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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 10 de abril de 2017

FALTAM SEIS!




Jogo sofrido com final feliz. A primeira das sete  finais foi ultrapassada com sucesso, apesar das dificuldades. O melhor do nosso jogo de ontem com o Moreirense foi mesmo o resultado, que nos permite manter o primeiro lugar faltando agora menos uma jornada para o fim. É inegável que a nossa exibição foi fraquinha e acabámos por ter a sorte do jogo, pois não faltaram ocasiões para o Moreirense marcar. 

Compreendo que nem sempre seja possível jogarmos com a qualidade que sabemos que a nossa equipa tem. Porque os campos são apertados, porque os adversários lutam muito, porque nem sempre os artistas estão inspirados... e porque o futebol é mesmo assim. Mas no jogo de ontem, pior do que os golos que não marcámos e as ocasiões que não criámos, foi a quantidade de oportunidades que concedemos ao Moreirense! Acho que a pressão descoordenada da nossa linha da frente é uma das principais causas do volume de jogo que permitimos ao adversário. Só por manifesta falta de classe na finalização dos jogadores do Moreirense não sofremos um ou dois golos que, a terem acontecido, muito provavelmente nos teriam arredado do primeiro lugar. Mas pronto, este já está! Agora temos de subir de nível para não ficarmos tão expostos à sorte e à falta de pontaria dos adversários nos próximos jogos.

Do Onze escalado, regista-se com agrado o regresso do Grimaldo e do Fejsa aos jogos da Liga. Não estão ainda no seu melhor, mas o jogo de ontem terá servido para ganharem pedalada para os que se seguem. Há no entanto uma questão que me deixou intrigado: Se era suposto o nosso extremo-direito explorar tantas vezes o corredor central, não teria sido preferível utilizar o Zivkovic ou o Carrillo de início? Qualquer um destes dois é mais esclarecido e mais criativo do que o Salvio no jogo interior. A vantagem comparativa do argentino é precisamente no jogo exterior, nas acções clássicas do extremo que corre pela linha lateral. Também me pareceu que o Jonas esteve demasiado tempo em jogo, considerando a pouca produção que teve. Por outro lado, sabemos que a qualquer momento pode ter um lance de génio e fazer a diferença. Mas ficámos bem mais fortes com sua saída e a entrada do Samaris.

Quanto ao árbitro, é verdade que o Luisão podia ter visto vermelho naquela entrada sobre o Boateng, mas o Tiago Martins também podia ter mostrado vários amarelos e segundos amarelos aos jogadores do Moreirense.

Faltam quatro dias para a próxima final. Que seja uma Sexta-Feira Santa...Diabólica. No Inferno da Luz!




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