantinho da baliza grega! Valeu-nos o Vlachodimos que tirou três ou quatro golos feitos aos seus compatriotas! Valeu-nos o coração que não nos deixou morrer desta!...

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

TROPEÇÃO NO MARÃO



Nunca há só uma razão para falharmos um resultado nas competições nacionais. O empate de ontem em Chaves deve-se, quanto a mim, à conjugação dos seguintes factores:

- Má primeira parte do Benfica
- Azar nas lesões
- Incapacidade de matarmos o jogo, apesar das oportunidades criadas
- Boa exibição do Chaves
- Uma arbitragem... à capela

O jogo começou uma hora mais tarde por causa da chuva torrencial que chegou a pôr em causa a sua realização. No entanto, não podíamos ter entrado melhor e abrimos o marcador logo aos 3'. Magnífico passe do Seferovic a abrir uma auto-estrada à frente do Cervi, para este assistir o Rafa, que finaliza à boca da baliza. Belo golo! 

O golo foi bom, mas parece que nos caiu mal. Serviu de estimulante para os jogadores do Chaves e de calmante para os nossos. Não conseguimos impor o nosso jogo nos primeiros quarenta e cinco minutos, permitimos muitas chegadas à nossa área, e por duas vezes o Vlachodimos impediu o golo do empate. Ficou por marcar um penalti a nosso favor, aos 43', por derrube do Gabriel em cima da linha da grande-área flaviense - a linha faz parte da área. A lesão do Jardel, aos 16', queimou-nos uma substituição (que viria a fazer muita falta no final) e fez entrar um Conti nervoso e desfasado do ritmo do jogo. 

Entrámos bem melhor na segunda parte e durante largos minutos fomos donos e senhores dos acontecimentos. Aos 59', um passe mágico do Rafa isola o Seferovic em frente ao GR, mas este defende. No minuto seguinte, na sequência de um canto, o suíço volta a falhar o golo na cara do guarda-redes. Aos 65', mais uma lesão, agora do Gabriel. Neste caso não queimou uma substituição, pois o Gedson já estava prestes a entrar, suponho que pelo mesmo Gabriel. 

Entretanto, com a entrada do João Teixeira (ex-Benfica), o Chaves volta a aproximar-se da nossa baliza e beneficia de um livre, numa falta muito discutível do Cervi, ainda relativamente longe da meia-lua. O Vlachodimos pediu apenas dois homens na barreira, quanto a mim poucos e mal colocados, e não segurou o míssil do Ghazaryan. Feito o empate, restava-nos voltar a carregar no acelerador em busca da vitória. Assim o fizemos e o Rafa, a passe do Rúben, com uma simulação do Seferovic pelo meio, volta a marcar. Bisou pela primeira vez ao serviço do Benfica, leva já quatro golos na época e parece ter dado um pontapé no enguiço da finalização... Oxalá!

Reposta a vantagem aos 84', já não acreditava que a deixássemos fugir. No entanto, o Capela ainda tinha uma oração preparada para nos tramar. A falta do Conti é indiscutível, o cartão amarelo seria adequado. A expulsão é, no mínimo, exagerada. Sobretudo quando comparada com a impunidade dos artistas ao serviço do clube da máfia (vide Filipe vs Setúbal), já para não falar dos palhaços do Lumiar (vide Gudelj vs Braga). Com menos um e sem a possibilidade de reequilibrarmos a equipa com a entrada de outro central, não conseguimos segurar os três pontos e acabámos por sofrer o segundo aos 94'. Custou-me muito!

Enfim, um contratempo que nos vem confirmar o que já sabemos há muito tempo: Não basta jogarmos melhor. Temos que jogar muito melhor que os adversários para nos pormos a salvo dos corruptos do apito. 

                             Ficha do jogo (aqui)

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Fizeste História, Enorme Capitão!




