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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

sexta-feira, 4 de maio de 2018

PARECE O FIM DO MUNDO! MAS NÃO, É SÓ O FIM DA NOSSA MELHOR SÉRIE DE SEMPRE.


É por estas e por outras que cada vez gosto mais do Benfica e de ser Benfiquista! A exigência é tanta, a ambição é tão grande, que falhar um campeonato em cinco dá azo a profunda depressão colectiva! É fantástico! É excessivo! É esmagador! Até faz com que um sabujo oportunista como o Rui Gomes da Silva sinta que está na hora de sair da toca...

VER A FLORESTA
Depois de cinco tricampeonatos conquistados entre as décadas de 30 e 70 do século passado, conseguimos finalmente bater o nosso "recorde pessoal" com a obtenção do Tetra 2014 - 2017. Neste período, vencemos doze dos dezasseis títulos disputados em Portugal e marcámos presença regular no top 10 do ranking da UEFA. A par do sucesso desportivo, temos assistido a uma enorme recuperação da situação económica do Clube/SAD, sendo também tetracampeões nos resultados financeiros. Simultaneamente, estão a ser lançadas obras de ampliação do nosso centro de estágio e um novo centro de alto rendimento para diversas modalidades. Ninguém pára o Benfica!

O ADIAR DA PROMESSA
Claro que fiquei muito desapontado com a derrota em casa com o Tondela e o adeus definitivo ao título. Nem é tanto pelo Penta, eu queria mesmo era ser Hexa! Depois de termos batido o nosso "recorde pessoal", tínhamos que aproveitar a oportunidade para estabelecermos um novo "recorde nacional". Bem sei que será difícil acreditarem, mas desde o início da primeira época do Tetra (Agosto de 2013) que me convenci que só parávamos no Hexa. O meu raciocínio era simples: Já tínhamos sido várias vezes tricampeões. O Sporting já tinha sido tetra. O Porto já tinha sido penta. Estava na altura de alguém ser hexacampeão e esse alguém só podíamos ser nós! Não foi desta, será na próxima.

PRINCIPAIS CAUSAS
Identifico causas de ordem externa e causas de ordem interna para termos falhado o objectivo este ano. Teremos tempo de aprofundá-las após o fecho da época. Por agora, destaco apenas uma de cada. 

Externamente, a nojenta campanha movida pelo clube da máfia, adjuvado pelo clube dos palhaços do Lumiar, teve sucesso no seu principal objectivo - o condicionamento dos árbitros contra nós. Amedrontados, corruptos ou simplesmente anti-benfiquistas primários, foi vê-los a roubarem-nos pontos e a entregá-los aos nossos concorrentes, à descarada. (Não lhes chamo rivais pois sou de um Clube que nunca encontrou rival neste nosso Portugal). 

Internamente, a opção passou por aforrar uma vasta soma de dinheiro por via de um saldo de transferências na casa dos 120 milhões de euros. Genericamente, entendo e concordo com esta opção. Muito em breve veremos os dividendos desta medida, nomeadamente no aumento da capacidade salarial e, consequentemente, no prolongamento do tempo de permanência de alguns dos melhores jogadores. 

Contudo, considero que houve uma - especialmente uma - situação na construção do plantel que não foi devidamente salvaguardada e que se revelou fatal. Refiro-me ao titular da nossa baliza. Não podia ser um Júlio César com problemas nas costas, nem um promissor mas imberbe Svilar, nem um apenas razoável Varela. Com a baliza não se brinca e ao Benfica não basta um guarda-redes bom, tem de ser excelente. Veja-se que não é por acaso que nunca fomos campeões com o Artur a titular. Precisámos do Oblak, do Júlio César (em forma) e do Ederson para selarmos o Tetra. Fartei-me de falar nisto em Julho/Agosto e novamente em Janeiro, na esperança de que quem de direito me ouvisse... 

O QUASE
Em relação às restantes posições, não alinho nada no discurso típico destas ocasiões, de que nada presta e ninguém se aproveita. Muito pelo contrário! Chegámos a praticar o melhor futebol que se viu esta época em Portugal e obtivemos a maior série de vitórias consecutivas na Liga. Infelizmente, não o conseguimos fazer durante o tempo suficiente para ganharmos uma vantagem confortável. Apesar de tudo, a cinco jornadas do fim, encontrávamo-nos no primeiro lugar e tínhamos a vantagem teórica de disputar em casa o 'jogo do título'. Com um árbitro honesto, teríamos muito provavelmente empatado esse jogo e mantido o primeiro lugar. Mas era jogo para ganhar! E para ganhar tínhamos que ter jogado melhor.

O DÉRBI
Nunca o segundo lugar constituiu ou constituirá prémio de consolação para o Benfica. Nem o nosso sucesso se mede pelos duelos da Segunda Circular, como acontece com os lagartos. Mas o que se joga amanhã é muito mais do que o segundo lugar, é o acesso à Liga dos Campeões. E esse sim, é importantíssimo! Portanto, vamos lá sacudir a poeira dos ombros e fazer-nos à vida, que isto não é tempo para lamúrias!

BENFICA SEMPRE!!!

2 comentários:

  1. Concordo com a tua leitura sobre o guarda-redes.

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    1. Justificava-se um pequeno compromisso em relação à estratégia global. Gastar aqueles 10M€, com ordenado até 2M€. Podia ter sido o suficiente para nos dar aquela segurança que nunca tivemos. E pagava-se.

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