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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

BOM COMEÇO PARA TERMINAR


Benfica 1 - Paços de Ferreira 0


Começámos muito bem a nossa participação na décima edição da Taça da Liga, competição em que buscamos a nossa oitava (!) conquista. Terminámos muito bem o ano de 2016, alcançando a quadragésima quarta vitória em cinquenta e quatro jogos! 

Os records de resultados num ano civil são mera curiosidade cronológica, pois o calendário que interessa é o das competições. Em todo o caso, uma série de 44 vitórias em 54 jogos é um feito absolutamente notável, independentemente das datas de início e fim. 

O JOGO
Gostei muito da nossa primeira parte. É verdade que não criámos muitas situações de golo, mas tivemos muita posse no meio-campo adversário, fizemos uma circulação bem fluída e reagimos sempre bem à perda de bola. Quando assim é, ficamos muito perto de marcar e muito longe de sofrer. Nos primeiros 45', o Ederson passou boa parte do tempo junto à linha de meio-campo para ver melhor o que os colegas andavam a fazer lá à frente. Por vezes, baixava até à sua área para escutar atentamente os novos cânticos dos No Name. Percebemos que não tinha ido mais cedo para o reveillon, quando aos 81' segurou com estilo uma bola rematada à sua figura.

Na segunda parte, baixámos o ritmo e fizemos bem algo que eu pedi há algumas semanas - defender com bola. Uma vantagem mínima no marcador comporta sempre risco, mas ontem foi diminuto. Apesar de alguma posse nos últimos 10', o Paços nunca criou perigo. Esta forma de jogar não será espectacular, mas demonstra uma inteligência competitiva que nos será muito útil em futuros confrontos. Há quem se chateie de ganhar assim. Eu não.

De resto, a seriedade com que os nossos jogadores enfrentam cada adversário e cada competição tem sido simplesmente inatacável.



FEJSA - Com ele, a bola é sempre nossa

















OS JOGADORES
A meia-surpresa desta vez foi a inclusão do Celis no onze inicial, não exactamente no lugar do castigado Pizzi. O colombiano jogou de perfil com o Fejsa, em duplo-pivot. Esteve bem nas tarefas defensivas, no seu estilo bulldozer. Fez um bom remate com o pé esquerdo, aos 7'. Na construção e organização de jogo não contribuiu com nada de especial. A sua utilização como "segundo 6" poderá ser uma solução para certos jogos mais complicados ou para segurar vantagens. Por enquanto, ainda não me convenceu que tem valor para acrescentar à equipa.

A utilização de dois médios posicionais, como foi ontem o caso de Fejsa e Celis, pode permitir uma melhor cobertura às movimentações do quarteto avançado. O Rafa, o Guedes, o Cervi e o Raúl não pararam quietos e as suas constantes trocas de posição fazem cada vez mais sentido. 
O aumento do entrosamento do Rafa com os companheiros de ataque é evidente, com a baliza é que ainda não. Recomendo-lhe treino técnico de finalização no 360S e treino mental com o Mitroglou, que é um tipo cool
As movimentações do Raúl são agora mais assertivas e as combinações em apoio frontal resultam mais frequentemente. 
O Gonçalo parece ter perdido algum do discernimento que vinha mostrando e, apesar de um bom remate, optou (três vezes?) por rematar quando devia ter passado. Estará ansioso por marcar? Veja lá isso, mister.



CERVI - Autor do golo, aos 39' 















Destaque para o Cervi - a melhor primeira época de que me recordo, para jogadores em estreia europeia, no Benfica. O "boneco diabólico" marcou nas cinco competições em que participou nestes cinco meses. Para além duma qualidade técnica diferenciada, impressiona pela sua enorme garra e infinita disponibilidade.

Lá atrás, o Luisão esteve seguro e atento como habitualmente. O Nelson continua a evidenciar uma excelente forma física e a mostrar evolução nas competências defensivas. O André cumpriu e teve boa participação no golo. O Jardel voltou como se não tivesse estado fora. Para o Fejsa, não há jogos a meio-gás e limpou tudo o que havia para limpar.