Os números são tão impressionantes que nem parecem deste século. Quinze anos de águia ao peito. Quinhentos e trinta e oito jogos, apenas superados pelos quinhentos e setenta e oito do Nené. O capitão mais vezes capitão, em quatrocentas e catorze ocasiões. O jogador do Benfica com mais presenças nas competições europeias, cento e vinte sete. E, acima de tudo, o mais titulado de sempre na gloriosa história do Sport Lisboa e Benfica, com vinte títulos! Quantas e quantas vezes cantámos: "Lá vai o capitão Luisão levantar mais uma taça!"... E os golos, quarenta e sete são muitos para um defesa, com a particularidade de vários terem sido decisivos. O mais emblemático foi o que nos deu o título que pôs fim ao jejum de dez anos, em 2005, mas também ao Braga em 2010, ou os dois marcados ao Tottenham, em Londres, foram momentos marcantes na história recente do Benfica.

O Luisão ajudou-nos a sair do buraco em que caímos nos anos noventa do século passado e conduziu-nos ao inédito Tetra. Ajudou a tornar excelentes os defesas centrais que serviram o Glorioso durante o seu reinado. Defendeu intransigentemente os seus colegas e o emblema do Maior de Portugal. Sim, é verdade que nas primeiras épocas, há já muito tempo, tirava cinco dias por ano, durante as suas férias, para melhorar o contrato. A certa altura, aí por 2009 ou 2010, se não me engano, o Presidente, seu companheiro de viagem nesta magnífica aventura, entendeu por bem resolver de vez essa questão e ofereceu-lhe as condições que lhe permitiram tornar-se a maior referência do Benfica no séc.XXI.

Não sei se o futuro do Luisão passa pelas relações internacionais ou por funções mais próximas dos relvados e balneários, mas sei que o Benfica não pode desperdiçar uma pessoa com o seu conhecimento, experiência e inteligência.

A despedida a que assistimos ontem pela BTV foi bonita e sentimental, mas faltou-lhe o calor humano que só pode vir das bancadas. Certamente, teremos em breve a oportunidade de mostrar ruidosamente ao Enorme Capitão o quanto lhe agradecemos.

OBRIGADO, MUITO OBRIGADO, ENORME CAPITÃO!


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

BOA RESSACA



Para jogo de ressaca após um embate com um colosso europeu na Liga dos Campeões, este Benfica - 2, Desportivo das Aves - 0, até não foi nada mau. Fizemos uma boa primeira parte e podíamos ter chegado ao intervalo com o assunto arrumado, pela quantidade de ocasiões que criámos. Marcámos apenas um, mas com muita classe na finalização do Jonas Félix, perdão, João Félix, em mais uma assistência do Pizzi.

Na segunda parte notei algum cansaço, talvez até mais mental do que físico. Alguns passes simples falhados por desconcentração (um do Jardel, outro do Grimaldo) ainda deram para assustar. Mas globalmente, tivemos muita bola (67%), controlámos as operações e podíamos ter goleado. O segundo golo, apontado pelo Cervi após passe do André Almeida, num remate de pé direito que desviou num defesa, fechou a contagem.

Destaque para as estreias a titular do já referido Jonas Félix, perdão, João Félix (e eu a dar-lhe!) e do Gabriel, e também para o regresso do Jonas, o Original. Pela negativa, as lesões do miúdo-maravilha e do Grimaldo. 

O Gabriel fez um jogo bastante promissor, atendendo a que ainda falta algum entrosamento com os colegas, nomeadamente na definição dos timings de pressão/contenção, e nas combinações ofensivas. Tem um bom pé esquerdo, coloca bem a bola a meia distância (pode melhorar nos passes longos), tem facilidade de remate e dá robustez ao meio-campo. Pareceu-me mais confortável na meia-esquerda, mas o Pizzi também rende mais nessa posição, neste sistema de três médios. Faz sentido irem trocando ao longo do jogo.

O Salvio, a nossa arma de destruição maciça, teve uma série de boas iniciativas, nem sempre bem concluídas. Ia marcando um golão num remate de pé esquerdo que foi bater no poste. O Seferovic fez um grande trabalho a abrir espaços na área, a combinar com os colegas e a rematar com perigo. Merecia o golito.


                             Ficha do jogo (aqui)


Este está feito! Quinta-feira há mais. É em Chaves e é para ganhar!

