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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Missão cumprida. E algo mais.



Vitória natural e tranquila, como nem sempre acontece nesta eliminatória da Taça de Portugal. Atitude irrepreensível da nossa equipa numa abordagem séria e eficaz ao desafio que tinha pela frente.

Tivemos algumas dificuldades em ligar o jogo na primeira meia hora, o que talvez se explique pela quantidade de alterações no Onze inicial e pela ausência do Pizzi, o elemento que confere mais fluidez ao nosso início de construção. O Sertanense não se limitou a estacionar o autocarro à frente da sua baliza, antes procurou estorvar a nossa circulação no meio-campo e aproveitar algum erro para atacar. Mas apesar de alguns passes falhados, nomeadamente pelo Samaris e pelo Gabriel, nunca permitimos que os beirões se acercassem com perigo da nossa baliza. Fizeram apenas um remate perigoso em toda a partida, espectacularmente defendido pelo Svilar. O golo do Rafa, aos 35', terá quebrado a esperança dos sertanenses em tombar o Gigante. 




Tal como referiu o mister Rui Vitória após a partida, também acho que ganhámos mais do que um jogo nesta noite coimbrã:

A estreia do Corchia - Não deu para brilhar, mas deu boas indicações. Mostrou propensão ofensiva, deu largura e profundidade no seu flanco, e  também apareceu por dentro a combinar com os avançados.

Alfa Semedo a central - Não é novidade, mas no Benfica foi a primeira vez de início. Fortíssimo no jogo aéreo, atento na antecipação e com qualidade para sair a jogar. Tem de controlar a impetuosidade. A pouca qualidade do adversário não nos permite concluir que tem tudo o que é preciso para ser um central do Benfica, mas a polivalência está lá. (Eu continuo a achar que será a 8 que podemos tirar mais partido das suas características).

Bom jogo do Yuri Ribeiro - 48 horas depois de ter jogado 90 minutos pelos sub-21, mostrou enorme capacidade física em mais 90 minutos de bom nível. Está em dois golos e em belas combinações com o Zivkovic. O Yuri não é (ainda) um talento ao nível dos restantes colegas oriundos da cantera, mas pode tornar-se um jogador interessante. É muito forte fisicamente, é concentrado e raçudo. Não é um portento de técnica, mas cruza muito bem. Falta-lhe alguma velocidade, sobretudo no arranque, e agilidade, mas embalado é uma locomotiva imparável.

Capitão Samaris - O alvo encarnado da descomunicação social dos últimos dias revelou serenidade e concentração. Falhou alguns passes na fase inicial, mas foi melhorando ao longo do jogo. Por duas vezes podia ter feito golo em remates de longe.

Rafa, o goleador - E vão cinco, distribuídos por três competições.

O golão do Gedson - Coroou com golo de levantar o estádio uma exibição muito bem conseguida.

Jonas - O regresso do Pistolas aos tiros certeiros.

Bom jogo do Zivkovic - Na esquerda, na direita e no centro. Por onde aparecia foi espalhando magia!

A estreia do Jota - The next big thing a saltar do Seixal para a Luz!

Plano A e Plano B - Primeira parte em 4-3-3 e segunda em 4-4-2. Já aqui o referi várias vezes, acredito que o facto de podermos utilizar os dois sistemas será uma grande mais-valia ao longo desta época.

Juventude irrequieta - Svilar, Rúben, Yuri, Alfa, Gedson, Jota e Félix. Estes sete rapazes em alguns países, nem idade têm para beber uma cervejinha... 

O Presente é viçoso e o Futuro é risonho!
VIVA! VIVÓ BENFICAAA!!! VIVA! VIVÓ BENFICAAA!!!
                   
                     Ficha do jogo (aqui)

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