O Jonas somou mais minutos e deliciou-nos com alguns apontamentos de classe. Este artista ilumina a Luz e faz os colegas brilhar. Assenta-lhe bem o Dez nas costas. Saudação especial para o regresso do André Horta. Tem um toque de bola que dá gosto ver e grande atitude competitiva. É mesmo jogador à Benfica, este puto Benfiquista!





Aos amigos e leitores que acompanham o CHAMA QUE ANIMA desejo um excelente ano de 2017, com muita Saúde e Alegria!
Ao nosso Benfica, desejo que continue assim. A ganhar, a ganhar e a GANHAR!

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

É MAIS UMA, SE FAZ FAVOR!




Chamam-lhe taça da cerveja, não é? Pois bem, então chamo para o título deste artigo a expressão que costumo utilizar quando acabo de beber uma. E que também se aplica na perfeição à sede de conquista de mais uma Taça da Liga pelo Glorioso Sport Lisboa e Benfica.

Indiferente ao ruído provocado pela inveja e pela frustração dos que nunca a ganharam e por isso tentam desvalorizá-la, eu gosto muito da Taça da Liga. Pelo seu formato e, admito, pelo nosso histórico nesta competição, gosto mesmo muito da Taça da Liga. Associo-a à nossa recuperação da hegemonia do Futebol Português.

Formato da Prova
Primeira fase - jogos a eliminar, numa só ronda com sorteio puro, entre as equipas da 2ª Liga.
Segunda fase - jogos a eliminar, numa só ronda com sorteio puro, incluindo as equipas apuradas na primeira fase e as equipas da 1ª Liga, exceptuando os quatro primeiros classificados da Primeira Liga na época anterior.
Terceira fase - São constituídos quatro grupos de quatro equipas, em que os quatro primeiros classificados da Primeira Liga na época anterior são os cabeças-de-série, e as restantes doze equipas são as apuradas da segunda fase. As quatro equipas jogam uma só vez entre si, disputando cada equipa três jogos. 
Semi-final e Final - O primeiro classificado de cada grupo é apurado para a meia-final, a uma mão. Os dois semi-finalistas vencedores disputam a final, também a uma só mão.

A Taça da Liga deste ano tem a particularidade de concentrar na mesma semana as meias finais e a final. 

Para além de ser uma prova "mista", com jogos a eliminar e com uma fase de grupos, tem também regras especiais relativas à utilização de jogadores, impondo a participação de jogadores formados localmente. Por isto e por ser considerada a terceira prova na hierarquia das competições internas, é comum vermos as equipas alinharem com as "segundas escolhas". Como tal, a Taça da Liga é um verdadeiro um teste à profundidade de cada plantel.

E é assim que começa a explicar-se a superioridade do Benfica, comprovada por sete triunfos em nove edições. É que a qualidade das nossas segundas(?) escolhas não fica claramente abaixo da qualidade das primeiras. Aliás, esta época por ex., ainda nem conseguimos definir unanimemente qual o melhor onze do Benfica.


ASSIM SE VÊ A FORÇA DO SLB!

São muitas as equipas que podem chegar a uma final e vencer uma ou outra Taça da Liga. O Vitória de Setúbal e o Braga já a conquistaram. O Rio Ave, o Marítimo, o Gil Vicente e o Paços de Ferreira chegaram perto, assim como o Porto e o Sporting. Mas quando esta competição é ganha tantas vezes pelo mesmo Clube, é revelador de algo muito significativo. Revela que esse Clube tem, de forma consistente e continuada, o melhor plantel do Futebol Português!

A melhor equipa conquista a Primeira Liga. O melhor plantel conquista as Taças da Liga. Eu quero mais uma, se faz favor!