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

AINDA NÃO CHEGA



O nosso futebol ainda não chega para o Bayern, mas terá forçosamente de chegar para o Ajax e para o AEK. 

Não é vergonha nenhuma reconhecermos que o Bayern de Munique, tal como outras cinco ou seis equipas europeias, está num patamar que nós, por enquanto, só podemos sonhar um dia alcançar. A diferença de orçamentos, com tudo o que isso implica, é esmagadora. Por exemplo, o Bayern pode dar-se ao luxo de gastar trinta e cinco milhões de euros numa jovem promessa e esperar dois ou três anos pela sua confirmação. Pode também recusar ofertas de largas dezenas de milhões pelos seus melhores jogadores. Nós não.

Outra diferença com muito impacto nestes confrontos é o ritmo e a intensidade com que se joga todas as semanas na Bundesliga, muito superiores ao que temos no nosso campeonato. Bom, na verdade, até na rica e poderosa Alemanha o Bayern está num patamar muito acima de todos os outros, como demonstra o seu hexacampeonato... a caminho do hepta.

Claro que num dia em que os nossos estejam particularmente inspirados e eles nem por isso, pode acontecer um resultado que contarie esta lógica. Não foi o caso ontem. O que mais me impressionou no futebol apresentado pelos bávaros na Luz foi a facilidade e precisão com que colocam os passes longos, especialmente nas mudanças de flanco. Na nossa equipa, apenas o Pizzi exibe regularmente este atributo. No Bayern, desde o guarda-redes aos extremos, todos o fazem amíude.

Apesar da manifesta superioridade do adversário, conseguimos em alguns períodos do jogo apresentar um futebol agradável, envolvente e com bastantes chegadas à área. No entanto, as condições para os nossos avançados finalizarem foram sempre muito dificultadas pelo último reduto alemão. Os centrais Boateng e Hummels - para mim, é há muitos anos o melhor central do mundo - apenas por duas vezes permitiram que o Neuer exibisse os seus pergaminhos, ao defender um remate do Salvio e uma cabeçada do Rúben.

Por outro lado, conseguimos condicionar bastante a construção ofensiva do Bayern, nomeadamente através da marcação apertada ao Javi Martínez. Admito que a vantagem alcançada logo aos dez minutos de jogo, e reforçada aos nove da segunda parte, tenha transmitido uma confortável sensação de segurança aos visitantes. Se fosse preciso mais, eles tinham mais para dar.

Em termos individuais, os meus destaques positivos vão para Jardel, Vlachodimos e Grimaldo. Abaixo das (minhas) expectativas ficaram o Gedson, o André Almeida e o Cervi.


                             Ficha do jogo (aqui)


VAI BULO!... mas é contra os outros
Eu também aplaudi o Renato antes do jogo e depois do jogo. Não aplaudi quando ele marcou o golo, mas entendo quem tenha aplaudido a sua reacção ao marcá-lo. Daí até que a maior ovação da noite seja para um golo marcado pelo adversário...

Enfim, temos de pontuar na Grécia e na Holanda, de preferência ganhando pelo menos ao AEK, e esperar que o Bayern faça o esperado nos restantes encontros.

Ainda que o meu lado racional reconheça esta diferença de realidades, o lado emocional não deixa de ficar abatido pela derrota. Que venha depressa o jogo com o Aves e que possamos recuperar a alegria das vitórias!

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

AÍ VÊM ELAS!



Havia um futebol feminino em Portugal antes do Benfica e haverá outro futebol feminino em Portugal com o Benfica! 

Um pouco por todo o mundo, o futebol feminino tem conhecido uma grande evolução nos últimos anos. Ao contrário do que víamos antes - algumas raparigas com jeitinho para a bola mas sem grande noção do jogo colectivo - , actualmente já é possível observarmos nas melhores equipas femininas a aplicação de princípios do futebol moderno, nomeadamente a saída Lavolpiana, a pressão organizada, e uma noção colectiva dos momentos do jogo.

