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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

domingo, 30 de outubro de 2016

BELA JORNADA (II)

via: supersporting.net



Belas jornadas estas em que ganhamos pontos em três campos!

Sabia que ia repetir este título (20/09/2016) ao longo da época, mas não contava que fosse já! O nosso foco, o nosso interesse, a paixão que nos move é o sucesso do Benfica. Mas sabemos que não corremos sozinhos pelo objectivo de conquistar este campeonato. Importa por isso, de vez em quando, analisarmos a situação dos nossos adversários directos e perspectivarmos um possível futuro próximo. Este parece-me um excelente momento para o fazermos!

O Sporting, com três empates consecutivos no campeonato, está em fase de pré-guerra civil. Seguir-se-á um período de guerra civil. Mais um a juntar aos inúmeros dos últimos trinta anos.  

Futebolisticamente, continuo a considerar Jorge Jesus um treinador genial. Como é comum nos génios tem os seus desequilíbrios e o seu maior talvez seja precisamente aquilo de que se queixa na foto acima. Para além disso, tem dificuldade em adaptar-se às circunstâncias e procura sempre impor a sua ideia, mesmo que não tenha meios para tal.
É inconcebível que o nível de jogo de um candidato ao título caia para níveis tão desinteressantes devido à ausência de um único jogador, como acontece no Sporting sem Adrien. Isto demonstra a incapacidade do clube na construção do plantel para 2016/2017 e a incapacidade do Jesus usar limões para fazer limonadas.

Em termos anímico-sociais, julgo chegado o momento do presidente e seus inácios colherem as tempestades produzidas pelos ventos que têm semeado, sobretudo nos últimos dois anos. A estratégia do vai-ou-racha é assim: não foi, rachou! A contestação interna subirá de tom e acentuará divisões até agora silenciadas pela expectativa de vitórias. E teremos nova guerra civil no Sporting.
Isto é o que eu preconizo e, sinceramente, o que desejo que aconteça. 


O Porto continua à procura de si próprio, a vários níveis.
Tem qualidade no plantel, embora com desequilíbrios e lacunas graves. Tem um treinador cujo trabalho no Rio Ave me agradou, mas que procura ainda a sua afirmação na alta roda. 

O Nuno Espírito Santo encontrou a fórmula certa no ataque com uma bela dupla de talentosos jovens portugueses. Falta-lhe encontrar a melhor forma da equipa os servir.

Dispõe de cinco ou seis médios-centro de qualidade que, teoricamente, deveriam ocupar apenas duas posições, pois a ideia é jogar em 4-4-2. No entanto, devido à falta de extremos de qualidade no plantel, NES opta por deslocar dois dos seus melhores médios para as alas, Otávio e Oliver. 

A tendência é que o jogo se torne demasiado previsível e afunilado, deixando as faixas apenas para os defesas laterais que, sozinhos, se tornam presas fáceis. A tentação de recorrer ao jogo directo é uma prova da falta de criatividade, velocidade e entrosamento do jogo do Porto.

Na defesa não há um central de elevada qualidade, o que necessariamente terá custos elevados na segurança defensiva. 

Julgo que o percurso do Porto terá altos e baixos ao longo desta temporada, como é comum numa equipa/clube que procura reencontrar-se. A ver vamos se haverá paciência para manter o treinador ou se decidirão começar do zero. Outra vez.

Quanto a nós, meus caros, só temos que continuar a fazer o que já aprendemos há algum tempo: Foco total no próximo jogo. Sempre!

Saudações Benfiquistas!







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