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Belas jornadas estas em que ganhamos pontos em três campos!
Sabia que ia repetir este título (20/09/2016) ao longo da época, mas não contava que fosse já! O nosso foco, o nosso interesse, a paixão que nos move é o sucesso do Benfica. Mas sabemos que não corremos sozinhos pelo objectivo de conquistar este campeonato. Importa por isso, de vez em quando, analisarmos a situação dos nossos adversários directos e perspectivarmos um possível futuro próximo. Este parece-me um excelente momento para o fazermos!
O Sporting, com três empates consecutivos no campeonato, está em fase de pré-guerra civil. Seguir-se-á um período de guerra civil. Mais um a juntar aos inúmeros dos últimos trinta anos.
Futebolisticamente, continuo a considerar Jorge Jesus um treinador genial. Como é comum nos génios tem os seus desequilíbrios e o seu maior talvez seja precisamente aquilo de que se queixa na foto acima. Para além disso, tem dificuldade em adaptar-se às circunstâncias e procura sempre impor a sua ideia, mesmo que não tenha meios para tal.
É inconcebível que o nível de jogo de um candidato ao título caia para níveis tão desinteressantes devido à ausência de um único jogador, como acontece no Sporting sem Adrien. Isto demonstra a incapacidade do clube na construção do plantel para 2016/2017 e a incapacidade do Jesus usar limões para fazer limonadas.
Em termos anímico-sociais, julgo chegado o momento do presidente e seus inácios colherem as tempestades produzidas pelos ventos que têm semeado, sobretudo nos últimos dois anos. A estratégia do vai-ou-racha é assim: não foi, rachou! A contestação interna subirá de tom e acentuará divisões até agora silenciadas pela expectativa de vitórias. E teremos nova guerra civil no Sporting.
Isto é o que eu preconizo e, sinceramente, o que desejo que aconteça.
O Porto continua à procura de si próprio, a vários níveis.
Tem qualidade no plantel, embora com desequilíbrios e lacunas graves. Tem um treinador cujo trabalho no Rio Ave me agradou, mas que procura ainda a sua afirmação na alta roda.
O Nuno Espírito Santo encontrou a fórmula certa no ataque com uma bela dupla de talentosos jovens portugueses. Falta-lhe encontrar a melhor forma da equipa os servir.
Dispõe de cinco ou seis médios-centro de qualidade que, teoricamente, deveriam ocupar apenas duas posições, pois a ideia é jogar em 4-4-2. No entanto, devido à falta de extremos de qualidade no plantel, NES opta por deslocar dois dos seus melhores médios para as alas, Otávio e Oliver.
A tendência é que o jogo se torne demasiado previsível e afunilado, deixando as faixas apenas para os defesas laterais que, sozinhos, se tornam presas fáceis. A tentação de recorrer ao jogo directo é uma prova da falta de criatividade, velocidade e entrosamento do jogo do Porto.
Na defesa não há um central de elevada qualidade, o que necessariamente terá custos elevados na segurança defensiva.
Julgo que o percurso do Porto terá altos e baixos ao longo desta temporada, como é comum numa equipa/clube que procura reencontrar-se. A ver vamos se haverá paciência para manter o treinador ou se decidirão começar do zero. Outra vez.
Quanto a nós, meus caros, só temos que continuar a fazer o que já aprendemos há algum tempo: Foco total no próximo jogo. Sempre!
Saudações Benfiquistas!
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