Também em Portugal o futebol feminino tem evoluído e a Selecção Nacional é prova disso. Para tal muito têm contribuído, justiça lhes seja feita, o Braga e o Sporting, as melhores equipas nacionais (até ontem). Dentro de dois, três anos, à medida que as jovens portuguesas ao serviço do Benfica forem evoluindo, assistiremos a um novo salto qualitativo da equipa nacional.

A margem de crescimento do futebol feminino, quer em termos técnicos, quer em termos comerciais, é enorme. E nada melhor que a chegada do Maior de Portugal à competição para acelerar esse crescimento. O interesse que a nossa novísssima equipa tem gerado entre a Família Benfiquista é um excelente sinal. No passado dia 1, no jogo de apresentação na Luz, eu e mais oito mil, cento e vinte cinco benfiquistas demos o mote. No próximo domingo será a estreia oficial, em casa emprestada pelo Atlético de Alcântra, frente ao Frielas. Será uma excelente oportunidade para mostrarmos Urbi et Orbi a força do SLB, enchendo de vermelho o mítico estádio da Tapadinha, no apoio às nossas meninas.



O PROJECTO DO BENFICA
Vamos começar, e bem, na segunda divisão. Mas os objectivos são muito ambiciosos, ou não se tratasse do Glorioso. Vencer o chamado Campeonato de Promoção e a Taça de Portugal (!) já na primeira época são os desafios propostos à equipa liderada pelo técnico João Marques (ex-Sporting de Braga).

Contratámos para o efeito sete brasileiras, uma espanhola e uma cabo-verdiana que se juntam às onze portuguesas, num total de nove internacionais A. A experiência e superior capacidade técnica das brasileiras será um forte impulso para o desenvolvimento das mais jovens e inexperientes. Entretanto, também já formámos uma equipa de sub-17 e outra de sub-19 que garantirão a continuidade do projecto.

Eis o elenco:

Dani Neuhaus | guarda-redes | 25 anos  - Internacional Brasileira, ex-Santos
Catarina Bajanca | guarda-redes | 22 anos - Portuguesa, ex-Estoril Praia
Carolina Vilão | guarda-redes | 17 anos - Internacional Portuguesa sub-18, ex-Sporting

Daiane Rodrigues | lateral-direita | 31 anos - Internacional Brasileira, ex-Corinthians
Inês Queiroga | lateral-direita | 18 anos - Portuguesa, ex-Braga
Ana Alice | defesa-central | 29 anos - Internacional Brasileira, ex-Kiryat Gat (Israel)
Tita | defesa-central | 28 anos - Internacional Portuguesa, ex-União Ferreirense
Pipa | defesa-central | 24 anos - Internacional Portuguesa, ex-Estoril Praia
Sílvia Rebelo | defesa-central | 29 anos - Internacional Portuguesa, ex-Braga
Diva Meira | lateral-esquerda | 18 anos - Internacional Portuguesa sub-19, ex-Vilaverdense

Andreia Faria | média | 18 anos - Internacional Portuguesa sub-19, ex-Vilaverdense
Pauleta | média | 20 anos - Espanhola, ex-Braga
Patrícia Llanos | média | 27 anos - Brasileira, ex-Ferroviária

Jassie Vasconcelos | extrema/ala | 23 anos - Internacional Portuguesa, ex-Cardiff City
Evy Pereira | avançada/extrema | 24 anos - Cabo-Verdiana, ex-Valadares
Geyse | extrema/ala | 20 anos - Internacional Brasileira, ex-Madrid CFF
Maiara | extrema/ala | 26 anos - Brasileira, ex-3B da Amazónia

Carlota Cristo | avançada | 20 anos - Internacional Portuguesa sub-19, ex-Verona
Darlene de Souza | avançada | 28 anos - Internacional Brasileira, ex-Saragoça
Adri | avançada | 24 anos - Portuguesa, ex-Braga


PATRÍCIA LLANOS - Classe e inteligência
Tendo como referência apenas o jogo de apresentação frente ao Deportivo da Coruña (2-2), a craque que mais me impressionou foi a Patrícia Llanos - média-centro de fino recorte técnico, excelente leitura de jogo e muita qualidade no passe. Não sei se foi por causa das saudades, mas até me fez lembrar o Krovinovic...

