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Se todas as batalhas da
"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)
segunda-feira, 20 de março de 2017
VENHA DE LÁ O PLAY-OFF!
Afinal, a última curva antes da recta da meta tirou velocidade a ambos os concorrentes. Sábado à noite ficámos bastante deprimidos com o indesejado nulo do nosso Benfica, mas menos de 24 horas depois sentimo-nos revigorados pelo surpreendente empate do Porto. Sabemos que não corremos sozinhos nesta luta tão renhida, pelo que os resultados do adversário directo acabam por ser tão importantes como os nossos. Eu tinha uma esperançazita (tenho sempre) que eles podiam perder pontos, mas era só mesmo aquela esperança residual que nunca me abandona. Antes do jogo, cheguei a dar-me ao luxo de pedir um golo do João Carvalho (já agora, com assistência do Nuno Santos) e ele não fez por menos. Que belo golo, João! Obrigado!
Quanto ao nosso jogo, devo dizer que gostei bastante da primeira parte. É verdade que não criámos muitas oportunidades flagrantes, mas tivemos imensa posse de bola no meio campo do Paços e quase não os deixámos sair. As poucas vezes em que tal aconteceu, o Luisão - mais uma exibição imperial! - ou o Ederson, anularam o perigo.
Aos 9', boa recepção e bom passe do Mitro para o Jonas cruzar da esquerda com perigo para o segundo poste, onde o Salvio aparece mas falha a emenda. Aos 26' podíamos ter visto o melhor golo do campeonato, caso a bomba do Eliseu tivesse explodido dois centímetros mais abaixo! Não tivemos mais lances de grande perigo na primeira parte, apesar da boa circulação de bola e presença constante no último terço.
O Paços defendeu em bloco muito baixo, numa estratégia defensiva perfeitamente legítima, sem recorrer ao anti-jogo. Nós empurrámos os "castores" para a sua toca e não lhes demos tempo para respirar. Justificava-se o empate ao intervalo pela pouca quantidade de oportunidades, mas caso a toada se mantivesse na segunda parte, estou certo que seria apenas uma questão de tempo até facturarmos. Tem sido assim tantas vezes. Infelizmente, não se manteve a matriz do primeiro tempo e o jogo ficou mais dividido, com o Paços a disputar mais bolas no meio campo e a conseguir lançar mais ataques. Dois ou três lances de perigo moderado para cada lado (enorme defesa do Ederson, no livre) e uma derradeira oportunidade aos 95', com o cabecamento do Jonas a colocar a bola sobre a malha da baliza. Teria sabor a Tetra, se tivesse entrado...
Em termos individuais, destaco pela positiva o Luisão, o Eliseu e o Samaris. O Pizzi esteve bem na organização e soube defender-se do cartão amarelo. Por norma, não é um jogador agressivo nas tarefas defensivas. Esteve bem na contenção, condicionando a marcha do opositor com bola. O quarteto da frente esteve aquém do habitual (excepto o Salvio, que tem tido várias exibições insatisfatórias). O Cervi e o Rafa ainda conseguiram agitar as coisas, mas faltou sempre aquela afinação no último passe. A entrada do Raúl, tardia e para a esquerda, nada adiantou.
Em resumo, fizemos um jogo abaixo do necessário, sobretudo na segunda parte. Faltou-nos essencialmente algo que nem tem faltado muito: inspiração na definição dos ataques e eficácia na finalização.
Agora temos de preparar muito bem o clássico, que será uma espécie de play-off deste campeonato. Pela minha parte, vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para me apresentar na Luz no topo da minha forma, dia 1 de Abril. Sei que vou passar os próximos doze dias a acumular NERVOS. Serão transformados em ENERGIA assim que ocupar o meu lugar no Terceiro Anel!
O Benfica é a chama imensa que anima as nossas almas! A nossa voz é o orgulho de sermos Benfiquistas! Chama que Anima!
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