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

SEM ESPINHAS





Foi uma vitória sem espinhas
Ontem frente aos das caxinas
Não acabámos nada mal
Esta fase antes do Natal

Mais um record batido
Mesmo sem termos pedido
Mais vitórias num só ano
E poucas derrotas, sem dano

Quatro pontos de vantagem
Podem não ser grande margem
Ainda não vamos a meio
Desta longa viagem

Mas há razões para optimismo
Entre todo o Benfiquismo
Pois fica-nos a impressão
Que está em crescendo, o Tricampeão!


Deixo-vos estas quadras natalícias, numa mensagem de confiança e grande expectativa para o que se segue no campeonato e em todas as provas em que estamos. E estamos mesmo em todas!


GUEDES - Aí vai ele!...

Obtivemos ontem uma bela e incontestável vitória frente a um valoroso Rio Ave. Os de Vila do Conde apresentaram-se muito bem na Luz, com linhas bem subidas, não se remetendo à defesa e mostrando argumentos com posse de bola. É claramente uma equipa acima da média, colectiva e individualmente.

Voltámos a entrar muito bem no jogo, com quinze minutos à Benfica, um golo marcado (bem Mitroglou!), um penalty (discutível ?) a nosso favor não assinalado, remates e boas aproximações à baliza de Cássio. Dominámos toda a primeira parte. Consentimos alguma posse de bola ao Rio Ave, mas sem criação de oportunidades. Aliás, ao longo de todo o jogo os vilacondenses dispuseram de apenas uma situação de perigo (remate de Rúben Ribeiro aos 65´), superiormente anulada pelo Ederson.

Aos 41´ o Pizzi voltou a armar-se em Messi e foi por ali adentro, bela tabelinha com o Rafa e dois zero ao intervalo. A segunda parte foi uma tese de mestrado em Controlo e Gestão, defendida com eficiência e eficácia pelos jogadores comandados por Rui Vitória.



Terá sido o último jogo de águia ao peito do nosso Iceman ?


Tempo ainda para alguns destaques individuais:

EDERSON - Demonstrou mais uma vez que é mesmo keeper de equipa grande. Quase 90' sem trabalho e na única vez em que foi chamado respondeu com nota 20.

LUISÃO - Grande jogo do Capitão! Comandou a linha defensiva, jogou muitas vezes em antecipação e ganhou todos os lances.

PIZZI - Criativo e operário. Assistiu (involuntariamente) e marcou. E que belo golo!

GUEDES, CERVI e RAFA - O tridente de apoio ao ponta-de-lança esteve muito activo, ainda que nem sempre certeiro. Tal como preconizei há uns dias, vimos muitas trocas de posição entre este alegre trio. A afinação surgirá com mais alguns joguitos. Segunda assistência do Rafa.

MITROGLOU -  Foi meia-surpresa a sua inclusão no onze. Hoje por hoje, o Raúl e o Mitro são dois pontas-de-lança de valor global semelhante, sendo que o mexicano tem margem de progressão para se tornar um dos melhores do mundo na posição. Nos próximos tempos, Rui Vitória fará a sua escolha em função do plano de jogo definido para enfrentar cada adversário. Ontem foi dia de Mitrogolo. Bom aproveitamento da oportunidade aos 14´. Boas iniciativas individuais e bem a funcionar como pivot do ataque.


MITROGOLO!



Aproveito para desejar a todos os amigos e leitores um Natal Feliz em boa companhia e com alegria. Pelo menos no que diz respeito a esta parte tão importante das nossas vidas - a situação do Glorioso Sport Lisboa e Benfica - dificilmente podia ser melhor!


Benfica 2 - Rio Ave 0


domingo, 18 de dezembro de 2016

MAIS TRÊS ARRECADADOS

Rául - Cada jogo, cada golo. Cada penalty, cada golo.


Mais uma jornada, mais três pontos arrecadados na luta pelo Tetra. 

