E pronto! A mini-crise que nos afectou na segunda quinzena de Janeiro parece ter sido ultrapassada. Nestes dois últimos confrontos a equipa já se apresentou mais solta e próxima do que tem sido habitual, sendo que ontem com o Arouca, fizemos mesmo um belo jogo. Poderá aquela quebra de forma ter sido consequência de um plano de treinos mais carregado, com o objectivo de preparar a equipa para o que aí vem?
O que não há meio de passar é a tendência dos árbitros decidirem sempre contra nós em lances de dúvida, e até em lances sem sombra de dúvida. Puta que os pariu!
A nossa primeira parte do jogo com o Arouca foi uma demonstração de várias qualidades que muito aprecio no Benfica de Rui Vitória: grande variação do jogo ofensivo, com penetrações pelos três corredores, ora em tabelinhas ora explorando a profundidade; trocas constantes dos extremos, o que nos permite jogar ora com dois extremos verdadeiros ora com dois extremos falsos; e pressão alta com excelente reacção à perda de bola.
A nossa segunda parte do jogo com o Arouca foi uma demonstração de outras qualidades que também muito aprecio no Benfica de Rui Vitória: a solidariedade e o espírito de corpo; a maturidade competitiva e a frieza com que a equipa lida com as adversidades; e a confirmação da quantidade de soluções de qualidade de que dispomos neste plantel.
Desenvolvemos belas jogadas e marcámos três belos golos, cada um mais bonito que o anterior. Assistimos à crescente afirmação do enorme talento sérvio chamado Zivkovic e vimos o Carrillo fazer o seu melhor jogo de águia ao peito. Confirmámos a importância de utilizar um lateral esquerdo esquerdino, a veia goleadora do Mitroglou e a classe do Jonas e do Pizzi. E ainda deu para vermos o nosso Capitão a dar show de bola com aquele nó cego já perto do fim. Que maravilha!
Agora estamos prontos para mais uma jogatana de Champions! Venham de lá os alemães!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Partilha aqui a tua opinião