Páginas

Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

sábado, 11 de junho de 2016

O EURO 2016 (parte I)

Primeira ronda de quatro jogos, dois grupos apresentados. Destaca-se a alta intensidade, o equilíbrio e as boas ideias de todas as equipas. Destaque também para o artista Payet e os cânticos dos adeptos galeses.


A inclusão de vinte e quatro equipas na fase final do Euro foi, como é da praxe, muito criticada. O receio legítimo é que a qualidade futebolística baixe para níveis desinteressantes, por causa das equipas mais fracas.

Não me desagrada este alargamento. Creio que o Futebol Europeu suporta bem vinte e quatro Selecções na sua prova final. É uma oportunidade para as equipas mais fracas se aproximarem das melhores e, se calhar, vamos constatar que afinal não são assim tão fracas. Economicamente também é bom, pois geram-se mais receitas para todos: Federações, UEFA, países organizadores, patrocinadores, etc.

Não gosto de um aspecto decorrente deste número de concorrentes: a possibilidade do terceiro lugar garantir o apuramento (em quatro dos seis grupos). Percebe-se a aritmética da coisa, mas torna o "pontinho" demasiado valioso e aumenta a probabilidade de vermos equipas apenas preocupadas em não perder. Mas isto desaparece nas fases a eliminar.

No futebol que será jogado, atrevo uma previsão: vamos ver várias equipas a jogar em sistemas "híbridos". Ou seja, nem em 4-4-2 puro, nem em 4-3-3 puro, mas sim variando entre estes dois sistemas durante o jogo, com os mesmos jogadores em campo! Voltaremos a abordar este tema.

Bons jogos!





2 comentários:

  1. Gostei muito do teu artigo Miguel!

    Concordo com o alargamento, embora a questão do terceiro lugar e da forma de apuramento para a fase a eliminar pode ser um tanto ou quanto injusta, pois depende muito do grupo em que se fica inserido.

    Sobre as questões técnico/tácticas, é pela hibridez dos sistemas que será feita a evolução. Aliás, essa é uma consequência natural de quando se passa de um modelo baseado em sistemas tácticos para um modelo de jogo baseado em princípios.

    De qualquer modo, fico a aguardar por mais artigos sobre esse tema.

    ;)

    ResponderEliminar
  2. Caro PP

    Agradeço o comentário! Proponho o exercício de irmos verificando em que equipas é mais notória esta questão da flexibilidade táctica. Por enquanto, avanço com a Alemanha...

    ResponderEliminar

Partilha aqui a tua opinião