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Se todas as batalhas da

"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)

domingo, 14 de janeiro de 2018

FORTALECIDOS NA PEDREIRA




A brilhante vitória do Benfica na Pedreira reforça a candidatura do Tetracampeão à conquista do Pentacampeonato. 

Conforme tenho vindo a afirmar ao longo das últimas semanas, o Benfica 2017/2018 já encontrou o seu rumo. Estamos agora prestes a entrar em velocidade cruzeiro, que será atingida quando conseguirmos completar uma série de seis ou sete vitórias consecutivas. Acredito firmemente que faremos uma segunda volta bastante melhor que os outros concorrentes. (Não lhes chamo rivais, pois sou de um Clube que nunca encontrou rival neste nosso Portugal). Acredito cada vez mais que seremos novamente Campeões!

Bem sei que precisamos não apenas de fazer uma segunda volta irrepreensível, mas também que ocorra um ou outro deslize de quem segue à frente. Ou, como me dizia a minha vizinha de cima há pouco, "nesta altura não é o nosso Benfica que me preocupa, é a ajuda dos árbitros aos outros dois..." Procurei tranquilizá-la, assegurando que essas ajudas não poderão durar toda a época. E não podem!



Mas voltemos ao que interessa agora; a exibição do Tetracampeão ontem à noite na Pedreira. A nossa vitória é indiscutível e resulta de uma inequívoca demonstração de superioridade a vários níveis. Desde logo, a estratégia adoptada ao longo de toda a primeira parte: 

- Pressão muito alta, iniciada logo na grande área bracarense, impedindo o adversário de construir pelo centro do terreno, limitando-o a passes longos pelas laterais. 

- Recuperação de muitas bolas em zonas altas e lançamento de ataques rápidos, como o que nos deu o primeiro golo. 

- As já habituais trocas de posições entre os extremos e os médios-interiores, a subida dos laterais, e a irrequietude do Jonas, cada vez mais confortável no seu papel de falso Nove. Ora foge da marcação e funciona como playmaker, ora aparece na zona fatal e finaliza como ninguém, como vimos no segundo golo. 

Para além dos aspectos tácticos, ou precisamente graças a estes, também pudemos comprovar a nossa superioridade em termos técnicos (concordo com a análise do Abel Ferreira neste ponto), bem patente nos três golos marcados.  O timing da assistência do Cervi no golo do Salvio, o cruzamento do André no golo do Jonas e a soberba finalização do Raúl no terceiro golo são prova disso.

Em toda a primeira parte, apenas por uma vez o Braga conseguiu criar algum frisson na nossa área - num lance ferido de ilegalidade por fora-de-jogo não assinalado ao Esgaio - com o Ricardo Horta a chegar um pouco atrasado ao cruzamento. De resto, só deu Benfica.

Logo no início da segunda podíamos ter feito o 2-0 num cabeceamento do Jardel ao poste. Na sequência deste lance ficou um penalti por assinalar a nosso favor, por carga sobre o Jonas. O Braga conseguia agora sair a jogar e acercar-se da nossa área. Seria humanamente impossível mantermos constantemente aquela pressão tão alta. Aos 62' o Ricardo Horta obriga o Varela a fazer uma grande defesa. Mas logo de seguida chegámos ao segundo numa bela jogada entre o Jonas e o André Almeida (mais um grande jogo do lateral!)



Só que o 2-0 aos  64' não mata nenhum jogo, sobretudo a jogar fora, e ainda tivemos que sofrer um pouco. Aos 74', cruzamento do Horta, má abordagem do Varela e golo do Paulinho. Era altura de tocar a unir. Baixámos as linhas e explorámos a profundidade, recorrendo ao Raúl, entretanto chamado para o lugar do Jonas. Também o Samaris (entrou aos 80', pelo Pizzi) ajudou a estancar o meio-campo e a segurar a vantagem. Ainda tivemos tempo para desesperar com um falhanço do Raúl, mas pudemos finalmente descansar com um magnífico golo do mesmo Raúl, após mais uma assistência do Cervi.

Esta foi uma vitória do colectivo, com muito mérito do mister Rui Vitória. Ainda assim, destaco quatro individualidades: o Jonas pelo golo, pelo que jogou e fez jogar. O Cervi pelas duas assistências e pela inesgotável energia a defender e a atacar. O André pela assistência e pela segurança a defender. E o omnipresente e omnipotente Fejsa pela forma com não parou de partir pedra... na Pedreira.

Seguimos assim cada vez mais fortes e mais unidos em busca do tão desejado prémio: o Penta - etapa indispensável para a conquista do absolutamente inédito Hexa!

    Puto, no final da época quero ver esse polegar bem esticado!


                             Ficha do jogo (aqui)


2 comentários:

  1. Olha, vou dizer-te uma coisa. A chama deste Benfica de 2018 anima e muito!
    Que agradável ver este jogo em Braga, a exibição do Benfica... enfim, é como disseste, foi uma vitória do colectivo. Uma brilhante vitória!

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    1. Eh eh! Pois anima! E acredito que vai ser este o nível até ao fim.

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