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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A CLASSE FAZ A DIFERENÇA





A Família Benfiquista começa a época da melhor forma, com o Capitão Luisão a levantar mais uma Taça! 

E vão 17 troféus conquistados por este lendário jogador ao serviço do SLB. Não ficará por aqui.

O jogo foi espectacular, no mais puro sentido do termo. Muitos lances de perigo com ocasiões claras de golo para ambos os lados, muita intensidade, alguns erros e três belíssimos golos só ao alcance de executantes de classe diferenciada. 
De facto, foi essa classe na finalização que fez a grande diferença no resultado, já que no jogo jogado houve bastante equilíbrio com ambas as equipas a alternarem períodos de supremacia com períodos de algum descontrolo táctico.

O Benfica entrou fortíssimo. Na primeira vintena de minutos assistimos a uma sucessão de ataques avassaladores envolvendo muitos elementos e colocando enormes dificuldades aos bracarenses. Vários jogadores surgiram em situações de finalização; André Horta, Nelson Semedo, Cervi e Jonas. Nesta fase construímos belas jogadas, nomeadamente pelo corredor esquerdo, com excelentes combinações entre Grimaldo e Cervi. Foi numa destas que surge o golo.

É muito animador que o primeiro golo do jogo e da época tenha sido marcado por um dos reforços, precisamente aquele que tem a difícil tarefa de substituir o mágico Gaitán. Aliás, o slalom empreendido pelo "boneco diabólico" até faz lembrar o seu antecessor, não faz?

Cerca dos 30 minutos da primeira parte, Peseiro alterou a estratégia e a disposição táctica do Sporting de Braga, que passou então a pressionar mais alto, com Rafa no centro de ataque, próximo de StojiljkovicEsta alteração surtiu efeito, pois passámos a ter muitas dificuldades em sair a jogar de forma controlada, cometemos erros e concedemos oportunidades de golo ao adversário. 

Demasiadas oportunidades. Não fora Júlio César um imperador das balizas, juntamente com a falta de acerto dos avançados do Braga no momento de concluir as perigosas oportunidades que criaram, e mais depressa se teria chegado ao um-igual do que ao dois-zero. 
Mais do que por erros individuais dos nossos defesas, julgo que o perigo criado pelos minhotos se deveu à dificuldade de filtrar o jogo no nosso meio-campo, permitindo que os avançados contrários se apresentassem muitas vezes em situação vantajosa perante o nosso último reduto. Cometemos vários erros não-forçados, com perdas de bola em passes simples para trás e para o lado, não foi André Horta?

Alguns minutos após o falhanço clamoroso da mais clara oportunidade de golo do Braga, Jonas abre o livro: pica a bola sobre o seu marcador, entrega-a a Pizzi que numa bela assistência a devolve ao brasileiro. Na cara do golo, Jonas não facilitou. Classe pura!

O dois-zero quase mata o jogo. A entrada de Samaris ajudou-nos a controlar o meio-campo. Salvio ainda entrou a tempo de ser decisivo no terceiro, com Pizzi a fechar a contagem com um golo...olímpico!

Em resumo, pela positiva:
- Grande capacidade ofensiva, mormente na primeira parte, ataques variados com muita gente envolvida e várias ocasiões de golo.
- Classe superior de vários jogadores, bem patente nos três golos marcados.

E pela negativa:
- Dificuldades em sair sob pressão.
- Demasiadas oportunidades perigosas concedidas, essencialmente por falta de capacidade de conter o jogo adversário no meio-campo.


Esta já cá canta! Agora é carregar baterias para entrarmos bem na prova principal.
Tondela-Benfica. Sábado às 20h30.

Carrega BENFICA! Rumo ao 36!







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