O Benfica entrou bem no jogo e foi criando oportunidades e meias-oportunidades, controlando as operações em toda a a primeira parte, sem massacrar. Faltou inspiração e aquela afinação necessária no último passe e na finalização. O Estoril não conseguia sair do seu meio campo e nos primeiros 45´ dispõe apenas de uma bola parada com cabeceamento ao poste, num fora-de-jogo não assinalado.



Guedes e Rafa...faltou-lhes a afinação


Começámos com uma alteração em relação ao onze que sugeri na antevisão, com Lindelof em vez de Jardel. Está certo. Os extremos iniciaram invertidos, com Rafa na esquerda e Cervi na direita. Não estava a resultar muito bem, o jogo ficava afunilado e pouco esclarecido. Ganhámos fluidez e simplicidade de processos com a troca, a meio da primeira parte. Curiosamente, seria numa incursão do Cervi pela esquerda que ganharíamos o penalty aos 60´.




...estou ali para a esquerda, fora da imagem...

Na segunda parte, entrámos numa velocidade acima e continuámos a pressão sobre a baliza do Estoril, agora com o apoio da nossa bancada. Mas continuava a faltar boa definição dos lances.  Na sequência da segunda vaga de um ataque pela direita, o Nelson solicita o Cervi na área. Penalty - Raúl - Golo!


Raúl. Parece que ainda não falhou um penalty na sua carreira.



Devemos a nós próprios não termos conseguido a tranquilidade que o segundo golo nos daria. Aos 70' e aos 91' não sofremos o golo do empate por pouco. Tocatins aproveita um deslize do Luisão e só uma defesa soberba do Ederson impede o golo. Volta a dar-nos pontos, é o que se pede e agradece a um keeper de equipa grande. Perto do fim, um canto ficou perto do golo.


Magnífica defesa do Ederson



Longe de ter sido brilhante, foi uma vitória justa e merecida. É também com jogos assim que se constrói um Campeão Nacional.




Saudemos o regresso do nosso Jonas! Apenas 15' em campo foram suficientes para dar um arzinho da sua graça. Esteve duas vezes perto do golo, em cabeceamentos a cantos do Pizzi.








Quarta-feira há mais! Às 18h (!), na Luz, frente ao Rio-Ave. É ganhar, ganhar!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

ATAQUE A ESTREAR



Amanhã frente ao Estoril não contaremos com o Salvio que tem sido titular (in)discutível esta época, tendo actuado em 21 dos 23 jogos já realizados pelo Tricampeão. O mais provável é que seja o Rafa o escolhido para actuar de início, recuperando o Cervi a titularidade perdida no derbyNo eixo do ataque contaremos com o Gonçalo e o Raúl.


Esta provável alteração implica muito mais do que uma simples troca do jogador A pelo jogador B, mesmo que o Rafa comece o jogo na posição habitualmente ocupada pelo Salvio. 

O Salvio é o nosso extremo mais clássico, no sentido em que é um destro que actua preferencialmente, senão exclusivamente, a partir do flanco direito e desenvolve as suas acções dentro da tipologia clássica do extremo. Ou seja: exploração do um-contra-um, às vezes um-contra-dois-ou-três; aproveitamento máximo da largura e profundidade do terreno, ainda que com algumas incursões pelo centro; e tentativa de finalizar as suas jogadas com assistência para golo ou mesmo concretizando ele próprio. São estas as suas características e é este o seu jogo, para o bem (na maioria das vezes) e para o mal (algumas vezes).

O Rafa, sendo também destro e podendo actuar a partir da direita, é um jogador muito diferente nas suas acções e tem um portfolio de jogadas muito mais vasto. É muito explosivo e também desequilibra individualmente, mas para além disso consegue ser mais combinativo em jogadas envolvendo vários elementos. Seja em tabelinhas, dando apoios frontais ou respeitando as desmarcações dos colegas, o Rafa dá mais soluções ao nosso jogo ofensivo do que o Salvio.