Mas também gostei de ver: a segurança da guarda-redes Dani Neuhaus; o passe longo da central Pipa; a omnipresença da Pauleta; a polivalência da Daiane (lateral, extrema, direita, esquerda, e marca todas as bolas paradas); os dribles da Evy; a habilidade da Maiara; o potencial da Geyse; e a energia da Andreia Faria. Domingo tiro mais notas!

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

MANIFESTAÇÃO DE REVOLTA!



Não precisamos de ser especialistas em Direito (que eu não sou, tenho apenas algumas bases), para percebermos que o Jonas não marcou nenhum golo por causa das eventuais fugas ao segredo de justiça, alegadamente praticadas por um funcionário José Silva.

Ainda assim, por muito que me custe admitir, se se provar que alguém do Benfica está envolvido no crime de violação do segredo de justiça deverá ser punido de acordo com a lei, como é óbvio. Da mesma forma que têm sido punidos os jornaleiros da CMTV e das outras pocilgas pseudo-jornalísticas por todos os dias violarem a dita lei, tirando partido desse crime ao aumentarem o nível de audiências e consequentes receitas de publicidade. Ah, espera, esses podem! Só se for alguém do Benfica é que é crime.

Seja como for, saltar de uma acusação por violação do segredo de justiça para um crime de corrupção desportiva é algo que só está ao alcance de alguém muito demente ou que padeça de um anti-benfiquismo primário. Provavelmente, a mesma doença que afecta o mamífero lá do Ministério Público que se lembrou de instaurar um processo ao ministro Centeno por causa de dois convites para ir à bola.

Tenho a certeza que quem mencionou, no texto da acusação, uma eventual sanção desportiva ao Benfica sabe perfeitamente que isso "não tem ponta por onde se pegue", para citar um distinto jurista. Então porque o fez? Única e exclusivamente para deitar gasolina na fogueira e permitir que a merda da comunicação social que temos se banqueteie com essa hipótese mirabolante, contribuindo assim para a campanha orquestrada pelo clube da máfia para denegrir o Maior de Portugal.

Há muito tempo que sabemos que os tentáculos do clube da máfia penetraram na PJ e no MP. Todos nos lembramos que o padrinho que preside a essa associação criminosa foi avisado pela própria polícia para fugir para Espanha, evitando assim ser detido para averiguações. Não esquecemos o ridículo que foi a punição desse clube assumidamente corrupto, ao qual foram retirados seis pontos num campeonato que tinha vencido/roubado com vinte pontos de vantagem. Nunca perdoaremos o facto das escutas não terem sido aceites como prova, por manifesta cumplicidade criminosa de quem devia ter promovido a acusação. (A Drª Maria José Morgado tem algumas coisas interessantes para dizer sobre este assunto, pode ser que um dia ela fale...). Pois é, há muito tempo que sabemos que os tentáculos do clube da máfia penetraram na PJ e no MP.

Basta! É tempo de exigirmos às autoridades competentes uma limpeza no Ministério Público para que se erradique de vez a presença de agentes ao serviço de interesses obscuros, que neste caso até são bem evidentes. Temos que mostrar a nossa indignação e fazer valer os nossos direitos de cidadania. Não sei se junto da Procuradora Geral da República ou da Ministra da Justiça, ou junto de que outra entidade, mas temos de mostrar que não nos comem por parvos e que esta campanha nojenta contra o Benfica não passará!

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Então, como estamos?



