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"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

LIMPAR OS TURCOS






Numa altura em que ainda temos dúvidas importantes sobre que Benfica vamos ter esta época, há uma certeza incontornável: Temos que limpar os turcos! Para tal, proponho o seguinte Onze inicial:



A ideia passa por garantirmos alta rotatividade no meio-campo e a melhor reacção possível à perda de bola, com a presença do Alfa. Um compromisso entre:
1) aproveitar as dinâmicas trabalhadas na pré-época, num meio-campo com Fejsa, Gedson e Pizzi.
2) introduzir uma variante táctica que não terá sido ponderada pelo treinador adversário.

Esconder o nosso principal construtor de jogo na meia-esquerda tem como objectivo tirá-lo da zona de pressão mais óbvia e aliviá-lo das tarefas defensivas, o seu ponto mais fraco. Partindo algumas vezes da esquerda, virado para dentro, o Pizzi tem toda a equipa à distância de um só passe, porque saído dos seus pés. O Grimaldo dá largura à esquerda e o Gedson profundidade. Outras vezes, o Pizzi pode baixar para iniciar a construção do modo habitual. O propósito é confundir as referências de marcação ao adversário, mantendo a equipa equilibrada para a transição defensiva. Quanto ao Alfa, só lhe peço que ajude o Fejsa a roubar bolas, dê linhas de passe ao portador, apoie o Salvio nas suas incursões e apareça na área para finalizar. 



Tenho dúvidas em relação ao ponta-de-lança e ao parceiro do Jardel no eixo da defesa. Por um lado, o Rúben está mais rotinado e é mais forte no desarme. Mas começou a treinar mais tarde e ainda não está em forma. Por outro, o Conti parece-me mais apto no início de construção, mas é um jogo muito importante, o seu primeiro na Luz, e poderá acusar a pressão. Opto pela experiência do Rúben.

Na frente, o Ferreyra parece ser mais adequado para um jogo de posse e combinativo, como penso que devemos tentar fazer. O Castillo é mais trabalhador na pressão e pede mais jogo em profundidade. Aposto de início no argentino e deixo o chileno para a segunda parte, para ajudar a gerir um resultado que se espera positivo.

O CASO JONAS
Renovar, deixar terminar o contrato ou vender? Quanto a mim, a resposta passa essencialmente pela avaliação da sua condição física. A ser verdade que tem um problema crónico nas costas não faz sentido manter. Nessas situações, o tratamento apenas vai disfarçando o problema, mas não resolve. E o jogador acaba por nunca se aproximar do nível necessário para dar o contributo esperado à equipa. Temos um exemplo recente, o Júlio César da última época. Caso haja a convicção por parte dos responsáveis clínicos que a sua lesão pode ser definitivamente debelada, então justifica-se um esforço por manter. Seja como for, não é caso para dramas. 

Agora, a única coisa que interessa é ganharmos amanhã ao Fenerbahçe, de preferência sem nenhum golo sofrido. Vamos a isto, BENFICA!!

4 comentários:

  1. Eu não tinha pensado no Alfa como titular. Entrando um pouco na cabeça do Rui Vitória, acho que é o Zivkovic que jogará na esquerda e o resto nada de novo, com Fejsa, Gedson, Pizzi, Salvio e Ferreyra. Agora, teve um jogo que gostei muito de ver o Alfa no meio campo mas junto com o Samaris, contra o Dortmund, acho eu. Na defesa, contra o Lyon, vi o Jardel com muitas dificuldades, com falta de pernas mesmo para acompanhar os extremos deles. Tem de haver um cuidado nesse lado esquerdo porque o Grimaldo ataca muito e precisa ser protegido, assim tipo o Marcelo no Real Madrid que vai à frente com a garantia de que o Casemiro fica nas suas costas de olho.
    Enfim, vamos a eles então!

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    1. Sim, é mais provável que o Rui Vitória mantenha essa estrutura que referes. Mas gostava de ver o meio campo que proponho.

      Acho que com o Lyon toda a equipa acusou algum desgaste, não só o Jardel. Não conseguimos fazer aquela pressão concertada como nos jogos anteriores e demos muito espaço entre os sectores. Talvez pelas viagens ou pelas cargas nos treinos. Importante é que hoje estejam soltos e que a equipa esteja muito coesa.

      O Grimaldo começa a ser preocupante, parece que defende cada vez pior. Obriga o Jardel e o Fejsa a saírem do centro para cobrirem a zona dele e depois fazem falta no centro. A inclusão do Alfa, a dobrar o Fejsa, pode reequilibrar essa situação.

      Vamos a eles! Limpar os turcos!

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  2. Até gosto da ideia, mas mudança táctica em dia de jogo?

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    1. É uma mudança ligeira. Se este plano tivesse sido trabalhado na última semana acho que dava para manter as rotinas e provocar alguma surpresa. No fundo estávamos só a trocar um extremo clássico (Cervi) por um falso extremo (Pizzi).

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