Acresce que com Cervi, Guedes e Rafa no apoio ao ponta-de-lança, podemos assistir a inúmeras trocas de posição entre estes três ao longo do jogo, dificultando as marcações adversárias e tirando partido da vasta gama de recursos de todos eles. Por exemplo, repararam no show de bola que o Gonçalo deu quando passou a jogar como falso extremo esquerdo frente ao Real? Também o Cervi se sente confortável partindo da direita em slalom para dentro com o seu pé esquerdo. No meio, talvez ainda não seja muito esclarecido. Quanto ao Rafa ... bem, o Rafa quer arranque da esquerda, da direita ou do meio, vai sempre partir a louça toda.

Não é expectável que todas as jogadas ofensivas deste putativo (e rotativo) trio, apoiado em Pizzi e com a referência móvel em Raúl, resultem na perfeição amanhã frente ao Estoril. Mas creio que poderemos retirar apontamentos interessantes.

Proponho então este onze:




Na frente, já falámos. 



No meio, não há nada a falar.



Nas laterais, só podem ser estes. O Nelson terá espaço para subir e fazer as suas diabruras.O André jogará mais em apoio.
No centro, contamos com quatro belíssimos centrais e qualquer dupla nos dá garantias. Para amanhã escolho estes dois, vá lá, por simpatia.





Se nós vamos estrear um ataque, o Estoril estreia um treinador, o que é sempre um "pau de dois bicos". Mas o fundamental é estarmos ao nosso nível. Bem concentrados e com inspiração havemos de vencer!

Parece que lotámos o António Coimbra da Mota. Ainda bem que comprei logo o bilhete. Lá estarei para fazer a minha parte.

CARREGA BENFICA!!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

SÉRIOS



























- Eliminatória jogada, eliminatória ultrapassada. Assim é que é! 
- Ah e tal ... e uma equipa da terceira divisão. 
- Pois, pois, mas às vezes acontece.

Este pode ser o excerto de um diálogo entre dois benfiquistas após a vitória de ontem por três zero sobre o Real, de Massamá. E ambos estão certos. 

Na primeira parte faltou-nos velocidade e criatividade para ultrapassarmos a bem organizada equipa do Real. Mas não nos faltou seriedade na abordagem ao jogo. É certo que não se exige menos a profissionais com a responsabilidade de representar o Benfica, no entanto facilmente nos lembramos de jogos em que esta exigência não foi cumprida.



CERVI - Na 1ª parte foi o mais inconformado e o maior agitador






















Mais do que um castigo para a inépcia do Benfica, vejo o zero zero ao intervalo como um prémio para a prestação do Real. Este jogo demonstra, mais uma vez, a boa qualidade do futebol português até nos escalões inferiores. Pelo menos na organização defensiva e criação de rotinas de transição ofensiva, as melhores equipas do Campeonato de Portugal têm-se apresentado em patamares muito interessantes. As da Segunda Liga já não são surpresa, pois não Peseiro? Depois há diferenças muito grandes no "andamento" e, claro, na qualidade individual dos artistas. Nos primeiros 45' de ontem não assistimos a um jogo muito diferente de tantos da Primeira Liga, com equipas mais defensivas. Esta nivelação, por cima, torna a Taça de Portugal ainda mais interessante. 




SAMARIS - Seguro a defender e bons lançamentos para os extremos




A segunda parte foi completamente diferente da primeira (mas não tão diferente de outras da Primeira Liga). Metemos o Turbo-Guedes e toda a equipa fez ignição. Já as pilhas dos adversários, a partir dos 65', 70´ foram descarregando.



GUEDES - Ganha o canto do primeiro, o penalty do segundo e assiste no terceiro




























Saudemos o regresso do nosso guerreiro, capitão Jardel!



























E o Raúl?...