O Salvio, a nossa arma de destruição maciça, continua a fazer golos e assistências como quem respira. O Pizzi, o nosso maestro, está a apresentar o seu melhor futebol desde que chegou ao Benfica. O Fejsa... é o Fejsa, eh, eh! O Gedson já está num nível muito interessante e continua a crescer de jogo para jogo. A dupla de centrais está como o aço. O Sr. Almeida garante a limpeza na sua área de jurisdição. A dupla de minorcas da asa esquerda, Cervi e Grimaldo, não pára de fazer diabruras. O Vlachodimos vai-nos dando razões para acreditarmos que a baliza está bem entregue (falta ainda percebermos bem como é o seu comportamento nos cruzamentos). Até o Seferovic, que já parecia carta fora do baralho, volta a fazer um bom início de época e apresenta forte candidatura à titularidade. O Rafa e o Zivko, principalmente o primeiro, têm sido suplentes de luxo. E no "forno" temos mais alguns elementos que, a seu tempo, também darão o seu contributo para a Reconquista. Nomeadamente: Jonas, Castillo, Félix, Ferreyra, Krovinovic, Alfa, Conti e as novidades de fim de mercado, Corchia e Gabriel. Por falar nisso, vejamos como ficou o plantel após o fecho de Verão:

Nota: Com esta disposição dos 29 elementos pelo relvado pretendo explicitar o facto de termos plantel para jogar em 4-3-3 ou em 4-4-2. Julgo que esta época esse será um factor diferenciador que dificultará ainda mais a tarefa dos treinadores adversários. Acredito também que chegaremos ao final da época e veremos que começámos quase tantos jogos num sistema quanto no outro. Temos matéria-prima de qualidade e em quantidade. Caberá agora ao mister Vitória reconfirmar que é o homem certo, no lugar certo, na hora certa!

Então, e como estamos?
Por agora estamos bem, obrigado! Alcançámos o primeiro grande objectivo da época com um apuramento reTOUMBAnte para a Liga dos Campeões e chegámos à paragem de Setembro sem ninguém à nossa frente no campeonato. Não tenho dúvidas nenhumas que somos e seremos a melhor equipa em Portugal, e só com uma enorme roubalheira, ainda maior que na época passada, é que nos poderão desviar do caminho da Reconquista. 

Já na Liga dos Campeões, a conversa é outra. Para podermos garantir o apuramento na fase de grupos, precisamos ainda de melhorar um ou outro aspecto no nosso futebol, mormente a reacção à perda e a organização defensiva. O Bayern é claramente mais forte, o AEK não será pêra doce e o Ajax renovado aposta forte num regresso à ribalta europeia. Mas os indicadores que temos até agora permitem-nos antever esta campanha com optimismo, pois partimos de um nível bastante satisfatório e a tendência será para melhorarmos.

Fruto de uma pré-época muito bem preparada e de uma atitude muito assertiva no mercado (tal como eu tinha pedido em Maio, aqui), entrámos a um nível muito acima do habitual para um início de época e só faltou a vitória sobre o Sporting para fazermos um Agosto perfeito. 

Estamos bem, mas ainda vamos melhorar!
A fluidez no início de construção e a paciência na escolha das melhores opções na segunda fase são já uma imagem de marca do Benfica 18/19. Com a troca do Ferreyra pelo Seferovic melhorámos a ligação com o último terço, mas ainda podemos e devemos evoluir bastante neste aspecto. Sem bola, temos conseguido fazer uma pressão alta muito eficaz em grande parte do tempo de cada jogo. Ainda assim, nos últimos encontros, deixámos os adversários chegarem à nossa área mais vezes do que o aconselhável. Agora é tempo de recuperar os lesionados - e todos ansiamos pelo upgrade que nos será dado pelos regressos do Jonas e do Krovi -, aprofundar a integração dos novos elementos e dos menos utilizados e preparar da melhor forma o próximo ciclo que contém embates com o Bayern e com o Porto. Venham eles!

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

VAI TER QUE DAR!






O resultado é escasso, mas permite tirar dividendos na segunda mão. Era preciso fazermos um jogo de paciência e um jogo de paciência fizemos. Numa eliminatória destas, ainda por cima com a primeira mão em casa, a prioridade é não sofrer golosJunte-se a isto o facto de ser a estreia oficial na época e percebe-se a preocupação da equipa em não falhar.

