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"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

VÊM AÍ OS RUSSOS






















Recebemos amanhã o CSKA de Moscovo na jornada inaugural da Liga dos Campeões 2017/2018. Os russos têm uma equipa experiente com muitos jogadores da selecção e habituados a estas andanças. Mas nós temos mais argumentos e, se jogarmos próximo do que somos capazes, havemos de vencer.

O sorteio dos grupos foi... assim-assim. Beneficiámos da protecção de pertencermos ao pote 1, mas sabíamos que do pote 2 só podia vir tubarão (excepto o Sevilha). Veio o Manchester United. No pote 3 o brinde era o Anderlecht, mas não se pode dizer que nos tenha saído a fava. Nápoles, Olympiakos, Tottenham ou Liverpool seriam adversários teoricamente bem mais difíceis que o Basileia. Já no pote 4, não tivemos grande sorte. Pior que os russos, só os alemães do Leipzig.

Temos que nos habituar a considerar que o objectivo mínimo do Benfica europeu é o apuramento na fase de grupos. Este grupo permite-nos encarar com razoável optimismo a possibilidade de alcançarmos este objectivo pela terceira época consecutiva. Também sabemos que chegando aos oitavos-de-final ficamos muito dependentes do sorteio. Mas se lá chegarmos com frequência, algumas vezes havemos de passar.

O alinhamento dos jogos no nosso grupo deu-nos a ligeira vantagem de começarmos e terminarmos em casa, defrontando precisamente aqueles que serão, em princípio, os nossos adversários directos pelo apuramento: russos e suíços. Como tal, a vitória sobre o CSKA na Luz assume carácter de obrigatoriedade.

O CSKA tem dois jogadores que aprecio bastante: o GR Akinfeev (em tempos pensei que poderia vir a pertencer ao Top 3 mundial); e o médio criativo Dzagoev (tem muita qualidade, mas desempenhos inconstantes). Os defesas são muito experientes, talvez experientes "demais", como os irmãos Berezutskiy (35 anos) e Ignashevich (38 anos). Uma das nossas armas para amanhã poderá ser uma forte pressão sobre a linha defensiva russa, explorando alguma lentidão e falta de agilidade dos defesas.

Estou certo que a atitude e energia da nossa equipa neste jogo será muito diferente, para melhor, do que perante o Portimonense. Por muito que não se queira, não há jogador que não sinta uma adrenalina especial num jogo de Champions. E é humanamente impossível manter exactamente o mesmo registo ao longo de cinquenta jogos numa época. O que é importante é que o nível "mínimo" não deixe de ser elevado. Bom, mas o jogo do Portimonense já lá vai. Terá sido um epifenómeno...

Avancemos então para o Onze do Benfica para amanhã. Proponho o seguinte:


Com o Júlio César em condições, opto pela sua segurança e experiência.

O Grimaldo já está apto, mas a a paragem foi prolongada. Mantenho o Eliseu.

O Samaris fez um mau jogo sexta-feira, mas costuma melhorar quando faz vários jogos consecutivos.

A ala esquerda está a precisar de "sangue novo". Dou esta oportunidade ao Rafa. O Salvio faz a diferença em velocidade e intensidade, este é jogo para ele.

Uma frente de ataque pressionante e com muita mobilidade. O Jonas saiu tocado no último jogo, convém não abusar.



Assim, no banco teríamos jogadores com capacidade para entrar e ajudar a equipa, conforme o "andar da carruagem". Nomeadamente, Grimaldo, Felipe Augusto, Cervi, Jonas e Gabigol. 

Bora lá BENFICA!! Ganhar! Ganhar!

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