RAÚL - Cada jogo, cada golo




























"Deixavas-me fazer o hat-trick!" - diz o Mitro























E pronto! Mais uma prova superada com sucesso. Sábado, todos à Amoreira para ajudar a equipa a somar mais três pontos!



terça-feira, 13 de dezembro de 2016

TAÇA COM TODOS



Via: www.somosbenfica.com

A Taça de Portugal é a prova rainha e a festa do futebol português. É a prova mais democrática ao proporcionar confrontos entre os grandes, os médios e os pequenos.Também é uma competição pródiga em grandes surpresas, mas nós não queremos contribuir para alongar essa lista.

Como tal, o jogo de amanhã frente ao Real Sport Clube do terceiro escalão nacional é para ser levado bem a sério. O clube da linha de Sintra segue em primeiro na sua série com onze vitórias em treze jogos. Nesta edição da Taça venceu os quatro jogos que disputou, tendo eliminado o Olhanense da Segunda Liga e o Arouca da Primeira. E estamos recordados das dificuldades que tivemos com o 1º de Dezembro, certo?

Ainda assim, e sem que isso signifique desrespeito pelo adversário, é um bom momento para darmos descanso a alguns jogadores e dar minutos a outros menos utilizados.

Então, avanço com o onze que gostaria de ver amanhã no Restelo:





















Seria uma boa oportunidade para o Júlio César voltar a jogar, mas domingo estava indisponível.

Nas laterais não há muito a fazer. Gostava de testar o Cervi a LE para ganharmos essa opção num jogo em que se torne necessário "pôr toda a carne no assador".

No centro da defesa, o regresso do Jardel, que já merece. E o Lisandro para dar descanso ao Luisão.

A 6 o Samaris para dar descanso ao Fejsa. O Danilo a 8, para o ficarmos a conhecer melhor.

Na esquerda o Rafa para ganhar mais minutos. E o Carrillo na direita, a ver se mostra alguma coisa... E depois o Zivkovic.

Na frente o Mitro, que já descansou e não convém parar muito tempo. E, se não fosse pedir muito, gostava de rever o Jonas.

Com estes ou com outros, o importante é ganhar! Entrar em 2017 ainda em todas as provas será bastante moralizador.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

OS CAÇA-FANTASMAS





Grande Derby! Grande jogo e fantástico ambiente na Luz! São jogos assim que fazem do Futebol o maior espectáculo do Universo!

Admito que o resultado final contribui em grande medida para o meu entusiasmo, mas benfiquismo à parte (se é que isso é possível) assistimos ontem a um grande jogo de futebol. Alta intensidade, nuances tácticas, pormenores técnicos de alto calibre, ocasiões de golo e golos! Dois nossos e um deles. 

Bem me parecia que a poupança de esforços dos jogadores e adeptos a meio da semana com o Nápoles teria o seu retorno no derby. O impressionante cenário do início do jogo - Chama que Anima! - foi o rastilho que fez explodir o Inferno da Luz e ajudou o Benfica a vencer.





Entrada melhor do Sporting com três ou quatro boas aproximações à nossa baliza nos primeiros dez minutos e um cabeceamento perigoso do Bryan Ruiz aos 15'. Ao mesmo tempo, percebia-se que o Benfica podia criar mais perigo com menos bola. Boas iniciativas do Salvio e do Rafa neste período foram exemplos a seguir. 

Aos 24', o contra-ataque perfeito:
Atento o Raúl no apoio frontal ao passe do Pizzi. Determinante o Gonçalo na progressão. Precioso o Rafa na assistência. Exterminador o Salvio na conclusão.

O golo assentou-nos muito bem e a partir daí tivemos uma fase de algum controlo dos acontecimentos até ao final da primeira parte. Dispusemos de ocasião soberana para fechar com dois zero ao intervalo, com grande defesa do Patrício a remate do Raul. 

Não marcámos no fecho da primeira, marcámos logo a abrir a segunda. Suprema demonstração de "quem não marca, sofre", na sequência de um remate do Dost ao post. Combinação Nelson - Salvio - Nelson, com este a cruzar para o Raul facturar o sexto em seis jogos a titular. Com dois zero o jogo não estava fechado e o golo do Sporting por Dost-desta-vez-não-ao-poste após bom trabalho do Campbell na esquerda, ainda aumentou a incerteza no resultado.

