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Se todas as batalhas da
"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)
sábado, 9 de setembro de 2017
Safámos a onça!
Ontem vi coisas na nossa equipa a que não estou habituado e espero não voltar a ver tão depressa. Excesso de confiança, facilitismo e a crença que o jogo se podia resolver com pouco esforço. Foi essa a atitude geral na primeira parte e depois foi necessário um esforço acrescido e pouco esclarecido na segunda.
A primeira explicação que me vem à mente para um jogo tão abaixo do normal - terá sido dos mais fracos dos últimos tempos, comparável talvez ao do Bonfim num momento muito difícil da última época - é a proximidade do jogo da Liga dos Campeões. Juntamente com a pouca cotação do Portimonense e algum desgaste pelas idas às selecções, a enorme expectativa gerada nos jogadores pela proximidade da Champions terá desviado a energia necessária para este jogo. Mas é uma explicação inaceitável, o Penta não pode deixar de ser o foco em cada jogo do campeonato!
PRIMEIRA PARTE FRAQUINHA
Foi frequente vermos o portador da bola a abrir os braços por não ter opções de passe, porque os colegas não se desmarcavam. Foi frequente vermos os nossos jogadores a abusarem da confiança na sua capacidade técnica, esquecendo-se de correr tanto ou mais que os adversários. Foi inadmissível a quantidade de duelos perdidos, no choque e na corrida. Foram muitas as manifestações de desconcentração, como erros básicos no passe e na recepção. Na primeira parte valeu-nos o Luisão, o único que parecia levar o jogo a sério.
SEGUNDA PARTE NERVOSA
Sofrer o golo cedo no reatamento foi o melhor tónico que podíamos ter. E a entrada do Salvio também trouxe mais energia, que nos permitiu empatar logo a seguir. Ganhámos qualidade na construção com a entrada do Filipe Augusto aos 62' - belos passes longos a mudar de flanco! - e ainda mais acutilância com a entrada do Raúl aos 72'. Nesta altura, jogávamos com Samaris a central (ontem não foi um bom exemplo, mas acredito nesta solução), o Zivkovic a lateral-esquerdo, e Jonas, Seferovic e Raúl na frente! Não se pode acusar o mister de não ter arriscado...
Não obstante a clara mudança de atitude, a segunda parte mostrou-nos uma equipa nervosa, precipitada e desligada. Jogávamos aos repelões e sentia-se que só num lance individual ou de bola parada podíamos chegar à vantagem. Acabou por ser com um golo espectacular do improvável André Almeida, num lance em que me pareceu que quis cruzar mas que ele garante ter sido intencional. Bem haja! Ainda restaram quinze minutos de sofrimento e um golo bem anulado ao Portimonense pelo vídeo-árbitro aos 88'.
Enfim, safámos a onça e sacámos os três pontos, que é o principal. Não gostei que a equipa tivesse feito poupança de energia para o jogo com o CSKA (se é que foi isso que aconteceu), mas pelo menos que tiremos os dividendos terça-feira e entremos na Liga dos Campeões a vencer!
O Benfica é a chama imensa que anima as nossas almas! A nossa voz é o orgulho de sermos Benfiquistas! Chama que Anima!
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