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Se todas as batalhas da
"SE TODAS AS BATALHAS DA HUMANIDADE SE TRAVASSEM APENAS NOS CAMPOS DE FUTEBOL, QUÃO BELAS SERIAM AS GUERRAS!" (Augusto Branco)
domingo, 15 de janeiro de 2017
A MEIO CAMINHO
Estamos a meio caminho da prova mais longa que disputamos e que constitui o principal objectivo da época. Lideramos a tabela com quatro pontos de vantagem sobre o segundo. Temos quarenta e dois pontos, fruto de treze vitórias, três empates e uma derrota.
Dependendo de como fecha o mercado de Janeiro, podemos encarar a segunda metade desta maratona com optimismo e confiança. Há vários motivos para acreditarmos que poderemos fazer uma segunda volta um pouco melhor que a primeira: o regresso do Jonas; a evolução gradual do entrosamento da equipa; a crescente influência do Rafa e do Zivkovic; e também pela lei das probabilidades... dificilmente teremos tantos jogadores lesionados durante tanto tempo como tivemos até agora.
O jogo de ontem com o Boavista é um misto de desilusão, orgulho e revolta. Desilusão pelo empate. Orgulho pela garra da equipa na recuperação. Revolta pelos erros do árbitro, todos contra nós. Um penalti a nosso favor que ficou por assinalar, três golos irregulares sofridos e uma inaceitável permissividade com o anti-jogo do Boavista.
Vamos por partes. Entrámos mal no jogo, com pouca intensidade e permitindo que o adversário respirasse e construísse alguns ataques. Mesmo assim, tivemos uma situação clara para marcar primeiro, pelo Guedes após excelente acção do Rafa, aos 12'.
Por passividade nossa, bom aproveitamento do Boavista e três golos irregulares!, - que mistura explosiva - encontramo-nos a perder três zero aos 25'.
Era fundamental marcarmos pelo menos um golo até ao intervalo para nos mantermos no jogo. Conseguimos. Pelo Mitroglou. Que devia ter entrado de início, mister!
Depois, era fundamental marcar cedo na segunda parte. Conseguimos. Com uma acção decisiva do Cervi, que entrou para lateral esquerdo ofensivo. Algo que já há algum tempo tínhamos sugerido que se experimentasse, para estas situações. Seguramente tem sido treinado.
E conseguimos chegar ao empate. Pela terceira vez nesta recuperação, é o jogador que sai do banco, agora Zivkovic, que dá o golo ao Benfica. Restavam ainda vinte e cinco minutos para chegarmos à vitória. Não nos faltou empenho, mas infelizmente faltou-nos energia e discernimento. Não fora o enorme Ederson e ainda teria sido pior.
Ficámos a meio caminho entre uma desgraça e uma reviravolta épica.
Este empate significa dois pontos perdidos. Mas apenas isso. Não perdemos a união em torno da equipa. Não perdemos confiança nem concentração para o próximo jogo. Não podemos.
Moral da história:
1. Não podemos entrar nos jogos a dormir.
2. Temos de encontrar forma de impedir que a choradeira dos falhados condicione os árbitros contra nós.
3. Temos de ser mais fortes e marcar mais golos, para nos pormos a salvo no caso de não termos sucesso no ponto 2.
O Benfica é a chama imensa que anima as nossas almas! A nossa voz é o orgulho de sermos Benfiquistas! Chama que Anima!
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