O preço do metro quadrado em algumas zonas de Lisboa é muito elevado e ontem no relvado da Luz foi caríssimo, com todos os lances arduamente disputados em todos os recantos. Às dificuldades criadas pelo Sporting, o Benfica foi respondendo com grande entrega, solidariedade e maturidade competitiva. A concentração, a eficácia e a percepção dos vários momentos do jogo fazem a diferença nos grandes embates como este foi. Foi aí que ganhámos o jogo. A sorte pouco tem a ver com isto.

O Sporting jogou bem e deu luta até ao fim. Foi preciso um Benfica muito forte colectivamente para ganhar o jogo. Ainda assim, merecem-me destaque as exibições do Ederson, do Luisão, do Salvio, do Rafa e do Raul.

















Era importante ganhar este jogo para somar três pontos. Era especialmente importante por ser frente a um adversário directo, permitindo aumentar a vantagem para cinco pontos. E era particularmente importante para inverter o recente histórico nos clássicos e afastar quaisquer fantasmas que pudessem transbordar da descomunicação social para o seio do grupo. Nesta época temos um empate fora e uma vitória em casa no mini-campeonato dos três grandes, valha isso o que valer.

Entretanto, ficámos a saber que defrontaremos o Borrusia Dortmund nos oitavos da Liga dos Campeões. Difícil, mas não impossível. Mas isso é só em Fevereiro.

Agora é Taça de Portugal, jogo a eliminar é jogo para ganhar! Sem desleixos mas com oportunidade de vermos jogadores menos utilizados. E pode ser o regresso do Jardel e do Jonas à competição.

CARREGA BENFICA!!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

POSSIBILIDADES PARA DOMINGO


Não, não me refiro a resultados possíveis. Isso é tripla, como sempre. Mas estou com pica para o jogo e tenho o pressentimento que vamos ganhar. (Bom... tenho que reconhecer que é raro que assim não seja)

Refiro-me a explorarmos as possibilidades para o nosso onze inicial. Partamos do princípio que deverá haver algum ajuste, considerando não apenas o adversário, mas também a sucessão de jogos deste período. Ao mesmo tempo, não é crível uma revolução. Seria imprudente e inusitado em Rui Vitória. Ou será que...?

Então proponho este alinhamento, muito próximo do habitual: 







Pizzi mantém a função de organizador, na meia-direita, dando o corredor ao Nelson


Mais poder de choque no meio campo com a presença do Samaris


Possibilidade de cambiar para 4-2-3-1, com o Guedes a abrir na direita e o Pizzi a 10








Caso o resultado se torne favorável este onze permite-nos, sem fazer substituições, baixar linhas e jogar em 4-1-4-1



em vez do Mitro pode ser o Raúl

em vez do Guedes pode ser o Rafa


em vez do Samaris podia ser o Danilo se estivesse "rodado"


em vez do Lindelof pode ser o Jardel









E agora algo completamente diferente, surpreendente e improvável:






Claro que não acredito que isto aconteça, mas era giro se resultasse.

Apostar no efeito emocional do Carrillo contra o Sporting

Apostar na "arma secreta" Jonas

Dotar a lateral esquerda de um esquerdino, Cervi










Enfim, há muitas formas de viver os dias que antecedem um grande jogo. Gosto desta.
É Futebol!!


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

OBJECTIVO ALCANÇADO

Os 16 finalistas do ano passado. O Benfica repete a presença.


Quando o Benfica disputa a fase de grupos da Liga dos Campeões o objectivo é conseguir o apuramento para os oitavos de final. Este ano, pela segunda época consecutiva, conseguimos alcançar este importante objectivo.

