A derrota de ontem frente ao Nápoles deixa-nos com reduzida margem de erro, mas continua tudo em aberto com vista ao apuramento para os oitavos de final. É imperioso fazermos pelo menos quatro pontos no duplo confronto com os ucranianos e seria bom que os turcos não pontuassem com os italianos.
Quanto ao jogo em si, ficou provado que este Nápoles é de facto uma bela equipa que certamente fará uma grande época no campeonato italiano e na Liga dos Campeões.
Ficou também mais uma vez provado que a este nível os erros e os desperdícios custam muito caro.
Na primeira parte conseguimos quase sempre condicionar o jogo dos anfitriões, tivemos posse de bola e criámos as primeiras e melhores oportunidades. Infelizmente, voltámos a sofrer um golo de canto, devido a um mau posicionamento/desatenção, neste caso do Fejsa.
Ao intervalo, o resultado não espelhava o equilíbrio verificado nos primeiros 45 minutos e o nosso desempenho permitia acalentar esperanças para a segunda parte.
Claro que agora será fácil criticar o Rui Vitória pelas alterações introduzidas na equipa. Mas essas críticas são simplistas e injustas.
Pelo contrário, a forma como decorreu a primeira parte valida o plano de jogo definido.
Após o recomeço, vivemos os piores oito minutos da história recente do Benfica, com três golos encaixados por desatenção e erros individuais. Felizmente, ainda conseguimos marcar dois golos, o que minimiza os danos morais desta derrota. E gostei de ver a forma como a equipa não se desconjuntou completamente após aqueles três golos de rajada.
A melhor notícia da noite foi o empate entre o Besiktas e o Dinamo de Kiev.
A titularidade versus rotatividade na baliza é uma questão muito sensível. A actuação de ontem do Júlio César deverá facilitar a escolha do mister para os próximos jogos.
Em todo o caso, é importante que a derrota de Nápoles fique em Nápoles.
Agora o que interessa é ganhar ao Feirense, domingo na Luz!
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