OS VIKINGS! |
Vêm aí os Quartos-de-Final e lembro-me, desde pequenino, de serem estes os jogos mais espectaculares das fases finais de Europeus e Mundiais.
Uma coisa é certa: temos aqui a verdadeira Final. A Alemanha e a Itália são, de longe, as equipas mais fortes deste Europeu e é uma pena que uma fique já por aqui. Vou manter a minha aposta na Itália, sabendo que será necessária uma super-mas-não-impossível Alemanha para derrotá-la. É jogo para ficar na História dos Europeus.
Uma França com dificuldades defensivas, mas grande potencial ofensivo conta com Payet (para mim, uma das revelações do Euro) e um inspiradíssimo Griezman, enquanto o melhor Pogba ainda não apareceu, para defrontar a sensação da prova: a Incrível Islândia! Dou ligeira vantagem à França.
A Bélgica também já mostrou ser capaz de grandes momentos ofensivos, mas por vezes a equipa parte-se e expõe-se muito. Com a Hungria, não fora o Hazard ter começado partir a loiça aos 79 min. e podiam ter tido... azar. Serão Bale, Ramsey e Allen capazes de levar o País de Gales aos céus? Eu acredito.
Quanto a Portugal, defronta um adversário teoricamente inferior, o que nos tem causado grandes dificuldades. Espero que os polacos não adoptem um jogo excessivamente defensivo. A malfadada ausência de um verdadeiro ponta-de-lança condiciona imenso o nosso jogo em ataque continuado, provoca extrema ansiedade e origina desequilíbrios defensivos. As nossas hipóteses de sucesso serão tanto maiores quanto maior for o atrevimento da Polónia.
Já repararam que nem se tem falado de arbitragens? Grande nível, até ver.
E agora algo muito mais importante: os nossos tricampeões regressaram ontem ao trabalho. A conta-gotas, como é próprio das grandes equipas que têm internacionais nas diversas competições em curso. Gostei muito da entrevista do nosso mister. No seu estilo habitual, com serenidade e confiança, batendo nas teclas certas. Será interessante verificar em que medida conseguiremos tirar partido desta ser a sua segunda época ao comando do Glorioso. Com a maioria dos jogadores já habituados à sua forma de trabalhar e identificados com as suas ideias, será possível queimar etapas nesta fase inicial. O programa de estágio e o calendário dos jogos de preparação também estão mais adequados a um início de época condizente com os nossos objectivos desportivos.
Uma nota: se conquistarmos a Supertaça, Rui Vitória alcançará o terceiro título no seu primeiro ano de Benfica.
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