Duas derrotas com o Nápoles, dois empates com o Besiktas e duas vitórias com o Dinamo de Kiev foram o suficiente e o necessário para garantirmos novamente a presença entre a elite das dezasseis melhores equipas do Velho Continente. Este facto, só por si, é digno de registo e reforça a afirmação europeia do Glorioso Sport Lisboa e Benfica.

Destaco a curiosidade de termos feito sempre o mesmo resultado com cada um dos adversários. Significa que não conseguimos tirar partido do factor casa ou, noutra perspectiva, que não ficámos fragilizados na situação de visitantes. O Benfica não fica a dever nada à sorte na conquista deste apuramento, pelo contrário. O Nápoles foi claramente superior nos dois confrontos connosco, da mesma forma que nós fomos superiores ao Besiktas, apesar dos dois empates. A classificação final do grupo reflecte o valor demonstrado em campo pelos quatro concorrentes.

Independentemente do  que acontecer nos oitavos de final a realizar em Fevereiro, o objectivo europeu do Benfica está alcançado. Tudo o que vier a mais é ganho.

Quanto à forma como podemos olhar para o jogo de ontem, é tipicamente uma situação de copo meio-cheio ou copo meio-vazio. Os mais optimistas e pragmáticos (como eu), tendem a realçar o feito alcançado, menosprezando a derrota. O facto de o resultado na Ucrânia ser conhecido pelos jogadores justifica em parte a exibição da nossa equipa na segunda parte. A aproximação do derby, com o apuramento no bolso, levou os jogadores a poupar esforços e evitar o risco de lesões. Convenhamos, não foi particularmente bonito de ver e não nos enche de orgulho. O ideal seria termos garantido o primeiro lugar do grupo e o prémio de 1,5 milhões de euros, mas o mais importante está feito.

Também nas bancadas me pareceu ter havido uma poupança de esforços no apoio à equipa. Serão estes dados indiciadores de um grande jogo do Benfica e de um verdadeiro Inferno da Luz, frente ao Sporting? Domingo teremos (e daremos) a resposta. 

Lá por optar por destacar o positivo que foi conseguir o apuramento, não deixo de olhar para o nosso momento considerando que há alguns aspectos que merecem uma atenção especial:

André Almeida a lateral esquerdo
Seria altamente improvável que não se notasse uma quebra de qualidade no desempenho desta função, pois estamos a utilizar a terceira opção do plantel para este lugar. A defender a coisa escapa, mais ou menos. A atacar ficamos coxos, pois o André não dá profundidade nem largura pelo flanco e condiciona negativamente o jogo do Cervi. Caso o Grimaldo continue indisponível, seria um abuso baixar o Cervi para lateral esquerdo, jogando o Rafa à sua frente?

Salvio 
Já pede banco. Usa e abusa das jogadas individuais, parece cada vez menos esclarecido nas decisões e são mais as jogadas que "queima" do que aquelas em que consegue desequilibrar a nosso favor.

Pizzi a 8 em jogos mais difíceis 
Não obstante a sua excelente qualidade técnica e visão de jogo na organização, como se impõe num médio centro, tem lacunas graves nos aspectos defensivos. Quando se joga num meio campo a dois, e sobretudo frente a adversários mais complicados, o organizador também tem de ser muito forte defensivamente. O Pizzi é muito macio nos duelos e tem desatenções graves nos posicionamentos. Ontem por ex., o Fejsa tinha a preocupação de marcar o Hamsik, seguramente por indicação de RV, e por isso deslocava-se para a meia-direita do nosso meio-campo. Assim, cabia ao Pizzi fechar no meio, na posição 6. Foram várias as situações em que se distraíu e chegou atrasado a esta dobra, abrindo espaço à frente dos nossos centrais. Com o Sporting, uma alternativa seria o Samaris jogar com o Fejsa no meio e o regresso do Pizzi à direita.

Estou certo que estas e outras questões serão devidamente abordadas pela equipa técnica e teremos no Domingo um Benfica mais próximo do melhor que já mostrou esta época.

Domingo é mesmo para GANHAR!!