Para tal, é necessário controlar as operações, circular a bola em segurança e ir espreitando as oportunidades para chegar à baliza adversária. Foi isso que fizemos ao longo de todo o jogo, ainda que em défice de velocidade e de criatividade na primeira parte. Com o decorrer do jogo, os nossos jogadores foram-se soltando, subiram linhas e aumentaram a velocidade de circulação. Fomos empurrando o Fenerbahçe para trás, cujos jogadores quebraram fisicamente antes dos nossos.

A troca do Ferreyra pelo Castillo deu-nos mais acutilância no ataque. A deslocação do Pizzi, por diversas vezes, para a esquerda, deu-lhe mais tempo e espaço para organizar os nossos ataques. O trabalho incansável do Salvio, desgastando os adversários, forçando o um-contra-todos, acabou por dar frutos no golo, em que o deixaram sozinho porque já estavam fartos dele. 

Foi pena não termos feito o segundo, mas verdade seja dita, também não criámos um número significativo de oportunidades, apesar do grande volume de jogo ofensivo. Bom, muito bom mesmo, foi não termos sofrido golo nem concedido ocasiões!

NOTA PESSOAL
Os adeptos que assobiaram o passe do André Almeida para o guarda-redes, para permitir que a equipa se reorganizasse, e a substituição do Ferreyra pelo Castillo, espero que numa próxima encarnação nasçam lagartos. Assobios para a minha equipa espero ouvir dos adeptos dos outros.

                             Ficha do jogo (aqui)

APRECIAÇÕES INDIVIDUAIS
Vlachodimos - Passa-nos uma sensação de segurança que já tínhamos saudades de sentir em relação ao titular da nossa baliza. Mostrou-se à vontade a trocar a bola com os colegas da defesa, o que é muito importante para iniciarmos a construção com qualidade. Por uma ou outra vez, tentou colocar "demais" a bola a média/longa distância, mas é esse o caminho. Teve pouco trabalho defensivo (felizmente), pelo que ainda terá de ser mais testado para ficarmos definitivamente descansados.

André Almeida - Cometeu alguns erros não-forçados que não têm sido habituais nele. Melhorou ao longo do jogo.

Rúben Dias - Apresentou-se em muito melhor forma do que nos jogos de preparação. Fez dois belíssimos passes longos.

Jardel - Acho que não perdeu nenhum lance, pois não?

Grimaldo - Como sempre, muito bem a atacar. A defender, muito melhor do que tem sido habitual.

Fejsa - Roubou as bolas do costume, mas falhou algumas entregas que me pareciam simples. Descobriu o Salvio no golo.

Pizzi - Enorme volume de jogo, é óbvio que não pode acertar sempre. Imprescindível na construção e mais activo do que o habitual nas tarefas defensivas.

Gedson - Fez umas bem e outras mal, mas nunca se escondeu do jogo. Tem enorme potencial e um pulmão que parece inesgotável. Precisa de melhorar a percepção do espaço e do posicionamento dos colegas para tirar mais partido das suas qualidades.

Salvio - A nossa arma de destruição maciça voltou a fazer das suas! Mais uma assistência no bornal e um sem-número de incursões a esticar o jogo e a desestabilizar o bloco turco.

Cervi - Trabalhador como sempre, mas pouco inspirado sobretudo nos cruzamentos. Bem no golo a reagir ao passe atrasado do Salvio e a puxar a bola para o pé esquerdo.

Ferreyra - Percebe-se que tem qualidade, mas falta-lhe o entrosamento com a equipa. Sendo um jogador de apoios frontais, bola no pé, tabelinhas, etc, esse entrosamento torna-se ainda mais necessário. Virá com o tempo. Mas no entretanto tens de mostrar mais, Ferreyra!

Castillo - Muito mais combativo e de processos simples, conseguiu ter mais impacto em trinta minutos do que o seu "concorrente" em sessenta. Fortíssimo a segurar passes longos, rápido e objectivo a atacar a baliza.

Zivkovic - Entrou bem, numa altura em que já se pedia mais cérebro do que músculo.

Na Luz, os turcos quiseram ganhar a taluda sem comprar a cautela. Em Istambul, terão de arriscar muito mais se quiserem ser felizes. E é aí que poderá estar o nosso ganho!