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"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

ALIMENTAR O SONHO





Haverá Benfiquista que não sonhe ver o Benfica Campeão Europeu?! 
Entre 2020 e 2025 seremos Campeões Europeus. Eu acredito! Para que o sonho se transforme em objectivo e o objectivo seja alcançado temos de continuar a evoluir a nível económico e a nível desportivo. 

Temos consciência que actualmente estamos alguns furos abaixo dos crónicos candidatos. Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique e um ou outro alternadamente apresentam argumentos mais sólidos que o Benfica. Isto não torna impossível a nossa vitória no imediato, mas aceitemos que é bastante improvável.

A minha convicção é que nos próximos anos acontecerão algumas coisas que nos permitirão chegar ao nível de desempenho dos melhores. Será uma evolução consistente, com presenças cada vez mais frequentes em fases adiantadas da prova. Seremos então tão candidatos quanto os candidatos mais fortes. Até que, finalmente, conquistaremos a "orelhuda"!

Em termos económicos é virtualmente impossível que o nosso orçamento possa ser triplicado ou quadruplicado por forma a chegar ao nível dos maiores, dada a exiguidade do mercado nacional. Ainda assim, beneficiaremos em breve duma situação financeira mais confortável. Levamos três anos seguidos a dar lucro e continuaremos a aumentar as receitas. 

Há pouco tempo, vendíamos por 15M jogadores com poucos minutos de primeira equipa. Actualmente, vendemos por 30M jogadores com uma ou duas épocas no plantel principal. Em breve, venderemos por 50M jogadores com três temporadas na Luz. 

Os custos com ordenados serão contidos ou até reduzidos com a utilização de cada vez mais jogadores da nossa formação e da prospecção. Isto será conseguido sem perdermos qualidade no plantel, graças a uma das melhores Escolas de Futebol do mundo e uma prospecção por excelência de baixo custo. É claro que estes jogadores terão de continuar a ser enquadrados num plantel com elementos de categoria comprovada e experiência acumulada. Desenvolvi esta ideia com mais pormenor em O Benfica e a Champions.

Mesmo que beneficiemos duma situação económica mais favorável, a aproximação do Benfica aos crónicos candidatos a vencer a Champions será feita essencialmente pela vertente desportiva. Ou seja, temos de conseguir fazer o mesmo com menos. A nosso favor temos o talento dos nossos treinadores e jogadores. A chave é o difícil equilíbrio entre a necessidade de vender e a necessidade de manter.

A nível interno, recuperámos a hegemonia de décadas anteriores. Estamos prestes a chegar a um nível em que esta não será posta em causa por uma época menos conseguida. Mais uma razão para alcançarmos o Tetra!

A nível externo, galgámos degraus no ranking da UEFA ao longo dos últimos anos. É fundamental que continuemos a reforçar o nosso estatuto europeu. Neste sentido, o apuramento na fase de grupos da Champions reveste-se de carácter obrigatório. Já o conseguimos, pela primeira vez este ano, em duas épocas consecutivas. Em 2016 chegámos aos Quartos-de-Final pela segunda vez em cinco anos. Em 2012 fomos roubadíssimos nos dois jogos com o Chelsea, podíamos ter chegado às Meias. O ano passado, não obstante a luta que demos, o Bayern foi superior. Temos de nos habituar a chegar aos Quartos-de Final, alguma vez havemos de passar.

Frente ao Borussia de Dortmund temos uma eliminatória difícil mas não impossível. Eu diria 50/50. Está ao nosso alcance continuarmos a alimentar o sonho! Nós nas bancadas temos de garantir que a nossa equipa tira partido do factor casa. Já sabemos que na Alemanha os adeptos deles assim farão.


A minha proposta para o nosso Onze, para ganharmos 1-0:



Tão importante como fazermos pelo menos um golo, será não sofrermos nenhum.

Parece-me que será melhor começarmos com o bloco curto e um pouco mais baixo que o habitual para dificultarmos a exploração da profundidade pelo Aubameyang, um dos pontos mais fortes do adversário. Ao invés, utilizaríamos dois avançados super velozes, fortes na pressão e a condicionar o jogo deles. 

Depois, conforme o que o jogo pedisse, teríamos Carrillo, Jonas e Mitro no banco. Ou Samaris e André Almeida.




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